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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular com cinco degraus, de onde evolui coluna com moldura cilíndrica formando base, fuste oitavado, decorado com pequenos florões e besantes em faces alternadas, a toda a altura. O capitel mostra uma cruz de braços iguais terminados por carrancas. Remate paralelepipédico com as armas reais e as dos Sampaios em duas das faces, e nas outras uma figura feminina. |
Acessos
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Frechas, Praça do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,411594; long.: -7,163930 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Ergue-se numa praça, rodeado por conjunto habitacional de um e dois registos. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 14, finais - a povoação pertence à honra da família Sampaio, senhores de numerosas terras transmontanas, chamando-se o seu primeiro proprietário Vasco Pires de Sampaio *1; 1513 - foral novo concedido por D. Manuel, na sequência do qual se deve ter construído o pelourinho; 1706 - a povoação tem 145 vizinhos e é do senhorio dos Condes de Vila Flor, na pessoa de Manuel de Sampaio de Melo e Castro, que apresenta tabeliães e alcaide e só no campo da correição entra o corregedor de Torre de Moncorvo; recebe o quarto do azeite e demais frutos da vila (vinho, gado e caças miúdas); tem 2 juízes ordinários que também exercem o cargo de juízes dos órfãos; tem vereadores subordinados ao Ouvidor de Vila Flor; 1758, 29 Março - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António Delgado, é referidoq ue a povoação, que pertencera a Francisco de Sampaio, é do rei; tem juiz ordinário, 2 vereadores e um procurador do concelho. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1988; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos Portugueses, Gaia, 1930; CHAVES; Luís, Pelourinhos, Lisboa, 1935; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; MAGALHÃES, F. Perfeito de, Pelourinhos Portugueses, Lisboa, 1991; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Pelourinhos do Distrito de Bragança, Bragança, 1982. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGPC: DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vo.. 16, n.º 159, fl. 995-1000) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - Vasco Pires de Sampaio foi companheiro de armas de D. João I durante a Revolução de 1383 - 1385, facto que levou o monarca, em 1834, a fazer-lhe mercê dos senhorios de Vila Flor, Chacim, Mós, Ansiães (onde se insere Linhares), Vilarinho da Castanheira e outras terras da Província de Trás-os-Montes. |
Autor e Data
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Ernesto Jana 1993 |
Actualização
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