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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa
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Descrição
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De planta em L, o edifício apresenta uma disposição horizontal de volumes, com cobertura efectuada por telhados a 2 águas. Tem dois pisos e é composto por muros de alvenaria mista. A fachada principal, a N., apresenta portal em arco quebrado de cantaria, rasgado a eixo, e janela de peito quadrada. Acima do portal reconhece-se a presença de 5 mísulas (*1), sendo o remate da fachada em bico. Com acesso ao interior através do referido portal e de um outro de menor vão localizado num vestíbulo identificado no alçado O.. INTERIOR: marcado pela presença de compartimentos rectangulares comunicantes entre si, organizados a partir de espaço central que sucede ao vestíbulo mencionado, e no qual se encontra uma escada que possibilita o acesso ao piso superior, este, com chão assente em vigamento de madeira. No extremo SO., reconhece-se o espaço correspondente à cozinha, podendo ainda observar-se vestígios da parede do forno, de cobertura abobadada. |
Acessos
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EN 116, Freixial. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,900333; long. -9,139853 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 5/2002, DR, 1.ª série-B, n.º 42 de 19 fevereiro 2002 |
Enquadramento
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Rural, destacado, isolado e em posição altimétrica dominante. Localiza-se na encosta N. da Serrinha dos Picotinhos, entre arvoredos naturais e pastos. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Privada : pessoa colectiva |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 14 / 15 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Séc. 14 / 15 - provável construção de um casal no cimo de uma colina entre as povoações de Freixial e de Bucelas, do qual dão testemunho alguns muros e, sobretudo, um portal de cantaria em arco apontado na fachada O. e outros 2 arcos quebrados numa parede no interior da construção; 1524 - aquisição da propriedade (então designada Quinta da Torre e pertença dos herdeiros e da viúva de um Nuno Álvares) juntamente com o Casal da Almiranta, por D. Joana de Ataíde, padroeira do mosteiro da Rosa (Lisboa), o qual, após a sua morte, fica na posse da propriedade até ao abandono do mosteiro pelas freiras na sequência da sua destruição pelo terramoto de 1755 (data em que passam para o convento de Santa Joana); Séc. 19 - a propriedade era pertença da Viscondessa de Azevedo, D. Maria José Carneiro da Grã Magriço, viúva do 1º conde e único visconde desse título (Francisco Lopes de Azevedo Velho da Fonseca Barbosa Pinheiro Pereira e Sá Coelho, 1809 - 1876); Séc. 20 - a propriedade é adquirida pelo Sr. Roquete, que posteriormente a vende à empresa vinícola Camilo Alves, a qual procede a significativas movimentações de terras, com vista à plantação de vinhas; |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, vidraço, madeira |
Bibliografia
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MARQUES, Gustavo, ESTEVÃO, Florbela, Casa Medieval da Torre de Cima - Freixial, in Boletim Cultural, Loures, Ano III, Nº 5, Out. 1992 |
Documentação Gráfica
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IGESPAR: IPPAR; MARQUES, Gustavo, ESTEVÃO, Florbela, Casa Medieval da Torre de Cima - Freixial, in Boletim Cultural, Loures, Ano III, Nº 5, Out. 1992 |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGA/TT: Convento de Santa Joana, Maço 3, Doc. 129, Doc. 130, Doc. 131, Maço 7, Doc. 128; Tombo da Rosa, fls. 15, 132, 317, 321, 322; IGESPAR: IPPAR, Pº Nº 96/3(2) |
Intervenção Realizada
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Observações
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*1 - inicialmente destinadas a suportar o vigamento de alguma estrutura anteriormente existente, e que actualmente não é possível reconhecer |
Autor e Data
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Teresa Vale, Maria Ferreira e Sandra Costa 2000 |
Actualização
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