Pelourinho de São Vicente da Beira

IPA.00000839
Portugal, Castelo Branco, Castelo Branco, São Vicente da Beira
 
Pelourinho quinhentista, de pinha piramidal com soco circular de três degraus, coluna octogonal e capitel encimafo por elementos heráldicos. Remate em pináculo piramidal, integrando a caravela de São Vicente, brasão de armas reais, cruz de Avis e pelicano. Catavento em forma de galo, com cruz no topo.
Número IPA Antigo: PT020502220003
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco circular de três degraus, o primeiro de maior altura. Coluna de fuste octogonal de superfície plana com base de secção octogonal em forma de pirâmide truncada e capitel de secção quadrangular. Remate em forma de pirâmide, de base quadrangular, apresentando em cada uma das faces o escudo nacional, uma nau com dois corvos, o pelicano e a cruz de Avis. Nos cantos da zona superior, quatro botões. Catavento em ferro forjado em forma de galo, encimado por cruz.

Acessos

Largo da Praça ou Praça Dr. Hipólito Raposo. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,037453, long.: -7,560249

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, destacado, em superfície quase plana, assentando sobre plataforma circular pavimentada com calçada à portuguesa. Isolado na zona central do espaço, delimitado por edifícios, entre os quais a antiga Casa da Câmara e a Igreja Matriz (v. PT020502220028). Chafariz singular *1 situado na proximidade.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia Local, Artº 3º, Dec. 23 122 de 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 (conjetural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Época romana - possível estruturação do povoado, talvez integrando em pré-existências castrejas; 1195, março - concessão da carta de foral por D. Sancho I e hipotética edificação do castelo; 1469, 20 agosto - confirmação da carta de foral por D. João II; ampliação da cerca muralhada e intervenção do castelo; 1512, 22 novembro - concessão de carta foral por D. Manuel I; campanha de obras no castelo *2; hipotética edificação do pelourinho; 1666 - concessão do título de Conde de São Vicente a João Nunes da Cunha, por D. Afonso VI; 1758, 04 abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco José de Sequeira, é referido que a povoação, com 159 vizinhos, é do rei, tendo o Conde de São Vicente apenas o título da terra; tem juiz de fora, câmara com 3 vereadores e procurador, cujas pautas são enviadas ao rei, para que nomeie os oficiais; 1895 - extinção do concelho e integração no município de Castelo Branco.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito; grimpa em ferro.

Bibliografia

ALMEIDA, João de, Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses, Lisboa, 1948; AZEVEDO, Correia de, Inventário Artístico de Portugal, Beiras, Lisboa, 1992; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos das Beiras, Lisboa, 1936; GIL, Júlio e CABRITA, Augusto, As Mais Belas Aldeias de Portugal, Lisboa, 1985; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; PROENÇA, Raul e DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Beira II - Beira Baixa e Beira Alta, Lisboa, 1984; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Castelo Branco, Viseu, 2000; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73969 [consultado em 14 outubro 2016].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; IGESPAR: IPPAR; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 39, n.º 153, fl. 923-958)

Intervenção Realizada

1948 / 1949 - DGEMN: obras de reparação do pelourinho; limpeza de cantarias, vedação das juntas, restauro e nivelamento de alguns degraus.

Observações

*1- executado em granito, e constituído por bloco vertical ao qual estão adossadas volutas estilizadas que funcionam como bicas. *2 - não subsistem vestígios significativos do castelo e respectivas muralhas; em 1959 a antiga Casa da Câmara foi objecto de obras de remodelação. e o local da forca é referenciado no sítio da Devesa.

Autor e Data

Margarida Conceição 1993

Actualização

 
 
 
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