Lista de Reuniões e Conferências
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Jornadas SIPA 2013: A Experiência Documental em Arquitetura e Urbanismo
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2013-10-10
, Anfiteatro 3 da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Lisboa
, Evento organizado pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana com o apoio do Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
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As Jornadas SIPA 2013 têm por objetivo dar a conhecer, pôr em perspetiva e promover o debate em torno das experiências documentais de diferentes tipos de agentes em diversos contextos funcionais, a saber: Gestão de arquivos, coleções e espólios; Registo e inventariação de património; Projeto e obra; Investigação histórica.
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Título do evento
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A Experiência Documental em Arquitetura e Urbanismo
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Âmbito do evento
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Jornadas SIPA 2013
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Dias e horas
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10 e 11 de outubro de 2013 | 09:00 horas
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Local
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Anfiteatro 3 da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em Lisboa
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Resumo
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A Arquitetura e o Urbanismo são setores de atividade onde se produz, processa, transmite e consome informação e documentação em grande quantidade e com forte conteúdo técnico-científico, artístico e tecnológico.
Uma política eficiente e eficaz de gestão dessa informação e documentação deverá promover e garantir, no curto, médio e longo prazos, o adequado ajustamento e a articulação entre, por um lado, necessidades e expectativas de produção, conservação, acesso e (re)utilização de informação e documentos por parte dos diversos agentes desses setores e, por outro, os recursos disponíveis para suportar essas funções documentais.
Estas Jornadas SIPA 2013 têm por objetivo dar a conhecer, pôr em perspetiva e promover o debate em torno das experiências documentais de diferentes tipos de agentes em diversos contextos funcionais, a saber: Gestão de arquivos, coleções e espólios; Registo e inventariação de património; Projeto e obra; Investigação histórica.
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Programa
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DIA 10 OUTUBRO
9:00 – Receção dos participantes
9:30 – Abertura da sessão
10:00 – 12:30: GESTÃO DE ARQUIVOS, COLEÇÕES E ESPÓLIOS
> Arquivos coloniais de arquitetura e urbanismo à luz do dia: o contributo do Arquivo Histórico Ultramarino/Instituto de Investigação Científica Tropical
Ana Cannas
Arquivo Histórico Ultramarino
> Espólios de arquitetura em bibliotecas: novas estratégias de gestão e disponibilização
Ana Paula Gordo
Fundação Calouste Gulbenkian
> A descoberta do património do arquiteto Porfírio Pardal Monteiro. A sua classificação e estudo como sistema dinâmico e interativo e a relação com o SIPA
João Pardal Monteiro
Pardal Monteiro Arquitetos
> A gestão de arquivos de arquitetura no contexto do SIPA - Sistema de Informação para o Património Arquitetónico
João Vieira
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana
14:00 – 18:30: REGISTO E INVENTARIAÇÃO DE PATRIMÓNIO
> O inventário do património urbanístico de Lisboa: um projeto em curso
Margarida Tavares / Anouk Costa / Rita Vale / Helena Barreiros
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e Câmara Municipal de Lisboa
> A importância do Livro 22 de São Vicente de Fora para o inventário de São Julião do Tojal
Fernanda Ferreira / Manuel Villaverde
Câmara Municipal de Loures
> Contributos para a Carta Arqueológica do Concelho de Évora e a Carta de Sensibilidade Arqueológica do Centro Histórico de Évora
João Santos / Gustavo Val-Flores
Câmara Municipal de Évora
> Património arquitetónico da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa: estudo e inventariação
Helena Mantas
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
> A Rota das Catedrais
Sandra Saldanha
Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja
> Azulejos pombalinos. A memória de um estadista incómodo
Rosário Salema de Carvalho / Alexandre Pais
Rede Temática em Estudos de Azulejaria e Cerâmica João Miguel dos Santos Simões/Museu Nacional do Azulejo/Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa
> Património ferroviário integrado: os azulejos das estações
Paula Azevedo / Pedro Almeida
REFER
> A conservação do património arquitetónico e as metodologias documentais baseadas na fotogrametria e na digitalização laser 3D
Luís Mateus
Faculdade de Arquitetura, Universidade Técnica de Lisboa
> Inventariação do património edificado de matriz portuguesa no SIPA: projeto Gabinetes Coloniais de Urbanização. Cultura e Prática Arquitetónica
Tiago Lourenço
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana
DIA 11 OUTUBRO
9:30 – 12:30: PROJETO E OBRA
> A relevância da documentação para as recentes intervenções no Mosteiro dos Jerónimos
Ângelo Silveira
Direção-Geral do Património Cultural
> A recuperação do Chalet da Condessa d’Edla, Sintra
José Maria Lobo de Carvalho
Departamento de Engenharia Civil, Arquitetura e Georrecursos, Instituto Superior Técnico
> A Rota das Catedrais na Sé de Santarém: estudo, projeto e execução
Eva Raquel Neves
Comissão Diocesana para os Bens Culturais da Diocese de Santarém
> O (re)desenho do chão do Toural, em Guimarães: intervir na cidade consolidada
Maria Manuel Oliveira
Escola de Arquitetura, Universidade do Minho
14:00 – 18:30: INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA
> Arquitetura nos Arquivos
Ricardo Agarez
Bartlett School of Architecture, University College London
> O papel do historiador da arte no contexto dos estudos de arquitetura
Vítor Serrão
Instituto de História da Arte, Universidade de Lisboa
> Levantamento de um espólio (in)existente: a arquitetura das Habitações Económicas — Federação de Caixas de Previdência
Maria Tavares
Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo, Universidade do Porto
> Museus, coleções e património. Novas abordagens de cruzamento de fontes documentais e materiais na investigação
Marta C. Lourenço
Museu Nacional de História Natural e da Ciência, Universidade de Lisboa
> Biografias (in)visíveis. Edifícios da Alta Idade Média à luz da Arqueologia da Arquitetura
Paulo Almeida Fernandes
Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto
> Memórias da Fogueira. O primitivo Mosteiro da Madre de Deus
Alexandra Curvelo / Alexandre Pais / Paula Figueiredo
Museu Nacional do Azulejo e Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana
> Mobiliário do século XX nos arquivos da ex-Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. O caso do projeto Móveis Modernos, 1940-1980
João Paulo Martins
Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitetura, Universidade Técnica de Lisboa
> Projeto FCT: Os Gabinetes Coloniais de Urbanização. Cultura e Prática Arquitetónica
Ana Vaz Milheiro
Instituto Universitário de Lisboa, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE)
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Destinatários
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Gestores de património; Professores, Investigadores e Estudantes nos domínios da Arquitetura e Urbanismo, História da Arte e da Arquitetura, Conservação; Público em geral.
