Grupo Escolar da Célula 6 do Bairro de Alvalade / Escola Primária n.º 111 de Lisboa / Escola Básica do 1.º Ciclo de São João de Brito
| IPA.00035375 |
Portugal, Lisboa, Lisboa, Alvalade |
|
Escola primária, projetada e construída na década de 1950 por Cândido Palma de Melo, no âmbito da segunda fase do plano dos Centenários, programa de construção em larga escala levado a cabo pelo Estado Novo a partir de 1941, em sucessivas fases, com o objetivo de constituir uma rede escolar de abrangência nacional. Nesta segunda fase do plano dos Centenários em Lisboa processa-se uma decisiva viragem para uma arquitetura moderna. Sem resquícios de monumentalidade ou regionalismo, as novas propostas arquitetónicas revelam uma visão humanizada e funcional do edifício, adequando-o ao universo infantil e aos critérios modernos de orientação solar. O projeto é considerado de uma forma global, abrangendo todos os detalhes do interior e exterior da escola, num renovado interesse por técnicas e materiais caracteristicamente portugueses, como o azulejo ou a calçada mosaico, com um reportório atualizado e adaptado ao imaginário infantil. Interiormente, o seu programa funcional segue as orientações iniciais do plano dos Centenários. A unidade de construção continua a ser a sala de aula, com uma capacidade máxima de 40 crianças (medindo 8 x 6 metros, com 3,5 metros de pé-direito, servidas por grandes janelas). Desenvolvem-se em número par, constituindo dois blocos idênticos, um destinado a alunas e outro a alunos. A separação é conseguida, neste caso, pela definição de um eixo de simetria, um alto muro perpendicular ao corpo principal, que o liga ao dos refeitórios e que cria dois amplos alpendres (recreios cobertos, com c. 160 m2, cada) assentes em pilotis, que abrem para dois espaços de recreio ao ar livre. No corpo principal, para além das duas alas de salas de aula, encontram-se os espaços de utilização comum, instalações para o corpo docente, secretaria, biblioteca e instalações sanitárias. A fachada principal está orientada a noroeste, estando as salas de aula e recreios para sul/sudeste. |
|
|
|
Registo visualizado 1341 vezes desde 27 Julho de 2011 |
|
|
|
Edifício e estrutura Edifício Educativo Escola Escola primária Tipo plano dos Centenários
|
Descrição
|
Planta poligonal, composta, conseguida pela articulação de três corpos, de três, dois e um pisos, um primeiro, o principal, retangular, alongado, é composto pela articulação de três blocos, um central mais saliente ladeado por outros dois idênticos. Ao centro deste corpo principal desenvolve-se, perpendicularmente, um outro também retangular e alongado, mais estreito do que o anterior, e que o liga a um terceiro também retangular, mas muito mais curto. As coberturas são planas. As fachadas são rebocadas e pintadas de amarelo, rasgadas por janelas retilíneas com peitoril corrido de alvenaria simples e soco de pedra. O imóvel encontra-se numa cota inferior ao nível da rua, sendo o acesso feito por escadaria ladeada por muro de pedra que desce desde a Rua Lopes Mendonça. A fachada principal, virada a noroeste, de dois pisos, é composta por três módulos, um central, com três panos, dois laterais com paredes cegas e o do centro rasgado por um grupo de seis janelas basculantes colocadas ao nível do teto, sendo a parede do primeiro piso revestida a pedra. Este módulo faz ângulo, de ambos os lados, com os módulos seguintes da fachada principal, apresentando as suas fachadas esquerda e direita, iguais entre si, dois panos, um exterior revestido a pedra e rasgado por uma janela retangular vertical, e um interior contendo, no primeiro piso, a porta principal antecedida por um alpendre criado por uma laje de betão sobre muro de pedra, e encimada por três pequenas janelas ao nível do teto, o segundo piso é rasgado por janelão. Os dois módulos que se seguem, na fachada principal, são idênticos, de dois pisos, correspondem aos corredores de circulação dos corpos letivos. Apresentam quatro panos iguais, separados por pilastras cilíndricas em metal