Pelourinho do Outeiro
| IPA.00000815 |
Portugal, Bragança, Bragança, Outeiro |
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Arquitectura político-administrativa e judicial, manuelina. Pelourinho de bloco prismático, com soco rectangular, onde evolui fuste octogonal, com quatro braços crucíferos, de onde saem ferros de sujeição com decoração zoomórfica, encimado por bloco, com elementos heráldicos, e pequeno pináculo cónico. Tem semelhanças os pelourinhos de Bragança, Chacim, Frechas, Freixo de Espada-à-Cinta, Mirandela, Mogadouro, Torre de D. Chama e Vale de Prados. Este pelourinho, tal como o de Ansiães possui decoração antropomórfica com estátua de alto relevo, de provável significado religioso. Tal como o de Ansiães, também este tem as armas de Portugal. |
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Número IPA Antigo: PT010402260010 |
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Registo visualizado 429 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de dois degraus, onde assenta fuste oitavado, decorado com florões em toda a sua altura, e em faces alternadas, tendo no topo dois colaretes salientes, redondos. O capitel formando cruz grega, de braços iguais e com carrancas nas extremidades. Sobre dois dos braços, conservam-se ainda ferros de expressão zoomórfica. Remate prismático, profusamente decorado, apresentando as armas de Portugal, uma figura eclesiástica com outra ajoelhada a seus pés, um cavaleiro com espada e um capacete partido; é encimado por pequeno cone que tem no topo uma semi-esfera. |
Acessos
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Largo da Cadeia. VWGS84 (graus decimais) lat.: 41,684304; long.: -6,598801 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano. Situa-se num largo, entroncamento de quatro caminhos. Algumas das habitações que o rodeiam são recentes ou resultado de obras de beneficiação. À frente do pelourinho situou-se outrora a cadeia. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1258 - a vila e a igreja pertenciam ao Mosteiro de Castro de Avelãs; séc. 16 - desenhada por Duarte de Armas, mostrando castelo de planta ovalada, com torre de menagem central, barbacã na zona mais exposta e muro da vila; torre de menagem quadrangular; 1514, 11 Novembro - D. Manuel concede Foral Novo, na sequência do qual se deve ter construido o pelourinho; 1706 - povoação dos Duques de Bragança, da comarca de Bragança e com 80 vizinhos; tem juiz de fora, vereadores e juiz dos órfãos, com os seus oficiais; 1758, 18 Maio - segundo o padre Tomás Teixeira nas Memórias Paroquiais, a freguesia era da Casa de Bragança, na época unida à coroa, e da comarca de Bragança; tinha 90 vizinhos e 270 pessoas, juiz de fora, câmara, composta de vereadores, um procurador e um escrivão, e tinha feira mensal no dia 20. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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AFONSO, Ana Maria, O Tombo do Mosteiro de São Salvador de Castro de Avelãs de 1501 - 1514, um Património monástico no dealbar da Idade Moderna, [dissertação na Universidade do Minho], Braga, 2000; ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; ARMAS, Duarte de, Livro das Fortalezas, 2.ª ed., Lisboa, 1997; CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos de Trás-os-Montes, Lisboa, 1936; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos Portugueses, Gaia, 1930; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. I, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1706; Pelourinhos, Lisboa, 1935; GARRIDO, César, Outeiro - Apontamento Monográfico, Brigantia, vol.I, Bragança, 1981; MAGALHÃES, F. Perfeito de, Pelourinhos Portugueses, Lisboa, 1991; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Pelourinhos do Distrito de Bragança, Bragança, 1982. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Observações
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A cerca de um metro e vinte centímetros da base, o fuste apresenta um aro de ferro envolvente, com a respectiva argola. |
Autor e Data
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Ernesto Jana 1993 |
Actualização
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