Lota de Santa Luzia

IPA.00025812
Portugal, Faro, Tavira, Santa Luzia
 
Arquitectura comercial, do Séc. 20. Lota de composição arquitectónica de dominante utilitária, característica de algum equipamento público português da década de 1930, assente no emprego de volumetria elementar (paralelipípedo coroado por cobertura de quatro águas), materiais, acabamentos e detalhes construtivos de grande solidez e sobriedade.
Número IPA Antigo: PT050814080077
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Comercial  Entreposto comercial  Lota  

Descrição

Acessos

Avenida Engenheiro Duarte Pacheco

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano, implantado a S. da linha de margem da Ria Formosa (Canal de Tavira) em plataforma que prolonga o aterro sobre o qual assenta a Avenida Engenheiro Duarte Pacheco. O eixo aproximado da plataforma separa o edifício da lota propriamente dito do corpo de instalações sanitárias, e estende-se pelo pontão de carga / descarga, para S., até atingir o ponto onde a profundidade do braço fluvial é suficiente para a acostagem.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Comercial: lota

Utilização Actual

Comercial: lota

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1966 - a obra de construção de retretes públicas e ligação do fontanário à lota de peixe de Santa Luzia, da iniciativa e responsabilidade da Câmara Municipal de Tavira, é incluída no Plano Comemorativo do Ministério das Obras Públicas (40.º aniversário da Revolução Nacional). O seu custo, de 50 cts., é integralmente coberto por subsídio do Fundo de Desemprego, atribuído por intermédio da Direcção-Geral dos Serviços de Urbanização (MOP 1966, 2.º vol. p. 406); 1974, 24 Outubro - o Decreto 552/74 transfere a competência do Serviço de Lotas e Vendagem da Junta Central das Casas dos Pescadores para a Secretaria de Estado das Pescas; 1989, 4 Janeiro - a Portaria n.º 9 institui o Regulamento Geral de Funcionamento das Lotas; 1990, 27 Março - o Decreto-Lei n.º 107/90, do Ministério da Agricultura e Pescas, integra o Serviço de Lotas e Vendagem na Docapesca, Portos e Lotas, S.A., e estabelece os estatutos desta empresa (sociedade anónima de capitais maioritariamente públicos), a qual resulta da transformação da Docapesca - Sociedade Concessionária da Doca de Pesca, S.A. A empresa então criada tem a seu cargo, entre outros, a prestação de serviços da primeira venda de pescado em regime de exclusividade, no continente (www.docapesca.pt); 2007 - na lota de Santa Luzia são transaccionadas c. 1.000 toneladas por ano de polvo. A frota que descarrega neste porto é constituída na sua quase totalidade por "polveiros", que empregam as artes artesanais de covos e alcatruzes na sua faina. A lota possui uma câmara frigorífica para armazenagem refrigerada de pescado com a capacidade de 14 m3, bem como uma pequena unidade de produção de gelo, tipo escama, com produção diária de 1 tonelada e com uma capacidade de armazenagem de 3,5 toneladas (www.docapesca.pt)

Dados Técnicos

Materiais

Bibliografia

Ministério das Obras Públicas, Plano Comemorativo: 1966, Lisboa, Ministério das Obras Públicas, 1966; http://www.docapesca.pt, 3 Setembro 2007.

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

EM ESTUDO

Autor e Data

Ricardo Agarez 2007

Actualização

 
 
 
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