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Espaço verde Conjunto de espaços verdes
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Descrição
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Bairro de planta de formato de uma gota cujo cerne, uma matriz ajardinada com alguns edifícios implantados, é envolvido por bandas de moradias com jardim. Nova Oeiras desenvolve-se em torno da Alameda Conde de Oeiras, que constitui o eixo viário principal e que limita o perímetro da zona verde central. A urbanização compreende seis torres de dez pisos e planta triangular; três blocos de três andares, assentes em pilotis; um Centro Cívico e Comercial, com lojas no piso térreo e habitação nos superiores e cerca de 250 moradias unifamiliares com logradouro, fora do miolo definido pela Alameda. Na zona mais angular da gota, que corresponde á de maior cota situa-se a Igreja Paroquial Nova Oeiras, designada como Igreja de Santo António, enquadrada de ambos os lados por relvado e arvoredo. Separada da Igreja por parque de estacionamento, encontra-se defronte desta, a Se. a antiga escola, actualmente Centro de Juventude de Oeiras, bem como uma capela mortuária e um centro paroquial. Este núcleo é envolto de ambos os lados, até ao limite do bairro por arvoredo. Em frente dele, A SE., aproximadamente em posição central na planta do bairro, situa-se o Club da Escola de Ténis de Oeiras (CETO), constituído por dois núcleos dispostos topo a topo de três cortes de ténis justapostos, com piso em saibro. Frente a estes, a N., situam-se ainda quatro cortes de ténis com o piso em cimento, não pertencentes á escola de ténis. A N. destes cortes situa-se a primeira de uma sequência de quatro torres que se dispõem junto ao perímetro da mesma, até ao seu extremo E. A poente da escola de Ténis situam-se mais duas torres similares ás anteriores. Entre as torres e a Alameda Conde de Oeiras existem espaços ajardinados onde se privilegia a mata. Ligando o club de ténis e o limite E deste cerne ajardinado do bairro situa-se a Rua Artur Brandão, cujo topo E. termina na quarta torre da primeira sequência já referida esta avenida é do seu lado N. densamente arborizada, de planta rectangular, observando-se uma sequência de bosquetes cortados transversalmente por três caminhos pedonais pavimentados a gravilha e ladeados por sebes aparadas. Os vários bosquetes, individualizados pelos cortes realizados pelos caminhos e respectivas sebes, são normalmente de uma só espécie, apresentando árvores como o cupressos, a pimenteira e o pinheiro bravo. A S, desta avenida situa-se o Centro Cívico e Comercial. Entre este e o extremo S. do bairro, com orientação N-S situam-se os três blocos de três andares assentes em pilotis, dois em posição bilateal em relação ao eixo do centro e o terceiro em frente ao próprio centro. O Centro Cívico e Comercial, atravessado de N. a S. por uma pala, delimita um pátio interior ajardinado com um lago de planta irregular e limites rectilíneos a N. A restante área deste jardim contido é ocupada por relvado bordejado por canteiros, e o vencimento dos desníveis resolvido com muros de pedra seca. As áreas compreendidas entre os referidos três blocos de três andares e entre estes e a avenida Conde de Oeiras, são ocupadas por maciços arbóreos densos com espécies como oliveira, choupo-branco, zambujeiro, e Pinheiro bravo, entre outras junto á alameda, e a N. destes, zonas relvadas. A área relvada situada frente ao Centro Cívico e Comercial, apresenta uma modelação do terreno que somente aqui se apresenta ondulado, e onde abundam exemplares de Palmeira- das Canárias. |
Acessos
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N 6-7, Rua de Santo António, Rua Dr. Baltazar Cabral |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Bairro implantado em encosta orientada a SE, inserido em meio urbano. |
Descrição Complementar
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O lago de planta irregular e limites rectilíneos, é sobrelevado, apresentando muretes de blocos de pedra calcária grosseiramente aparados de altura superior a N. devido ao desnível na cota do solo. A sua profundidade atinge o valor máximo de aproximadamente 0.5m. O seu fundo é revestido de seixo rolado e apresenta plantados junto ás suas bordas tufos de papiros. |
Utilização Inicial
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Recreativa: jardim |
Utilização Actual
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Recreativa: jardim |
Propriedade
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Pública |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTOS PAISAGISTAS Edgar Sampaio Fontes e Gonçalo Ribeiro Telles (1953). ARQUITECTO Cristino da Silva e Pedro Falcão e Cunha (início da década de 50). |
Cronologia
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Déc. 50, início - Os Arquitectos Cristino da Silva e Pedro Falcão e Cunha projectam a urbanização: 1953 - os Arquitectos Paisagistas Edgar Sampaio Fontes e Gonçalo Ribeiro Telles projectam a o enquadramento paisagístico do edificado projectado*1. |
Dados Técnicos
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Muros de suporte de terras em pedra seca, que além de muito ricos do ponto de vista plástico promovem uma drenagem da água extremamente eficaz. |
Materiais
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Inertes: Muros, lancis, bancos e pavimentos em pedra calcária, pavimentos em gravilha; Corrimãos, candeeiros e estruturas de bancos em metal; bancos em madeira. Vegetais: Árvores - oliveira, choupo-branco, zambujeiro, Pinheiro bravo, oliveira, choupo-branco, zambujeiro, Palmeira- das Canárias. Arbustos - loendro e euvonimos. Herbáceas - papirus. Trepadeira - bouganvilea. |
Bibliografia
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ANDRESEN, Teresa, "Do Estádio Nacional ao Jardim Gulbenkian - Francisco Caldeira Cabral e a primeira geração de Arquitectos Paisagistas (1940-1970)", Lisboa, 2003, pág.273. CARAPINHA, Aurora e TEIXEIRA , J. Monterroso, A Utopia com os Pés na Terra. Gonçalo Ribeiro Telles, Lisboa, 2003. |
Documentação Gráfica
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IHRU: Arquivo Pessoal Gonçalo Ribeiro Telles; Fundação Calouste Gulbenkian. Biblioteca de Arte |
Documentação Fotográfica
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IHRU: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - Este projecto veio a ser parcialmente executado. |
Autor e Data
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Teresa Camara 2008 |
Actualização
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