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Regime de acesso
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Livre, sujeito a inscrição e à lotação da sala
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Contacto para inscrição
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sipa@ihru.pt
Tel.: 219427780
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Prazo para inscrição
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Até às 12 horas do dia útil anterior
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Jornadas SIPA 2012
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2012-09-28
, Auditório do Centro de Exposições de Odivelas, em Odivelas
, Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP, com o apoio da Divisão de Cultura, Turismo e Património Cultural da Câmara Municipal de Odivelas
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As Jornadas SIPA 2012 são um evento de divulgação dos projectos e acções de estudo e inventariação de património construído levados a cabo por diversos parceiros SIPA durante o último ano.
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Título do evento
Âmbito do evento
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Jornadas SIPA 2012 (sessão pública)
Jornadas Europeias do Património 2012 – O Futuro da Memória
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Dia e Hora
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28 de setembro de 2012 | 11:00 horas
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Local
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Centro de Exposições de Odivelas, Rua Fernão Lopes, Odivelas
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Resumo
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O Sistema de Informação para o Património Arquitetónico (SIPA), gerido pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), assenta atualmente em princípios, metodologias, recursos e dispositivos técnicos e tecnológicos que fomentam a cultura de partilha, viabilizam o esforço cooperativo e promovem a rentabilização de investimentos públicos e privados na área da identificação, estudo e investigação, inventariação e documentação do património arquitetónico, urbanístico e paisagístico do país.
Nesse sentido, considerou o IHRU importante passar a organizar encontros periódicos entre os vários parceiros SIPA, a comunidade de especialistas e o público em geral com o objetivo de promover:
- a divulgação pública dos projetos e ações de estudo e inventariação de património construído levados a cabo por diversos parceiros SIPA durante cada ano, bem como
- o debate de políticas, estratégias e metodologias técnico-científicas associadas a essas atividades.
As Jornadas SIPA 2012 têm em vista a concretização desse objetivo.
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Programa
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11:00h – 12:30h
Abertura da Sessão
Luís Gonçalves (IHRU) / Mário Máximo (CMOdivelas)
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana
João Vieira
O Sistema de Informação para o Património Arquitetónico (SIPA): balanço e perspetivas
Conferência Episcopal Portuguesa, Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais
Sandra Saldanha
Inventário de Bens Patrimoniais da Igreja: a relevância do projeto no contexto atual
Diocese do Porto
Padre Manuel Amorim / Artur Jaime Duarte / Eliana Calado
O inventário para memória futura
Direção-Geral do Património Cultural
Paulo Ferreira da Costa
Sistemas de Informação para Inventário, Gestão e Divulgação de Património (Imóvel, Móvel e Imaterial): contextos e perspetivas
14:00h – 18:15h
Direção-Geral do Território
Henrique Silva / Ana Sofia Santos
O Sistema Nacional de Informação Geográfica (SNIG) e a aplicação da Diretiva INSPIRE em Portugal
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana
Cláudia Morgado / Luís Correia Marques
Produtos e serviços de informação geográfica no SIPA
Museu Nacional do Azulejo / Universidade de Lisboa, Instituto de História da Arte
Alexandre Pais / Maria do Rosário Salema de Carvalho
Az Infinitum: um sistema de indexação de azulejaria portuguesa
Câmara Municipal de Loures
Madalena Neves / Frederico Pinto
Inventariação de uma freguesia: Monumentos, Conjuntos e Paisagem em Santo Antão do Tojal
Câmara Municipal de Évora
Nuno Domingos
Inventário do Património Arquitetónico de Évora em 2011-2012: um Balanço
Câmara Municipal de Odivelas: Divisão de Planeamento Urbanístico e Projetos Estruturantes
Florinda Lixa
Ordenamento do Território e Património em Odivelas
Câmara Municipal de Odivelas, Divisão de Cultura, Turismo e Património Cultural
Ana Santos Silva / Miguel Ferreira
Contributo para o estudo do património do concelho de Odivelas
Direção-Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Equipa de Promoção e Desenvolvimento dos Territórios Rurais
Guilherme Gomes Lewes
Salvaguarda e valorização do património rural
Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Património (CECHAP)
Carlos Filipe / Ricardo Hipólito / Vanessa Amaral
O Património Arquitetónico, Urbano e Paisagístico da região dos Mármores: inventariação nos concelhos de Borba, Estremoz e Vila Viçosa
Rede Ferroviária Nacional (REFER)
Paula Azevedo
Património Ferroviário em Portugal sob guarda da REFER
Universidade Autónoma de Lisboa, Centro de Estudos de Arquitetura, Cidade e Território (CEACT)
Filipa Ramalhete
Projeto Bairros em Lisboa
Universidade Técnica de Lisboa, Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design (CIAUD)
João Paulo Martins
Projeto FCT: Móveis Modernos. A atividade da Comissão de Aquisição de Mobiliário no âmbito da Direção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. 1940-1980
Instituto Universitário de Lisboa, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE)
Ana Vaz Milheiro
Projeto FCT: Os Gabinetes Coloniais de Urbanização: Cultura e Prática Arquitetónica
Mural da História, Lda.
