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Edifício e estrutura Edifício Militar Castelo
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Descrição
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Planta irregularmente pentagonal, flanqueada por quatro torres semi circulares e três bastiões angulares. A torre de menagem quadrangular, de dois pisos, tem amplos compartimentos abobadados iluminados por seteiras cruciformes. Barbacã de planta rectangular, com porta em arco de volta perfeita, ameiada e com adarve respectivo. Duas portas a da traição ou do Sol (obstruida desde as Guerras da Restauração) e a Porta da vila, de acesso ao castelo, protegida pela barbacã. |
Acessos
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Rua Direita |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto n.º 35 443, DG 1.ª série, n.º 1 de 02 janeiro 1946 |
Enquadramento
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Rural. Implantado num esporão pronunciado, sobranceiro à pequena vila, que domina num dos extremos a ribeira e albufeira do Lucefece e toda a paisagem envolvente, fortemente sacralizada pelos santuários circundantes do Endovélico e de Nossa Senhora da Boa Nova |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: castelo |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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DRCAlentejo, Portaria n.º 829/2009, DR, 2.ª série, n.º 163 de 24 agosto 2009 |
Época Construção
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Séc. 15 / 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTOS: Francisco e Diogo de Arruda (Torre de Menagem - Paço dos Alcaides) |
Cronologia
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1262 - Foral da vila de Terena; séc. 15 - Construção do castelo; 1482 - Diploma de Dom João segundo entregando o senhorio da vila ao alcaide-mor Nuno Martins da Silveira; 1509 - desenhada por Duarte d' Armas; a entrada fazia-se então através da Torre de Menagem por porta rasgada no seu embasamento e ladeada por dois cubelos adossados à torre; 1512 - Foral manuelino; 1514, c. de - remodelação da Torre de Menagem, por Francisco de Arruda, alterando-se o sistema de acesso: construção de barbacã, pela qual se fazia a entrada obrigando a um percurso em cotovelo e ao desalinhamento da entrada da rua directa que travessava a vila; 1652 - ocupação e saque do castelo pelas tropas castelhanas comandadas pelo Duque de S. German; durante a Guerra da Restauração trabalhos de fortificação passageira entre os quais a construção da porta das sortidas voltada a ESpanha, entre dois cubelos;1755 - O terramoto afectou significativamente o recinto; 1979, 13 de Janeiro - cedido à Junta de freguesia de Terena por auto de cessão; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes com dois panos em alvenaria de pedra e enchimento interior; estrutura mista ( torre de menagem ) |
Materiais
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Alvenaria de pedra argamassada em aparelho irregular. Abóbadas da Torre de Menagem em tijolo maciço, rebocado e caiado. Pavimentos interiores em tijoleira e madeira |
Bibliografia
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ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Évora, Lisboa, 1978; BOTTO, Margarida, Roteiro turístico do castelo de Terena, Lisboa, IPPAR, 1997; BARROCA, Mário Jorge, Terena: o castelo e a ermida da Boa Nova, Évora, IPPAR - Direcção Regional de Évora - Departamento de Estudos, 2008; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70190 [consultado em 1 agosto 2016].
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Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DREMS |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DREMS |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DREMS |
Intervenção Realizada
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DREMS: 1937 - Restauro de vários pontos de muralha e reconstrução de um dos flancos, reparação de ameias, arranjo de escadas; 1970 - Apeamento de alvenarias, reparação de panos de muralha; construção de betão em cintas e reconstrução da abóbada da torre de menagem; 1971 - Construção de alvenaria hidráulica em panos de muralha, cortinas e merlões; 1977 - Refechamento de fendas, construção de porta, construção de alvenarias; 1981 / 1982 - Apeamento de alvenarias desligadas, reparação de panos de muralha; 1984 / 1985 - Arranjo da torre de menagem, reparação de panos de muralha, degraus de cantaria, construção de abóbadas, pavimento de tijoleira, arranque de ervas, pinturas; 1986 - Construção de alvenaria hidráulica, refechamento de juntas, pavimento de tijoleira, cantarias de granito, construção de betão em lintéis e gatos, portados nas janelas, construção de alçapão, escadas de madeira para acesso à torre, pavimento de solho; 1987 - Construção de alvenaria hidráulica, refechamento de juntas, construção de abóbada. |
Observações
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Autor e Data
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Paula Amendoeira 1997 |
Actualização
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