branco, rasgados por grupos de três pequenas janelas retangulares colocadas ao nível do teto de cada piso. As fachadas esquerda e direita deste corpo principal, desenvolvem-se em dois pisos, com um só pano rasgado, do lado mais próximo da fachada principal, por uma porta encimada por um grupo de três pequenas janelas basculantes retangulares colocadas ao nível do teto de cada piso. Na fachada traseira é visível a articulação entre os vários corpos. Composta por três panos, o central, de três pisos, respeitante às traseiras do módulo da entrada, tem no seu registo inferior, as portas de acesso aos recreios, sobrepujadas por uma pala de betão sobre pilastras metálicas brancas, ladeadas por muro de pedra, formando um alpendre que estabelece a ligação com o recreio coberto. Os segundo e terceiro registos apresentam um duplo pé-direito rasgado por uma grelha formada por sete pequenas triplas janelas embutidas que marcam exteriormente a caixa de escadas. Junto à laje de betão que serve a cobertura do imóvel, sob a cornija, toda a fachada posterior deste corpo é percorrida por uma fila de pequenas triplas janelas embutidas com peitoril de alvenaria simples. Os restantes dois panos, laterais, em dois pisos, são idênticos, correspondem às fachadas das salas de aula, são rasgados, em cada piso, por doze grupos de três janelas retilíneas com peitoril corrido de alvenaria simples e separados entre si por cunhais, sobre estas, ao nível do teto, de notar a fila de pequenas triplas janelas embutidas com peitoril de alvenaria simples. O centro da fachada traseira do corpo principal articula com o segundo corpo do imóvel, perpendicular ao anterior, este constitui o eixo a partir do qual se desenvolve toda a simetria do edifício. De um só piso, é composto por um duplo alpendre coberto, conseguido por laje de betão assente sobre pilotis e um muro/parede decorado de ambos os lados por painéis alongados em marmorite com motivos abstratos de sugestão vegetalista em tons de verde, vermelho, branco e preto. O pavimento é em calçada mosaico preta e branca com um padrão de losangos. Este corpo articula, a sul, com o terceiro. Mais pequeno, de um só piso, com fachada principal virada a noroeste, formada por três panos, um central dividido pelo muro de separação do recreio, rasgada, de cada lado do muro, por um grupo de três janelas embutidas junto ao teto, as fachadas laterais, de um só pano, com três grupos de três janelas retilíneas com peitoril corrido de alvenaria simples e separados entre si por cunhais, e sobre estes, ao nível do teto, uma fila de pequenas janelas embutidas. A fachada posterior é composta por três panos, o central, mais saliente, rasgado por uma fila de janelas embutidas junto ao teto. INTERIOR: a escola encontra-se estruturada a partir de um eixo de simetria que permite a separação entre duas secções, a feminina e a masculina, em módulos geminados, perfeitamente autónomos. O acesso ao interior é feito através das entradas laterais do módulo saliente do corpo central, pelas quais se acede, em cada secção, um amplo átrio, de onde partem os espaços de circulação, corredor do rés-do-chão, escadaria e corredor do primeiro andar (ambos os corredores com iluminação unilateral feita a partir de janelas colocadas ao nível do teto na fachada principal), que dão acesso a oito salas de aula semelhantes entre si (com 8 x 6 metros e 3,50 metros de pé-direito). O corpo principal comporta ainda a existência de gabinete para docentes, biblioteca escolar e instalações sanitárias. Pelo átrio acede-se igualmente ao segundo corpo do imóvel, a estrutura alpendrada que serve o recreio coberto (com 160 m2 de cada lado do muro de separação) e que funciona como eixo de simetria de todo o imóvel e de ligação entre o corpo letivo e as cantinas e pequena copa/cozinha. Os dois refeitórios têm as suas paredes revestidas a azulejo azul-turquesa, atravessados por grossas linhas brancas, formando desenhos geométricos resultantes dos cruzamentos das diagonais, nas paredes opostas às da entrada inscrevem-se ainda