Alice Cotovio / José Pestana
Metodologias de registo: intervenção em pintura mural
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Destinatários
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Gestores de património; Professores, Investigadores e Estudantes nos domínios da Arquitetura e Urbanismo, História da Arte e da Arquitetura, Conservação; Público em geral.
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Regime de acesso
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Livre, sujeito a inscrição e à lotação da sala
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Contacto de inscrição
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diba@ihru.pt
Tel.: 219427780
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Prazo para inscrição
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Até às 12 horas do dia útil anterior
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Debate "Património edificado, Arquitectura e História da Arte", entre Alexandre Alves Costa , José Eduardo Horta Correia e Raquel Henriques da Silva
, Ciclo de Palestras SIPA-2011 | Registo e Património
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2011-12-14
, Forte de Sacavém
, IHRU - SIPA Sistema de Informação para o Património Arquitectónico
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Um painel de três figuras de referência nestas matérias debaterá questões relacionadas com o tema do Ciclo de Palestras SIPA 2011: Registo e Património. As disciplinas essenciais da Arquitectura e da História da Arte são convocadas como as principais áreas de conhecimento que condicionam e esclarecem uma herança colectiva múltipla.
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Resumo
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Apesar do sucessivo, inevitável e estimulante alargamento do universo dos objectos susceptíveis de serem entendidos, classificados e intervencionados enquanto património cultural, este é ainda um conceito que depende em muito da materialidade do mundo construído e da sua existência num sítio concreto. Partindo do questionamento da natureza do património e da potencial mobilidade dos objectos que convoca, o debate pretende realizar um balanço crítico sobre a própria elasticidade do padrão de valor patrimonial e sobre os processos de reconhecimento desse valor (inventário, documentação, classificação legal, estudo). Uma discussão que não irá ignorar também os equilíbrios entre procedimentos técnicos e estratégias de intervenção (conservação, restauro, reabilitação, renovação, destruição). Ante um futuro que pressupomos austero e face à multiplicidade disciplinar e multipolaridade de perspectivas, será ainda possível (ou necessário) renovar os votos de confiança nas disciplinas clássicas? Poderá este debate contribuir para apontar direcções sensatas (ou não) para a comunicação entre cientistas / académicos, técnicos / práticos, interessados / usufruidores?
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Participantes
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Alexandre Alves Costa
José Eduardo Horta Correia
Raquel Henriques da Silva
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Notas biográficas
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Alexandre Alves Costa
Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.
Natural da cidade do Porto. Arquitecto pela Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1966. Fez estágio no Laboratório de Engenharia Civil com Nuno Portas e exerce a profissão liberal, em co-autoria com Sérgio Fernandez, desde 1970. Como professor, desempenhou papel fundamental na formação dos arquitectos da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e da Universidade de Coimbra, onde colaborou.
Os seus textos, publicados sobretudo em revistas da especialidade, foram parcialmente recolhidos em três volumes: Introdução ao Estudo da História da Arquitectura Portuguesa e Outros Textos (FAUP publicações, 2ªed., Porto, 2007), Candidatura ao Prémio Jean Tschumi (Ordem dos Arquitectos, Lisboa, 2005) e Textos Datados (e/d/arq, Coimbra, 2007). É Membro do Conselho Editorial da Revista Monumentos do IHRU e do Jornal dos Arquitectos da Ordem dos Arquitectos.
José Eduardo Horta Correia
Professor Catedrático Jubilado da Universidade do Algarve.
Nasceu em Vila Real de Santo António. Iniciou os seus estudos em Coimbra, em cuja Universidade leccionou como assistente de José Sebastião da Silva Dias. Doutorou-se em História da Arte na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, na qual formou várias gerações de alunos no mestrado em História da Arte. Em 1996 mudou-se para a Universidade do Algarve, onde foi um dos fundadores do curso de Património Cultural (1999).
No seu percurso inclui-se a participação em projectos de investigação, a orientação de múltiplos trabalhos de investigação e a autoria de diversas publicações nacionais e internacionais, destacando-se o livro Vila Real de Santo António, Urbanismo e Poder na Política Pombalina (FAUP publicações, Porto, 1997), que recebeu o Prémio Gulbenkian de História da Arte. É membro do Conselho Editorial da Revista Monumentos do IHRU.
Raquel Henriques da Silva
Professora Auxiliar do Departamento de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Coordenadora do Mestrado em Museologia desde 2006 e Directora do Instituto de História da Arte desde 2010, ambos da FCSH-UNL. Foi Directora do Instituto Português de Museus (1997-2002) e do Museu Nacional de Arte Contemporânea, (1993-1997).
Das publicações de que foi autora e/ou coordenadora destacam-se As Avenidas Novas de Lisboa, 1900-1930 (tese de mestrado, FCSH-UNL; 1986), Silva Porto, Exposição comemorativa do centenário da sua morte (Lisboa, IPM/ MNSR, 1993), Lisboa romântica. Urbanismo e arquitectura, 1777-1874 (tese de doutoramento, FCSH-UNL, 1998) ou, mais recentemente, Anos 70. Atravessar Fronteiras (Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 2009, catálogo da exposição de que foi comissária geral). Membro do Conselho Editorial da Revista Monumentos do IHRU. Tem orientado numerosos trabalhos científicos nos domínios da História da Arte em Portugal, séculos XIX-XX: artes plásticas, arquitectura e urbanismo; da História de Lisboa, século XIX-XX e da Museologia e Ciências do Património.
