Farol do Cabo da Roca

IPA.00022044
Portugal, Lisboa, Sintra, Colares
 
Arquitectura de comunicações. Farol costeiro.
Número IPA Antigo: PT031111050276
 
Registo visualizado 5250 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Comunicações  Farol    

Descrição

Tem uma torre com 22 metros de altura encontrando-se a sua luz 165 metros acima do nível do mar. No farol existem nove residências em virtude de, no passado, ter havido a necessidade de guarnecer a lanterna, o sinal sonoro, a fábrica de acetileno e o radiofarol. Actualmente é guarnecido por três faroleiros que asseguram o assinalamento marítimo entre o Cabo da Roca e a Ericeira.

Acessos

Estrada do Cabo da Roca

Protecção

Incluído na Área Protegida de Sintra - Cascais (v. PT031111050264)

Enquadramento

A localização do farol do Cabo da Roca, no ponto mais ocidental do continente europeu faz atrair muitos visitantes que, face à altura sobre o mar, desfrutam de uma magnifica panorâmica sobre o oceano Atlântico.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Comunicações: farol

Utilização Actual

Comunicações: farol

Propriedade

Afectação

Época Construção

Arquitecto / Construtor / Autor

Cronologia

1758, 1 Fevereiro - um alvará da Junta Geral da Fazenda do Reino manda edificar seis faróis; 1772 - o farol do Cabo da Roca entrou em funcionamento, sendo o terceiro mais antigo da nossa costa *1; 1843 - na gerência do engenheiro Gaudêncio Fontana, o farol sofreu importantes alterações, com a montagem de um novo aparelho de rotação, composto de dezasseis candeeiros de Argand com reflectores parabólicos; 1865 - levantavam-se vozes críticas contra a eficácia do farol; 1883 - aprovada a instalação de um farol eléctrico e de um sinal sonoro; 1897 - o farol eléctrico começa a funcionar, com um sistema de reserva composto por um candeeiro a petróleo de 3 torcidas; o aparelho óptico era de 4ª ordem, sendo a rotação produzida por um mecanismo de relojoaria; entra em funcionamento uma sereia a vapor (sinal sonoro); 1917 - construção de uma instalação para prodição de gás acetileno; 1932 - o sinal sonoro foi substituído por um de ar comprimido; 1937 - instalação de um rádio-farol; 1946 - montagem de um novo aparelho óptico; 1947 - este foi substituído por um de 3.ª ordem, tendo a lâmpada 3000W; 1949 - ligação à rede pública de abastecimento de águas; 1980 - instalação eléctrica; 1982 - colocação de uma sereia eléctrica; 1990 - automatização do farol e encerramento da produção de gás acetileno; 2000 - a sereia eléctrica deixou de funcionar; 2001 - desactivação do rádio-farol.

Dados Técnicos

Característica luminosa de quatro relâmpagos brancos, com um período de 18 segundos.

Materiais

Bibliografia

Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1956, Lisboa, 1957.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSARH, DGEMN/DREL

Documentação Fotográfica

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

DGEMN: 1956 - obras de conservação periódica, pelos Serviços de Construção e Conservação.

Observações

EM ESTUDO *1 - pouco ou nada se sabe quanto ao material que inicialmente o equipava, não se avistando a sua luz a mais de 2 milhas, o que leva a crer que o material instalado seria muito rudimentar.

Autor e Data

Patrícia Costa 2004

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login