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Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
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Descrição
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Forte de planta estrelada irregular, do qual subsiste apenas dois vértices com os baluartes e respectivas guaritas de planta haxagonal. No interior, erguem-se edifícios de serviços, de planta quadrangular, com coberturas de quatro águas, de um piso, rasgados por vãos de verga recta. A SO. do forte, ergue-se o farol, de torre cilíndrica em ferro, sobre uma base circular de cimento, com lanterna e varandim de serviço, pintado de vermelho. Adossado ao farol, encontra-se um edifício de planta rectangular, de dois pisos, rasgado por vãos de verga recta, pintado de amarelo, para os faroleiros. |
Acessos
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Lugar do Rio, Foz do rio Cávado |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 28/82, DR, 1ª série, nº 47 de 26 fevereiro 1982 |
Enquadramento
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Isolado, implanta-se na margem direita da foz do rio Cávado, sobranceiro à costa marítima. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: forte |
Utilização Actual
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Comunicações: farol |
Propriedade
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Pública: Estatal |
Afectação
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Ministério da Defesa Nacional - Marinha |
Época Construção
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Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Engenharia: Manuel Pinto Vila Lobos (atrib.); Direcção da obra: mestre Pedro Rocha Vale |
Cronologia
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1699 - abertura dos alicerces para a construção do forte; 1702, Junho - conclusão das obras de construção do forte; 1866, Dezembro - instalação de um farolim lenticular montado num candelabro; 1883 - elaboração e aprovação pela Comissão de Faróis e balizas, do Projecto de alumiamento e balizagem dos portos do Continente do Reino, onde se previa a colocação de uma luz de porto, em Esposende; 1913 - a Associação Comercial e Industrial de Esposende informava o Ministro da Marinha que o actual farolim deveria ser substituido por um farol com vantagem de alcance luminoso; 1922 - foi encomendado à casa Barbier, Bénard & Turenne o fornecimento de uma torre de ferro com lanterna iluminando 270 graus, com sete metros de altura focal, destinada a receber um aparelho de 5ª ordem de luz fixa; 1925 - até esta data manteve-se no forte um farolim de luz fixa, vermelha, instalado sobre uma estrutura metálica de montantes de ferro, na casa que servia de habitação ao faroleiro; 10 Abril - conclusão das obras e início de funcionamento do farol na estrutura metálica que ainda hoje existe; 1938 - ligação à rede pública de distribuição de energia eléctrica; 1978 - o antigo sinal sonoro foi retirado, tendo sido instalado um novo equipamento eléctrico numa estrutura mais próxima do mar; 1980 - todo o equipamento luminoso foi retirado e substituído por um sistema monobloco rotativo de painéis de ópticas seladas, com um alcance de 21 milhas; 1994 - intervenção na estrutura metálica da torre, em que foi retirado o segundo varandim, base de sustentação das trompas de ar comprimido do sinal sonoro; 1999, 23 Novembro - o sistema monobloco foi substituído pelo sistema TRB - 400 max lumina. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. A torre do farol tem uma altura de 15 m, a luz encontra-se a 21 m de altitude e o seu alcance luminoso é de 21 milhas (c. 37 km), com uma característica luminosa de relâmpagos simples e um período de 5 segundos. |
Materiais
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Forte: estrutura de cantaria de granito; Farol: estrutura em ferro; Edifícios: estrutura de cantaria de granito, rebocados e pintados a amarelo ocre; embasamentos de granito; pavimentos e portas de madeira; vidros simples nas janelas; coberturas em telha. |
Bibliografia
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Dionísio, Santana, Guia de Portugal, 4º Vol. I. II, Coimbra, 1986; Lopes Flávio (coordenação), Património Arquitectónico e Arqueológico (IPPAR), Lisboa, 1993; Amândio, Bernardino, Esposende e o seu concelho na história e na geografia, Mínia nº 4, 1996; Ministério da Marinha Portuguesa, Direcção de Faróis, Faróis de Portugal, Ciência Viva, 2005; www.igespar.pt, 07 Dezembro, 2010. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN / DREMN |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN / DREMN |
Intervenção Realizada
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Observações
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A povoação de Esposende pertenceu à Casa de Bragança, usufruindo de grande importância a partir do séc. 16, foi elevada à categoria de Vila por D. Sebastião. |
Autor e Data
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Isabel Sereno 1994 / Miguel Leão 1994 / Sónia Basto 2010 |
Actualização
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