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Presidente da mesa
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Maria Carminda Caria
Vogal, Conselho Directivo do IHRU
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Destinatários
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Gestores de património; Professores, Investigadores e Estudantes nos domínios da Arquitectura e Urbanismo, História da Arte e da Arquitectura, Conservação
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Regime de acesso
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Livre, sujeito a inscrição e à lotação da sala
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Contacto de inscrição
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diba@ihru.pt
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Prazo para inscrição
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Até às 12 horas do dia útil anterior
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Cartaz do evento
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Palestra [link para o texto, powerpoint ou o registo áudio ou vídeo da palestra, sempre que disponibilizado]
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Jornadas SIPA 2011
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2011-11-04
, Auditório do Museu de Cerâmica de Sacavém, em Sacavém
, Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, IP, com o apoio da Divisão de Cultura da Câmara Municipal de Loures
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As Jornadas SIPA 2011 são um evento de divulgação dos projectos e acções de estudo e inventariação de património construído levados a cabo por diversos parceiros SIPA durante o último ano.
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Título do evento
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Jornadas SIPA 2011 (sessão pública)
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Dia e Hora
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4 de Novembro de 2011 | 14:00 horas
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Local
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Auditório do Museu de Cerâmica de Sacavém, Urbanização Real Forte, Sacavém
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Resumo
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O Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA), gerido pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), assenta actualmente em princípios, metodologias, recursos e dispositivos técnicos e tecnológicos que fomentam a cultura de partilha, viabilizam o esforço cooperativo e promovem a rentabilização de investimentos públicos e privados na área da identificação, estudo e investigação, inventariação e documentação do património arquitectónico, urbanístico e paisagístico do país.
Nesse sentido, considerou o IHRU importante passar a organizar encontros periódicos entre os vários parceiros SIPA, a comunidade de especialistas e o público em geral com o objectivo de promover:
- a divulgação pública dos projectos e acções de estudo e inventariação de património construído levados a cabo por diversos parceiros SIPA durante cada ano, bem como
- o debate de políticas, estratégias e metodologias técnico-científicas associadas a essas actividades.
As Jornadas SIPA 2011 têm em vista a concretização desse objectivo.
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Programa
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14.00h
Abertura da sessão
António Mendes Baptista, Presidente do Conselho Directivo do IHRU
14.15h
IHRU
João Santos Vieira
O Sistema de Informação para o Património Arquitectónico: balanço e perspectivas
15.00h – 18.00h
Intervenções parceiros
IMC/Museu Nacional do Azulejo
Alexandre Pais
Inventariação da Azulejaria Portuguesa – a importância das parcerias
Câmara Municipal de Loures
Fernanda Ferreira e Manuel Villaverde
Inventário Municipal do Património de Loures
Câmara Municipal de Odivelas
Florinda Lixa
Projecto de Reabilitação do Centro Histórico de Odivelas
União das Misericórdias
Mariano Cabaço
Inventário do Património Arquitectónico das Misericórdias
Diocese do Porto
Pe José Manuel Dias Amorim
Viagens com Alma: em torno da herança de Cluny na Diocese do Porto
CHAM/UNL
Nuno Senos
Inventariação do Património Religioso no Brasil e Índia
UL - Museu de Ciência
Marta Lourenço
100 Anos da Universidade de Lisboa: inventariação do património
UAL
Filipa Ramalhete
Bairros em Lisboa 2012
CIAUD/FA-UTL
João Paulo Martins
Projecto FCT: Móveis Modernos. A actividade da Comissão de Aquisição de Mobiliário no âmbito da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. 1940-1974
IST
Ana Arez Magalhães
Projecto FCT: EWV - Visões cruzadas dos mundos: arquitectura moderna da África Lusófona (1943) vista através da experiência Brasileira iniciada a partir dos anos 30
ISCTE
Ana Vaz Milheiro
Projecto FCT: Os Gabinetes Coloniais de Urbanização: Cultura e Prática Arquitectónica
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Destinatários
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Gestores de património; Professores, Investigadores e Estudantes nos domínios da Arquitectura e Urbanismo, História da Arte e da Arquitectura, Conservação; Público em geral.
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Regime de acesso
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Livre, sujeito a inscrição e à lotação da sala
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Contacto de inscrição
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diba@ihru.pt
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Prazo para inscrição
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Até às 12 horas do dia útil anterior
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Cartaz do evento
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"Arquitectura vernácula: levantamento e documento", por João Vieira Caldas (ist-utl)
, Ciclo de Palestras SIPA-2011 | Registo e Património
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2011-11-16
, Forte de Sacavém
, IHRU - SIPA Sistema de Informação para o Património Arquitectónico
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A arquitectura vernácula, entendida num sentido abrangente, suscita um renovado debate sobre o seu estudo, levantamento e inventariação.
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Resumo
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A palestra irá debruçar-se sobre a arquitectura vernácula enquanto documento, tentando pôr em discussão os problemas suscitados em torno do seu estudo, levantamento e inventariação. Será acompanhada por exemplos de levantamentos realizados com diferentes propósitos, que vão da inventariação patrimonial “pura” às pesquisas académicas delimitadas por objectivos e objectos necessariamente mais circunscritos. O conceito de arquitectura vernácula é aqui entendido num âmbito abrangente, em todo o caso mais ligado à etimologia do adjectivo e menos ao desvio semântico que, em certos contextos, o reduz a um sinónimo de “popular”.