outros desenhos geométricos, sobre o fundo descrito, representando bolas de sabão e moinhos de vento, em tons de rosa, amarelo e verde. Todo o revestimento é da autoria da ceramista Maria Keil. Junto ao extremo noroeste do corpo principal encontra-se um módulo, o do ginásio, provavelmente de construção mais recente, cujas fachadas são rasgadas por fila de janelas embutidas junto ao teto, na fachada a noroeste tem uma porta de acesso individualizado. O recreio descoberto, numa totalidade de cerca de 4000 metros, encontra-se hoje servido por um campo de jogos e equipamentos lúdicos. Todo o recinto é vedado por cerca de arame. |
Acessos
|
Rua Lopes de Mendonça, n.º 4. WGS84 (Graus Decimais) lat.: 38,756168 long.: -9,137701 |
Protecção
|
Inexistente |
Enquadramento
|
Urbano. Ocupa um lote irregular na zona norte do Bairro de Alvalade, no centro da Célula 6 (v. IPA.00030629), numa área de quarteirões abertos formados por edifícios de 3 e 4 pisos. Acede-se a partir da Rua Lopes Mendonça, a noroeste, para onde tem a sua entrada principal, perpendicular à Rua Constantino Fernandes. A nordeste é delimitado pela Rua Carlos Mayer, nas imediações do edifício da Junta de freguesia de Alvalade. A sul confronta com as traseiras da Igreja Paroquial de São João de Brito (v. IPA.00009861), tendo o Centro Paroquial de São João de Brito a oeste. |
Descrição Complementar
|
À entrada do grupo escolar encontra-se uma escultura da autoria de Martins Correia, que consiste num pequeno grupo escultórico, em que se representam dois rapazinhos, um destes eleva com as duas mãos uma folha onde se inscreve o início do abecedário, enquanto o outro abraça o amigo com a mão direita, segurando um desenho com a mão esquerda. a decorar o muro/parede divisõria dos dois recreios encontram-se painéis alongados em marmorite com motivos abstratos de sugestão vegetalista, em tons de verde, vermelho, branco e preto, da autoria do próprio arquiteto Cândido Palma de Melo, cujo efeito plástico é completado pelo uso da calçada portuguesa com padrão de losangos pretos e brancos. Da autoria de Maria Keil é o tratamento plástico dos dois refeitórios, revestidos a azulejo de padrão geomético, em tons de azul turquesa e branco, complementados por uma representação quase abstrata de moinhos de vento e bolas de sabão, nas paredes fundeiras dos refeitórios, em tons de rosa, amarelo e verde, com alguns apontamentos a branco e a preto. |
Utilização Inicial
|
Educativa: escola primária |
Utilização Actual
|
Educativa: escola básica |
Propriedade
|
Pública: municipal |
Afectação
|
Ministério da Educação e Ciência |
Época Construção
|
Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
ARQUITETO: Cândido Palma de Melo (1953 - 1954); ENGENHEIRO: Olívio de Sousa Bento (1953 - 1954); CERAMISTA: Maria Keil (1953 - 1954); ESCULTOR: Martins Correia (1953 - 1954) |
Cronologia
|
1940, 17 dezembro - é promulgada a Lei n.º 1985, lei do Orçamento Geral do Estado para 1941, que, no seu artigo 7.º, prevê a execução de um plano geral da rede escolar, que denomina como sendo dos "Centenários" (muito embora as comemorações oficiais do Duplo Centenário da Fundação e da Restauração de Portugal, tivessem encerrado oficialmente a 3 de dezembro desse mesmo ano); 1941, 29 julho - é publicado um Despacho do presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar (1889 - 1970), datado de 15 desse mês, no qual são indicados os principais critérios de definição do plano (a necessária separação de sexos, a fixação do número de crianças por sala, do número máximo de salas por edifício, da área de influência pedagógica e da distância máxima a percorrer por uma criança para frequentar a escola) e se aconselha o retomar dos projetos-tipo regionais criados entre 1935 - 1938*1, agora revistos à luz dos critérios atrás enunciados; o mesmo documento indica a comissão a trabalhar no desenvolvimento da rede escolar e a forma de financiamento do programa, que deveria assentar numa repartição equitativa de esforços entre o poder local e central; 1941, 5 setembro - é nomeada, por Portaria do Ministério da Educação Nacional, a comissão a trabalhar no desenvolvimento da rede escolar, composta pelo diretor-geral do Ensino Primário, Manuel Cristiano de Sousa, que a preside, e, como vogais, o diretor-geral da Assistência, Vítor Manuel Paixão, e o engenheiro chefe da Repartição de Obras Públicas da DGEMN, Fernando Galvão Jácome de Castro; 1941, outubro - procurando dar seguimento ao projeto do ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco (1899 - 1943), de construção de 200 edifícios escolares, o então diretor-geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais envia ordens de serviço para as quatro Direções Regionais de Edifícios, solicitando a cada uma proposta para a localização de um grupo de 50 escolas; estas propostas, elaboradas sob a forma de mapa, seriam examinadas e alteradas pela Comissão de Revisão da Rede Escolar, e fixavam o número de edifícios e de salas a construir em cada freguesia; 1943, 5 abril - é publicado o mapa definitivo indicando o número de salas de aula a construir por distrito, concelho e freguesia (DG, 2.ª série); paralelamente, as repartições técnicas da DGEMN procedem ao estudo de um questionário enviado às Câmaras Municipais com o objetivo de avaliar as condições locais para o lançamento dos programas anuais de construção; 1944 - inicia-se, assim, a Fase I do Plano dos Centenários, contemplando apenas os concelhos cujas câmaras tenham respondido ao inquérito (cerca de um terço); a primeira fase compreende a construção de 561 edifícios com 1.250 salas de aula, distribuídos por todos os distritos do país, incluindo as ilhas; 1944 - a autarquia lisboeta lança um programa de construção de edifícios destinados a escolas primárias, a construir no âmbito do Plano dos Centenários; 1945 -1948 - João Guilherme Faria da Costa (1906 - 1971) elabora o Plano de Urbanização do Sítio de Alvalade (v. IPA.00030357), inicialmente designado por Plano de Urbanização da Zona a Sul da Avenida Alferes Malheiro (atual Avenida do Brasil); concebido no âmbito do Plano Geral de Urbanização e Expansão da Cidade de Lisboa (Plano Diretor, 1938 - 1948), coordenado por Étienne de Groër (1882 - ?) usufruiu das campanhas de expropriações dos solos rurais na então periferia da área urbana de Lisboa, desencadeadas pelo edil lisboeta e ministro das Obras Públicas, Duarte Pacheco; com uma área de 230 ha., o plano distribuí-se por oito unidades de habitação (células), destinadas a alojar diversas categorias sociais, organizadas em torno de uma escola primária, que não deveria distar mais de 500 metros das habitações; as diversas células pressupõem ainda a existência de uma série de outros equipamentos coletivos (liceus, mercado, centros cívicos, parque desportivo, etc); 1945, outubro - o Plano de Alvalade é aprovado pelo Governo; 1946, 8 agosto - é celebrado contrato entre a Fundação das Casas de Previdência - Habitações Económicas (FCP-HE) e a Câmara Municipal de Lisboa tendo em vista a construção do bairro, que se inicia no ano seguinte; 1947 - 1950 - construção do primeiro grupo de 302 edifícios nas Células 1 e 2, definindo um núcleo de 2.066 casas de renda económica, com 3 e 4 pisos de altura, cujo projeto foi delineado pelo arquiteto Miguel Jacobetty Rosa (1901-1970); 1948, 23 setembro - é inaugurado o Bairro de Alvalade, em cerimónia pública presidida pelo Presidente da República, general Óscar Carmona (1869 - 1951), e organizada pelo município lisboeta, nesta altura estão realojadas apenas cem pessoas e só o Grupo Escolar da Célula 1 (v. IPA.00035378) se encontra concluído; neste mesmo ano tem lugar, em Lisboa, o I Congresso Nacional de Arquitetura, organizado pelo Sindicato Nacional dos Arquitetos e, muito embora tenha o patrocínio estatal, as comunicações apresentadas ao encontro mostram uma clara demarcação da arquitetura do regime e uma reivindicação das ideias da Carta de Atenas, nomeadamente na criação de uma arquitetura mais depurada e funcional; 1950 - encontra-se concluído o Grupo Escolar da Célula 2 (v. IPA.00035255), seguindo ainda um partido arquitetónico filiado na arquitetura tradicionalista; 1953 - ocorre, em Lisboa, o Congresso da UIA - União Internacional dos Arquitetos, o que constitui uma verdadeira lufada de cosmopolitismo no panorama português, trazendo a debate o que de novo se faz na Europa e na América, e permitindo aos novos arquitetos portugueses manifestarem o seu repudio por uma arquitetura monumental e historicista, e uma nova filiação numa arquitetura mais racional e funcional, produzida à escala humana; neste mesmo ano inicia-se a segunda fase das obras do Plano dos Centenários, para a qual o MOP concede um subsídio de 85.000$00 por sala de aula (a ser re-embolsado em 50% em vinte anuidades pelas autarquias) com a contrapartida de as obras se iniciarem dentro de um ano; a Câmara Municipal de Lisboa encomenda ao arquiteto Cândido Palma de Melo (1922 - 2003) o projeto do Grupo Escolar da Célula 6 do Bairro de Alvalade, adjudicado por 68.400$00; 1954 - 1956 - construção do grupo escolar, com 16 salas de aula, sendo a empreitada adjudicada a Manuel Antunes Ferreira, por 2.038.000$00; 1955 - o Grupo Escolar da Célula 6 de Alvalade é um dos primeiros exemplos de aplicação da arte na arquitetura escolar, encontra prevista, desde o início, a aplicação de lambris de azulejos policromados nos refeitórios; 1956, 21 dezembro - são contratados a feitura e o fornecimento de azulejos especialmente desenhados para a ilustração dos refeitórios à ceramista Maria Keil (1914 - 2012), por 20.000$00; os estudos da pintora foram avaliados e aprovados pela Comissão Municipal de Arte e Arqueologia nesse mesmo ano, devendo a sua aplicação, coeva da edificação do imóvel, ter sido supervisionada pelo próprio arquiteto; 1957, 5 janeiro - foi encomendado ao mestre Martins Correia (1910 - 1999) a elaboração de um grupo escultórico a colocar no terreiro fronteiro à escola, este, no entanto, acabaria por não ser executado; 1972, 28 novembro - o Decreto-Lei n.º 482/72, do Ministério da Educação Nacional, revoga o regime de separação de sexos, determinando que, a partir do ano letivo de 1973 - 1974, seja adotada a coeducação nos ensinos primário, preparatório e secundário, como forma de promover uma sã convivência entre rapazes e raparigas; a norma só se generaliza após a revolução de Abril de 1974; 2013 - a Escola Básica do 1.º Ciclo São João de Brito integra o Agrupamento de Escolas de Alvalade, juntamente com as escolas Básica do 1.º Ciclo e Jardim de Infância de Teixeira de Pascoais (v. IPA.00035374), Básica dos 2.º e 3.º Ciclos Almirante Gago Coutinho (v. IPA.00035581) e Secundária com 3.º Ciclo Padre António Vieira (IPA.00025591), escola sede do agrupamento. |
Dados Técnicos
|
Estrutura mista |
Materiais
|
Estrutura em betão armado e alvenaria de tijolo, rebocada e pintada; socos, revestimentos, degraus e pavimentos em cantaria calcária; caixilharias em metal; painéis de mosaico decorativo. |
Bibliografia
|
BEJA, Filomena; SERRA, Júlia; MACHÁS, Estella; SALDANHA, Isabel - Muitos Anos de Escolas. Edifícios para o Ensino Infantil e Primário anos 40-anos 70 1941. Lisboa: DGEE, 1985, vol. 2; FÉTEIRA, João Pedro Frazão Silva - O Plano dos Centenários as Escolas Primárias (1941-1956). Lisboa: s. n., 2013, dissertação de mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; “As novas escolas primárias da cidade”. Revista Municipal. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, jun. - set. 1955, A. 16, n.º 66, pp. 63 - 66.; MARQUES, Inês Maria Andrade - Arte e Habitação em Lisboa 1945-1961: Cruzamentos entre Desenho Urbano, Arquitetura e Arte Pública. Barcelona: a.n., 2012, dissertação de doutoramento apresentada à Universitat de Barcelona; A Urbanização do Sítio de Alvalade. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, 1948.
|
Documentação Gráfica
|
CML: Arquivo Municipal de Lisboa |
Documentação Fotográfica
|
DGPC: SIPA / CML: Arquivo Municipal de Lisboa |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
|
Autor e Data
|
Paula Tereno 2015 |
Actualização
|
|
|
|
|
|
| |