Forte de Vera Cruz / Forte de Vera Cruz da Figueira / Forte da Figueira

IPA.00030748
Portugal, Faro, Vila do Bispo, Budens
 
Arquitectura militar, seiscentista. Forte marítimo, de pequena dimensão, erguido no contexto das Guerrras da Restauração, que integrava a defesa da costa de Lagos, em conjunto com o Forte da Meia Praia (v. PT050807040011), Forte de São Luis de Almádena (v. PT050815020006), o Forte do Zavial (v. Pt050815020032), o Forte da Ponte da Bandeira (v. PT050807050017), o Forte do Pinhão (v.PT050807050033) e as baterais de Nossa Senhora da Piedade e do Porto de Mós (v. PT050807050003). O Forte possuia aquartelamentos e duas baterias (uma elevada e e uma baixa) onde se encontrava a artilharia, presumivelmente totalizando quatro bocas de fogo.
Número IPA Antigo: PT050815020033
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Militar  Forte    

Descrição

Restam alguns troços da estrutura com paramentos em talude, de um redente ou baluarte, em aparelho de pedra.

Acessos

EN537. A c. de 490m da Figueira, no sentido para Salema, tomar caminho de terra batida à mão direita e prosseguir para S. por um dos vários trilhos existentes; o Forte localiza-se a S., a c. de 1,400m.. A partir da Praia da Figueira, acesso bastante difícil, pela arriba.

Protecção

Incluído no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

Enquadramento

Marítimo, isolado na ponta E. da falésia da Praia da Figueira. A c. de 4km, em linha recta para O., localiza-se o Forte do Zavial (v. PT050815020032).

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Militar: forte

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 17

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1640, após - data provavel de edificação; 1670, 04 de Maio - desembarque nocturno, nas imediações do Forte, de um grupo de piratas ou corsários norte-africanos com o objectivo de saquear a aldeia da Figueira, sendo desbaratado pelos habitantes, liderados por Afonso Telo, oficial local; 1760, c. de - referido no Mapa do Reino do Algarve de Laurent Bremond; 1805, 27 de Setembro - alvará, assinado pelo Príncipe Regente D. João, determinando que da Praça de Lagos ficariam dependentes todas as fortificações, desde a bateria do Zavial, a O., até ao Forte da Meia Praia, a E. *1; ficavam extintos, por se encontrarem destruídos ou não ser aconselhável a sua conservação, todos os outros pontos fortificados não incluídos no alvará; 1821- Gregório António de Sousa refere a queda de uma peça de bronze ao mar na sequência do desabamento de uma porção da rocha que a tapava; 1940 - o imóvel é posto à venda, não surgindo nenhum comprador.

Dados Técnicos

Materiais

Aparelho de pedra

Bibliografia

Não consultada: COUTINHO, Valdemar, Castelos, fortalezas e torres da região do Algarve, Faro, 1997; IDEM, Dinâmica defensiva da costa do Algarve. Do período islâmico ao século XVIII, Portimão, 2001; LOPES, João Baptista da Silva, Corografia (...) do reino do Algarve, Lisboa, 1841.

Documentação Gráfica

BNP: cartografia, Mapa do Reino do Algarve (C.C. 168 P1)

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Rosário Gordalina 2011

Actualização

 
 
 
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