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Palestrante
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João Vieira Caldas
Licenciado em Arquitectura (ESBAL, 1977), Mestre em História de Arte (FCSH-UNL, 1988) e Doutorado em Arquitectura (IST-UTL, 2007), dividiu a sua actividade profissional entre a prática da arquitectura, o ensino, a investigação e a crítica. Trabalhou em projectos de intervenção no património construído e participou em inventários e estudos sobre o Património Arquitectónico e Urbano. Actualmente é professor das cadeiras do grupo de História e de Teoria de Arquitectura no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, e dedica-se à investigação no quadro do ICIST. O património construído e a história da arquitectura doméstica (urbana ou rural, erudita e vernácula), têm sido os seu domínios de investigação preferenciais. De entre os seus trabalhos destacam-se a tese de mestrado A Casa Rural dos Arredores de Lisboa no Século XVIII (editada pelas FAUP publicações em 1999) e a tese de doutoramento com o título A Arquitectura Rural do Antigo Regime no Algarve.
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Comentador
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Miguel Reimão Costa
Professor Auxiliar na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve, onde lecciona nos mestrados em Arquitectura Paisagista (FCT) e História do Algarve (FCHS). Investigador do CEAUCP / Campo Arqueológico de Mértola (2009/…). Doutorado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, com a tese “Casas e montes da Serra entre as estremas do Alentejo e do Algarve” (2009). Suficiência investigatora do Doutoramento em Rehabilitación arquitectonica y urbana da ETSA de Sevilha (2000). Licenciado em Arquitectura também pela FAUP (1995), tendo frequentado a Universitá Federico II em Nápoles (1993-1994). Coordenador do Gabinete Técnico de Apoio às Aldeias do Algarve – Sotavento / Ccdr Algarve (2001/2004). Coordenador do inventário do “Património Rural Construído do Baixo Guadiana” / Odiana (2004). Prática profissional nos estúdios dos arquitectos Alexandre Alves Costa e Sergio Fernandez no Porto (1992), Manuel Vicente em Macau (1994), Resolution: 4 Architecture em Nova Iorque (1996), GAT de Faro (1998/2001) e Cooptar, crl em Faro (1995/…).
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Presidente da mesa
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Maria Carminda Caria
Vogal, Conselho Directivo do IHRU
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Destinatários
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Gestores de património; Professores, Investigadores e Estudantes nos domínios da Arquitectura e Urbanismo, História da Arte e da Arquitectura, Conservação
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Regime de acesso
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Livre, sujeito a inscrição e à lotação da sala
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Contacto de inscrição
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diba@ihru.pt
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Prazo para inscrição
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Até às 12 horas do dia útil anterior
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Cartaz do evento
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Palestra [link para o texto, powerpoint ou o registo áudio ou vídeo da palestra, sempre que disponibilizado]
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“Arquitectura e design, escalas e identidades”, por João Paulo Martins (fa-utl)
, Ciclo de Palestras SIPA-2011 | Registo e Património
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2011-07-06
, Forte de Sacavém
, IHRU - SIPA Sistema de Informação para o Património Arquitectónico
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Questionando as compartimentações disciplinares mais comuns nas áreas associadas à Arquitectura, propõe-se a exploração do conceito de “design” enquanto “projecto”, convocando diversas perspectivas no entendimento da cultura material quotidiana.
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Tipo de evento
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Palestra
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Contexto
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Ciclo de Palestras SIPA - 2011 | Registo e Património
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Dia e Hora
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6 de Julho de 2011 | 17:00 horas
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Local
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Forte de Sacavém, Sacavém
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Título
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Arquitectura e design, escalas e identidades
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Resumo
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Olhemos para a envolvente construída centrando a nossa atenção nos usos, nas utilizações — na vida que aí se desenvolve — no consumo, se quisermos. Estaremos, então, em condições de escapar à compartimentação corporativa legitimada pelas disciplinas que participam na concepção desse ambiente: Urbanismo, Arquitectura Paisagista, Arquitectura, Design, Artes Plásticas... E, ainda mais, prontos para esquecer a exaltação, romântica, da figura heróica do “autor”.
Poderemos propor que o termo “design” seja substituído por “projecto”. E que a noção de “cultura material” informe o nosso ponto de vista. No mesmo passo, iremos constatar como os elementos do ambiente onde vivemos se desenrolam numa gradação quase ininterrupta de escalas. Mas, sempre carentes de metáforas para pensar as coisas que são triviais e complexas demais, falaremos da vida quotidiana como se de uma representação teatral se tratasse: com cenários, personagens, figurinos e adereços; com convenção e improviso; com dissimulação e fingimento; com rotina e ritual.
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Palestrante
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João Paulo Martins
Licenciado em Arquitectura (1988) na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, onde é actualmente professor auxiliar nos cursos de Design. Mestre em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1995). Doutor em Arquitectura pela Universidade Técnica de Lisboa (2006). Foi comissário da exposição retrospectiva "Daciano da Costa. Designer", Fundação Calouste Gulbenkian (2001). Foi assessor científico do “Inventário da Arquitectura Portuguesa do Século XX”, promovido pela DGEMN (2003-2005). É investigador responsável pelo projecto de investigação financiado pela FCT “Móveis Modernos. A actividade da Comissão de Aquisição de Mobiliário no âmbito da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. 1940-1974” (2011-2013).
Tem publicado estudos sobre a história da arquitectura e do design em Portugal, em publicações colectivas promovidas pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais/ Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana, Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Português do Património Arquitectónico, Instituto Português de Museus, Assembleia da República, Caminhos de Ferro Portugueses, Secretaria de Estado da Segurança Social, Centro Português de Design, Fundação Oriente, Ordem dos Arquitectos, Instituto Açoriano de Cultura, Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, Biblioteca Nacional.
