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Edifício e estrutura Edifício Armazenamento e logística Armazém
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Descrição
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Planta rectangular. O edifício desenvolve-se em quatro pisos para a Avenida D. Pedro V e em três para a Alameda Basílio Teles. Volumes articulados, segundo coberturas em telhado e em terraço diferenciadas. O embasamento do imóvel é marcado fundamentalmente por grandes vãos: a entrada principal na esquina e dois grandes portões de entrada de mercadorias. Estes vãos são marcados ora por platibandas, ora por frisos, ora por superfícies decoradas com baixos relevos, ora por lâminas verticais. Sobre um dos portões de serviço, grandes superfícies envidraçadas. A esquina de planta curva, desenvolve-se no sentido vertical por uma sucessão de varandas. A fachada voltada para a Av. D. Pedro V, mais fechada apresenta rasgos horizontais. |
Acessos
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Gaveto da Alameda Basílio Teles e Rua D. Pedro V |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n º 129/77, DR, 1ª série, n.º 226 de 29 setembro 1977 |
Enquadramento
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Urbano. Implanta-se junto ao Cais de Massarelos, na frente urbana voltada para o Rio Douro. A fachada principal volta-se para o rio. Constitui o edifício de remate a E. da Avenida D. Pedro V. Faz gaveto também da Alameda Basílio Teles com a Rua F. Massarelos. |
Descrição Complementar
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"Januário Godinho (1910-1990), projecta em 1932 uma primeira obra cheia de força expressiva, a Lota de Massarelos, onde agencia com notável
domínio uma série de planos laminares, anunciando o percurso promissor que o futuro confirmará" (TOSTÕES). |
Utilização Inicial
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Armazenamento e logística: armazém |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: associação culturais e recreativa |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Januário Godinho; ENGENHEIRO DE ESTRUTURAS: Correia de Araújo |
Cronologia
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1933/1934 - projecto do edifício; 1935, 19 Janeiro - inauguração do edifício; 1961 - é vendido pela câmara municipal à Firma Cimentos Leiria; 1975 - é determinada a classificação e na altura era propriedade de António Champalimaud, residente na R. do Sacramento à Lapa, nº 36 - 1º, Lisboa. |
Dados Técnicos
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Estrutura autónoma |
Materiais
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Paredes de alvenaria de tijolo rebocado pelo lado exterior e interior; Paredes interiores rebocadas com acabamento a areado fino e estanhado; Tectos com acabamento a areado fino e estuque; Pavimentos revestidos a betonilha; Caixilharias de ferro e madeira; Portão em chapa de ferro ondulado. |
Bibliografia
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IPPAR, Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, Vol. II, Lisboa, 1993; Arquitetura Moderna Portuguesa 1920-1970, IPPAR, 2004, p.184; TOSTÕES, Ana Cristina, “Arquitetura portuguesa do século XX”, in História da arte portuguesa / dir. Paulo Pereira. Lisboa: Temas e Debates, 1995, 3.º vol., p.520. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Por notícias da Imprensa da época, sabe-se que o edifício foi uma obra contestada pela linguagem arquitectónica, constituindo na altura uma obra polémica. Quando o edifício foi construído era propriedade da C. M. e destinava-se a frigorífico do Peixe, da sua organização constavam os seguintes espaços: salas de preparação e escolha do peixe, grande hall destinado à lota, salas frigoríficas, salas de secretaria e administração, duas habitações destinadas a funcionários deste Serviço e túnel de entrada de mercadoria, ligando as salas de escolha e preparação do peixe e um embarcadouro no rio. |
Autor e Data
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Isabel Sereno 1994 |
Actualização
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