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Edifício e estrutura Edifício Educativo Faculdade
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Descrição
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Complexo pavilhonado composto por vários corpos, situados em pontos distintos da Cidade Universitária, como o Pavilhão A, junto à Quinta da Torrinha / Castelinho (v. PT031106091715), estrutura que integra a mesma Faculdade, e a zona principal, sensivelmente ao centro da ala S. do campus. O PAVILHÃO A é de planta em T invertido, de volumes articulados evoluindo em três pisos e coberturas escalonadas e diferenciadas em telhados de quatro águas. Fachadas rebocadas e pintadas de branco com o piso inferior demarcado por friso de cantaria, e remate em friso de betão, também rebocado e pintado, apresentando uma composição de retículas de pilares e vigas, com panos ligeiramente recuados e rasgados por janelas rectilíneas. No piso inferior surgem portal e janelas jacentes, que se repetem no piso superior, encimadas, no volume principal, por respiradouros bastante estreitos e rectangulares, aparecendo, no piso intermédio, janelas rectilíneas. Os vãos são protegidos por caixilharias de alumínio e vidro simples. Algumas fachadas laterais apresentam vãos em arco abatido. INTERIOR com vestíbulo estreito e, no lado esquerdo, escadas de acesso aos pisos superiores. O CORPO PRINCIPAL da Faculdade de Farmácia é um complexo composto por dois pavilhões de plantas rectangulares recortadas e com o extremos N. arredondados, articulados por um polígono irregular, de execução mais recente. Têm coberturas diferenciadas e escalonadas em terraço. O PAVILHÃO O. tem fachadas rebocadas e pintadas de bege, a principal parcialmente revestida a cantaria e tendo, em alguns pontos, nomeadamente na fachada lateral esquerda e posterior revestimento a pastilha de tom cinza. Fachada principal virada a O., tendo, ao centro, o portal saliente e mais elevado, com duas portas rectilíneas, flanqueada por apainelados, de molduras salientes, contendo reproduções fotográficas de figuras de vulto ligadas à ciência. Sobre o acesso, a inscrição metálica "FACULDADE DE FARMÁCIA UL". Os panos laterais possuem um jogo de vãos alternando janelas de diferentes dimensões, sobrepostas e reflectivas. Rematam em amplo friso saliente e convexo. PAVILHÃO E. de feitura mais tardia, com fachadas rebocadas e pintadas de bege e branco, com o lambril do piso inferior revestido a placas cerâmicas vermelhas, rematando em amplo friso de betão, rebocado e pintado de branco. Apresenta uma composição de retículas de pilares e vigas, com panos ligeiramente recuados e rasgados por janelas rectilíneas, jacentes e com caixilharias de alumínio e vidro simples. CORPO CENTRAL rebocado e pintado de branco, possuindo linhas dinâmicas, destacando-se, no lado N., um amplo espaço de estudo e biblioteca, de projecção convexa e rasgado por grandes janelas verticais, surgindo, no lado oposto, um volume de linhas côncavas, formando o bar, com janelas de várias dimensões, protegidas por palas e divisórias de cantaria. O conjunto é complementado por dois pavilhões autónomos, que fecham os extremos N. e S. de uma rectícula, ambos de planta rectangular, o primeiro com cobertura em terraço e o segundo com cobertura em canhão. O primeiro, revestido a pastilhas de tom rosa, é rasgado regularmente por vãos rectilíneos. O segundo possui as fachadas recticuladas, rebocadas e pintadas de branco, rematadas por friso saliente em betão, sendo rasgadas por uma sucessão de vãos rectilíneos, protegidos por grades metálicas pintadas de branco. |
Acessos
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Avenida Professor Gama Pinto; Avenida das Forças Armadas |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado, implantado em vários pontos da Cidade Universitária de Lisboa (v. PT031106090726), no lado S. e O., numa zona plana, fronteira ao complexo do Hospital de Santa Maria (v. PT031106090331) e junto ao Edifício do Edifício do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE) (v. PT031106091714) e da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa (v. PT031106091716). A fachada principal abre para a Avenida Professor Gama Pinto, antecedida por uma zona de parqueamento e outra arborizada. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Educativa: faculdade / instituto superior |
Utilização Actual
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Educativa: faculdade / instituto superior |
Propriedade
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Pública: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTOS: António Pardal Monteiro (séc. 20); Raúl Hestnes Ferreira (1993). EMPREITEIRO: Francisco Ferreira Fortunato (1969). |
Cronologia
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1836 - criação da Escola de Farmácia, anexa à Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, criada por Passoa Manuel; o professor da área de farmácia é o boticário do Hospital de São José; 1840 - admissão de um antigo aluno da Escola, José Tedeschi, como primeiro professor de Farmácia da Escola; 1902 - alteração introduzida por Hintze Ribeiro, acabando com a existência de duas classes de farmacêuticos, obrigando todos os candidatos à frequência do Curdo de Farmácia; 1911 - com a reforma de ensino da República, a Escola de Farmácia passa a funcionar anexa à Faculdade de Medicina, no Campo de Santana; 1920 - aquisição dos terrenos da Quinta da Torrinha pela Escola Superior de Farmácia, num total de 38000m2, por 225 contos; projecto de construção de novos edifícios, conforme projecto de Amílcar da Silva Pinto, tendo-se verificado que o empreendimento seria demasiado dispendioso; a Faculdade instala-se no edifício do Castelinho, que foi sendo sucessivamente adaptado às necessidades, tendo recebido novo equipamento; a Faculdade instala-se no edifício do Castelinho, que foi sendo sucessivamente adaptado às necessidades, tendo recebido novo equipamento; 1921 - a Escola Superior de Farmácia passa a usufruir do estatuto de Faculdade; 1926 - reestruturação do plano curricular de Farmácia; 1932, 08 Novembro - extinção das Faculdades de Farmácia, passando a funcionar a Escola de Farmácia de Lisboa; 1953 - construção de um novo edifício sobre algumas fundações primitivas da quinta, correspondendo, certamente, ao Pavilhão A, certamente resultante de um projecto do atelier Pardal Monteiro; 1961 - construção de um pavilhão, onde foi instalado o sector da Tecnologia; 1967 - construção de um novo pavilhão, onde se instalou a valência da Biologia; com estas construções, o Castelinho começa a ser lentamente abandonado; 1968 - a instituição passa a ser requalificada como Faculdade; 1970 - trabalhos diversos de construção civil no Pavilhão de Biologia e construção de mobiliário de madeira para o mesmo; séc. 20, década 80 - o edifício do Castelinho alberga os serviços de secretaria, biblioteca e um laboratório de investigação; 1993 - construção do corpo central da Universidade e de um novo pórtico, conforme projecto do arquitecto Raúl Hestnes Ferreira. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes autónomos. |
Materiais
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Estrutura em alvenaria de tijolo e vigas e lajes de betão, com fachadas rebocadas e pintadas; janelas com caixilharias de alumínio e vidro simples. |
Bibliografia
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Obras Públicas Concluídas em 1970 - Anexo n.º21 ao Boletim do Comissariado do Desemprego, Lisboa, Ministério das Obras Públicas, 1971, p.76.
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Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSCV-001-0028/0129 |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1969 - restauro das coberturas e pintura das caixilharias do Pavilhão da Tecnologia, por Francisco Ferreira Fortunato. |
Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Paula Figueiredo 2011 (no âmbito da parceria IHRU / UL) |
Actualização
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