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Comentador
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Maria Helena Barreiros
Historiadora da arte (Universidade Nova de Lisboa, 1987), mestre em Conservação do Património (Universidade Católica de Lovaina, 1997), pós-graduada em Arquitectura, Território e Memória (Universidade de Coimbra, 2004).
Exerceu funções de coordenação na Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais e integra o quadro técnico superior da Câmara Municipal de Lisboa, Pelouro do Urbanismo. É docente de história da arquitectura no DA/UAL. Foi editora-adjunta de Murphy. Revista de História e Teoria da Arquitectura e do Urbanismo da Universidade de Coimbra. Autora de diversos trabalhos publicados, prepara tese de doutoramento em História da Arquitectura sobre o tema das origens da habitação plurifamiliar no contexto português. Membro da European Architectural History Network (EAHN), integra a direcção da Associação Portuguesa de Historiadores da Arte.
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Presidente da mesa
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Maria Carminda Caria
Vogal, Conselho Directivo do IHRU
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Destinatários
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Gestores de património; Professores, Investigadores e Estudantes nos domínios da Arquitectura e Urbanismo, História da Arte e da Arquitectura, Conservação
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Regime de acesso
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Livre, sujeito a inscrição e à lotação da sala
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Contacto de inscrição
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diba@ihru.pt
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Prazo para inscrição
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Até às 12 horas do dia útil anterior
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Cartaz do evento
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Palestra [link para o texto, powerpoint ou o registo áudio ou vídeo da palestra, sempre que disponibilizado]
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"Pedra em arquitectura: materiais, propriedades e durabilidade", por Amélia Dionísio (ist-utl)
, Ciclo de Palestras SIPA-2011 | Registo e Património
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2011-09-14
, Forte de Sacavém
, IHRU - SIPA Sistema de Informação para o Património Arquitectónico
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Constituindo a pedra o material de construção mais utilizado, o estudo das suas propriedades é fundamental para a avaliação das patologias que com frequência apresenta, apesar da ideia de durabilidade que lhe é associada.
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Tipo de evento
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Palestra
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Contexto
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Ciclo de Palestras SIPA - 2011 | Registo e Património
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Dia e Hora
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14 de Setembro de 2011 | 17:00 horas
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Local
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Forte de Sacavém, Sacavém
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Título
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Pedra em arquitectura: materiais, propriedades e durabilidade
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Resumo
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A pedra é o material de construção de utilização mais generalizada ao longo dos vários períodos da História. De um modo geral, o valor da pedra natural passa por particularidades da sua tonalidade e da sua textura, definidoras do respectivo padrão ornamental. Este material é considerado como nobre, duro, inerte e duradouro. Todavia, as suas características físicas, mineralógicas, químicas e mecânicas podem vir a modificar-se como resultado da adaptação a um ambiente diferente daquele em que a pedra foi gerada. Assim, por um lado, torna-se importante conhecer as suas características intrínsecas (através da execução de estudos e ensaios adequados, alguns de cariz tecnológico, que permitem definir as rochas do ponto de vista da qualidade) e, por outro, saber quais os fenómenos de alteração que incidem sobre a pedra aplicada em determinada situação com o propósito de encontrar as suas causas, bem como propor, sempre que possível, soluções que procurem minimizar os efeitos nefastos observados e tentar prever a sua evolução futura, ou seja, indicar medidas de conservação e manutenção. Muitos dos insucessos ocorridos com a utilização da pedra natural na arquitectura são devidos a falta de conhecimento apropriado dos materiais pétreos .
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Palestrante
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Amélia Dionísio
Professora Auxiliar do Instituto Superior Técnico e Professora Convidada da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. Doutorou-se em 2002 no I.S.T., com o estudo “Degradação da pedra em edifícios históricos: o caso da Sé de Lisboa”. Tem participado em vários estudos de conservação de rochas de monumentos portugueses, dos quais se destaca a Sé de Lisboa, o Altar-Mor do Mosteiro dos Jerónimos, o Teatro Romano de Lisboa, a Porta Especiosa, o Hospital Termal das Caldas da Rainha e a Igreja da Graça em Santarém. É professora de alguns cursos de mestrado em Conservação e Restauro e participou no curso financiado pela União Europeia “Science and Technology of the Environment for Sustainable Protection of Cultural Heritage”.
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Comentador
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Luís Aires-Barros
Professor Catedrático jubilado do Instituto Superior Técnico e do Instituto de Hidrologia de Lisboa. Professor de vários cursos de pós-graduação no domínio da geoquímica da alteração e alterabilidade de minerais e de rochas usadas no património cultural construído, em universidades portuguesas (Lisboa, Técnica de Lisboa, Porto, Aveiro, Évora, Minho), brasileiras (Bahia, Fortaleza, Rio) e europeias (Complutense de Madrid, Milano, Veneza, Atenas e Heraklion). É autor de cerca de 250 artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais e de cinco livros, três deles dedicados à alteração de rochas de monumentos. É, desde 2000, Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa.
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Presidente da mesa
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Maria Carminda Caria
Vogal do Conselho Directivo do IHRU
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Destinatários
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Gestores de património; Professores, Investigadores e Estudantes nos domínios da Arquitectura e Urbanismo, História da Arte e da Arquitectura, Conservação
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Regime de acesso
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Livre, sujeito a inscrição e à lotação da sala
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Contacto de inscrição
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diba@ihru.pt
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Prazo para inscrição
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Até às 12 horas do dia útil anterior
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Cartaz do evento
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Palestra [link para o texto, powerpoint ou o registo áudio ou vídeo da palestra, sempre que disponibilizado]
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Evolução nos conceitos patrimoniais e novas metodologias de documentação, por José Aguiar e Luís Mateus (fa-utl)
, Ciclo de Palestras SIPA - 2011 | Registo e Património
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2011-05-18
, Forte de Sacavém
, IHRU - SIPA Sistema de Informação para o Património Arquitectónico
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O estudo e a intervenção no património arquitectónico devem assentar em novas bases documentais e metodológicas, com especial destaque para o recurso à fotogrametria digital e digitalização laser 3D.
