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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição de ordem militar Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de mármore, composta por soco de cinco degraus, o primeiro circular e baixo e os restantes quadrangulares, de gola, sendo o último também mais baixo. Nesta assenta coluna de base facetada cingida por dois anéis lisos, fuste prismático de secção octogonal de faces lisas e capitel facetado decorado com meias esferas e encimado por torsal; o remate cónico de três andares, decorado com estrias onduladas, divididos por anéis de cordão, terminando em elemento esferóide onde encaixa grimpa de ferro composta por esfera armilar e cruz no topo. |
Acessos
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Praça Primeiro de Julho |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 / ZEP, Portaria n.º 1260/2009, DR, 2. ª série, n.º 229 de 25 novembro 2009 |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Implantação destacada e harmónica num pequeno largo plano, calcetado, próximo da Igreja da Misericórdia (v. PT040201030015) e das antigas Casas da Câmara eTorre do Relógio (v. PT040201030012). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1512, 01 Julho - foral de D. Manuel I dado a Messejana, o que proporcionou a construção do pelourinho; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Francisco Mestre Coelho, é referido que a povoação, com 340 fogos, é do Mestrado de Santiago; tem juiz de fora, com vereadores e procurador do concelho; tem ouvidor e procurador da comarca, por ser cabeça de Comarca; 1820 - durante a época das lutas liberais, o Pelourinho foi removido do largo para nele se fazerem touradas, sendo colocado atrás da torre sineira; 1832 - a Vereação da Câmara mandou retirar as argolas e os ferros de sujeição, por considerá-los "memória dos tormentos aflitivos"; 1853, 24 Outubro - extinção do Concelho da Messejana; séc. 20, início - o Pelourinho foi remontado na Praça, e dotado de novos degraus (os quadrangulares); 2002, 04 de Dezembro - proposta de criação de ZEP pela autarquia; 2003, 22 de Janeiro - parecer favorável relativo à ZEP pela DRÉvora; 2003, 07 de Maio - parecer favorável relativo à ZEP pelo Conselho Consultivo do IGESPAR; 2003, 03 de Junho - Despacho de homologação da ZEP pelo Ministro da Cultura. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de mármore de Trigaches; esfera e grimpa em ferro. |
Bibliografia
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CHAVES, Luís, Os Pelourinhos. Elementos para o seu Catálogo Geral, 1938; COSTA, Padre António Carvalho da, Corografia Portuguesa, vol. II, Braga, 1868; Guia de Portugal, vol. 2, Lisboa, 1932; LEAL, José da Silva Mendes, Os Pelourinhos, in A Nossa Pátria, 1905; LOBATO, Padre João Rodrigues, Monografia de Aljustrel, Aljustrel, 1983, p. 203; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73680 [consultado em 1 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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CMA: Notas da Câmara Municipal de Aljustrel; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 23, n.º 101, fl. 671-674) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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Isabel Mendonça 1994 / Lina Oliveira 2006 |
Actualização
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