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Tipo de evento
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Palestra
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Contexto
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Ciclo de Palestras SIPA - 2011 | Registo e Património
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Dia e Hora
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18 de Maio de 2011 | 17:00 horas
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Local
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Forte de Sacavém, Sacavém
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Resumo
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Descrevem-se os resultados do Projecto FCT - Contributos para o projecto de Investigação do Património Arquitectónico: Metodologia Documental baseada na fotogrametria digital e na digitalização laser 3D terrestre (Projecto FCT: PTDC/AUR/66476/2006), agora em fase de conclusão no CIAUD-FAUTL.
Discorre-se sobre a importância do conhecimento e as exigências de um eficaz registo e documentação em conservação, para a sustentação dos projectos: das fases de execução e para depois do projecto, discutindo-se a aplicabilidade de novas metodologias e processos entretanto desenvolvidos.
Apresentam-se novas soluções e os caminhos futuros para a investigação neste domínio, apontando as novas perspectivas que se abrem.
Apresentam-se, por fim, algumas aplicações a projectos concretos de conservação e alguns estudos de caso.
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Palestrante(s)
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José Aguiar
É Arquitecto e Professor Associado da FA-UTL, Investigador do CIAUD. Foi Presidente e actualmente é Vice-presidente do ICOMOS-Portugal. Durante quase duas décadas foi Investigador do LNEC. Um currículo mais extenso e mais informações sobre o seu trabalho podem encontrar-se em http://home.fa.utl.pt/~jaguiar/ e ainda em http://mestrado-reabilitacao.fa.utl.pt/disciplinas/jaguiar/Jaguiar.html
Luís Mateus
É Arquitecto pela FA-UTL e realizou curso de formação avançada em Recuperação e Conservação de Edifícios Antigos no IST. Assistente da FAUTL e Investigador do CIAUD. Está a concluir um Doutoramento no domínio. Um currículo mais extenso e mais informações sobre o seu trabalho podem encontrar-se em http://home.fa.utl.pt/~lmmateus/
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Comentador(es)
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Presidente da mesa
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Maria Carminda Caria
Vogal, Conselho Directivo do IHRU
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Destinatários
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Gestores de património; Professores, Investigadores e Estudantes nos domínios da Arquitectura e Urbanismo, História da Arte e da Arquitectura, Conservação
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Regime de acesso
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Livre, sujeito a inscrição e à lotação da sala
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Contacto de inscrição
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diba@ihru.pt
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Prazo para inscrição
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Até às 12 horas do dia útil anterior
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Cartaz do evento
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Palestra [link para o texto ou o registo áudio ou vídeo da palestra, sempre que disponibilizado]
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A cultura do território e o património urbanístico, por Walter Rossa (da-fct/ces-uc)
, Ciclo de Palestras SIPA - 2011 | Registo e Património
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2011-06-15
, Forte de Sacavém
, IHRU - SIPA Sistema de Informação para o Património Arquitectónico
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O questionamento dos conceitos associados ao património urbanístico e ao planeamento urbano implica uma renovação do entendimento da cidade como base sempre contemporânea da cultura do território.
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Tipo de evento
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Palestra
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Contexto
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Ciclo de Palestras SIPA - 2011 | Registo e Património
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Dia e Hora
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15 de Junho de 2011 | 17:00 horas
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Local
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Forte de Sacavém, Sacavém
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Título
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A cultura do território e o património urbanístico
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Resumo
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Desde o início do século XX e partindo de um tronco comum, o desenvolvimento teórico, conceptual e prático em torno das temáticas do património cultural, instalaram e desenvolveram abordagens diversas segundo as caraterísticas materiais e de mobilidade dos bens em questão. Porém, no que diz respeito ao urbanismo, os esforços no sentido da afirmação da sua especificidade têm encontrado oposição na excessiva colagem que é feita ao património arquitetónico, o que tem sido acentuado pelo facto do urbanismo ter como matéria de base a cidade, que é uma realidade sempre contemporânea e em transformação e, assim, de inviável regressão, restauro, reposição, etc.
A cidade é, contudo, o bem cultural por excelência e o urbanismo o seu suporte, ainda que imaterial, tangível pela via da arquitetura. Quando se avança para o planeamento de áreas consolidadas confrontamo-nos com esta problemática e na maior parte dos casos enveredamos por soluções pouco profícuas ou que, ao invés, não são aceites por quem de direito. É sobre essa problemática, simultaneamente dicotómica, antagónica e complementar que se irá falar, recorrendo ao que se vai formando como o corpus de conhecimento que temos vindo a designar por cultura do território.
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Palestrante(s)
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Walter Rossa
Arquitecto pela Universidade Técnica de Lisboa (1985), Mestre em História da Arte pela Universidade Nova de Lisboa (1991) e Doutor em Arquitectura pela Universidade de Coimbra (2001). Docente do Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra. A par com actividade de arquitectura e urbanismo, tem-se dedicado à investigação em Teoria e História da Arquitectura e do Urbanismo, em especial nos domínios da urbanística, da cultura do território e do património do universo português, tendo proferido múltiplas conferências, dado cursos, comissariado eventos e exposições e publicado livros e artigos em diversos países e línguas. É investigador do CES desde 2007 onde entretanto, com Margarida Calafate Ribeiro, coordena o programa de doutoramento Patrimónios de Influência Portuguesa.
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Comentador(es)
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Carlos Dias Coelho
Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa (1984), onde se doutorou em Planeamento Urbanístico (2002), com a tese intitulada “A Complexidade dos Traçados”. Docente de projecto da área de urbanismo na Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, onde lecciona desde 1988 e coordena uma equipa de investigação sobre a temática da Forma Urbana. Desde 2008 professor visitante da École Supérieure d’ Architecture Paris-La Villette e Fellow da Tokyo University. Entre outros trabalhos, coordenou projectos editoriais, entre os quais se destaca da “Praça em Portugal – Inventário Morfológico”, obra em três volumes publicada pela Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano.
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Presidente da mesa
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Maria Carminda Caria
Vogal, Conselho Directivo do IHRU
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Destinatários
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Gestores de património; Professores, Investigadores e Estudantes nos domínios da Arquitectura e Urbanismo, História da Arte e da Arquitectura, Conservação
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Regime de acesso
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Livre, sujeito a inscrição e à lotação da sala
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Contacto de inscrição
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diba@ihru.pt
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Prazo para inscrição
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Até às 12 horas do dia útil anterior
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Cartaz do evento
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Palestra [link para o texto, powerpoint ou o registo áudio ou vídeo da palestra, sempre que disponibilizado]
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"Tecnologias de Informação Geográfica e cartografia histórica: um contributo para a compreensão da evolução dos sistemas urbanos", por Luís Marques (ihru)
, Ciclo de Palestras SIPA-2011 | Registo e Património
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2011-10-19
, Forte de Sacavém
, IHRU - SIPA Sistema de Informação para o Património Arquitectónico
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Os temas a abordar na palestra serão a geo-referenciação de cartografia histórica e as potencialidades das Tecnologias de Informação Geográfica para a representação do património.
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Tipo de evento
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Palestra
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Contexto
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Ciclo de Palestras SIPA - 2011 | Registo e Património
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Dia e Hora
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19 de Outubro de 2011 | 17:00 horas
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Local
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Forte de Sacavém, Sacavém
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Título
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Tecnologias de Informação Geográfica e cartografia histórica: um contributo para a compreensão da evolução dos sistemas urbanos
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Resumo
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A utilização de Tecnologias de Informação Geográfica (TIG) permite adquirir, tratar e gerir dados espaciais a um nível sem precedentes: a Detecção Remota possibilita a recolha sistemática de níveis de Informação Geográfica e o processamento digital de grande volume de dados com resoluções diferenciadas; os Sistemas de Informação Geográfica permitem a reconstituição histórica através da produção de nova informação (retrospectiva) geo-referenciada, obtida pelo cruzamento entre os dados históricos e os actuais; e os Sistemas Globais de Navegação por Satélite (como o GPS) proporcionam tanto o registo, como a localização dos dados obtidos in situ.
O projecto de geo-referenciação de cartografia histórica surge no Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA), compatibilizando as componentes de Arquivo e Informação, permitindo novas perspectivas para a reconstituição e representação digital a três escalas: imóvel, conjunto urbano e paisagem.
As TIG surgem neste contexto como ferramentas de aquisição, gestão, sobreposição, geo-referenciação e visualização de cartografia histórica, revelando-se fundamental para o estudo do património, contribuindo especialmente para a compreensão da evolução dos sistemas urbanos.
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Palestrante(s)
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Luís Marques
Licenciado em Geografia e Planeamento Regional pela FCSH/UNL, Pós-Graduado e Mestre (Pré-Bolonha) em Ordenamento do Território e Planeamento Ambiental pela FCT/UNL. Técnico Superior do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana. Tem desenvolvido projectos associados ao Inventário de Paisagem e à produção de informação geográfica / cartografia temática, no âmbito do Sistema de Informação para o Património Arquitectónico (SIPA), com abrangência para a totalidade do território nacional e para os países de língua oficial portuguesa. Tem colaborado com diversas entidades públicas e privadas (centrais, regionais e locais) em projectos de investigação relacionados com temáticas do ordenamento do território e ambiente (na sua maioria com recurso a Tecnologias de Informação Geográfica).
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Comentador(es)
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José António Tenedório
Professor Associado no Departamento de Geografia e Planeamento Regional da FCSH-UNL e Professor Visitante da Universidade Politécnica da Catalunha. Licenciado em Geografia e Planeamento Regional. Mestre em Detecção Remota pela Universidade de Paris VI – Pierre et Marie Curie. Doutor em Urbanismo, na especialidade de Detecção Remota, na Universidade de Paris XII, Instituto de Urbanismo de Paris. Investigador do e-GEO (Centro de Estudos de Geografia e Planeamento Regional da FCSH). Coordenador dos Cursos de Mestrado em Gestão do Território e em Ordenamento do Território e Sistemas de Informação Geográfica (em modelo de e-Learning) na FCSH-UNL. Tem proferido conferências em universidades portuguesas e estrangeiras nas áreas da Detecção Remota, Análise Urbana, Análise Espacial e Modelação Geográfica. tendo sido a última sobre Ética e Território na Fundação Calouste Gulbenkian(http://www.gulbenkian.pt/section54artId1289langId1.html).
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Presidente da mesa
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Maria Carminda Caria
Vogal, Conselho Directivo do IHRU
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Destinatários
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Gestores de património, Professores, Investigadores e Estudantes nos domínios da Geografia, Arquitectura, Urbanismo, Arqueologia e História.
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Regime de acesso
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Livre, sujeito a inscrição e à lotação da sala
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Contacto de inscrição
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diba@ihru.pt
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Prazo para inscrição
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Até às 12 horas do dia útil anterior
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Cartaz do evento
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Palestra [link para o texto, powerpoint ou o registo áudio ou vídeo da palestra, sempre que disponibilizado]
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