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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de três degraus feitos em xisto de diferentes alturas, onde assenta a base de formato tronco-piramidal. Fuste octogonal com uma fractura a cerca de 2/3 de altura e estando o conjunto desaprumado. O remate tem formato piramidal e de momento está por terra *1. |
Acessos
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Lugar do Pelourinho de Sanceriz. WGS84 (graus decimais) lat.: 41.586049; long.: -6.756962 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Localiza-se num largo espaçoso que está prestes a ser calcetado. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 14 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 14 - a povoação foi aforada a S. Isabel, filha de D. Pedro de Aragão; 1323 - D. Dinis faz aforamento de Sanceriz a Afonso Sopico, fidalgo da Casa Real, estipulando que cada morador, sendo rico, pagasse anualmente, sete oitavos de centeio ao novo, a metade pela altura de São Miguel e a metade pela Páscoa, e 24 soldos de Portugal, com galinhas; os que eram pobres pagava a metade do foro; séc. 14 - época provável da construção do pelourinho; 1652 - desmembramento da freguesia da vila de Frieira; 1731, cerca - com a morte de D. Eufrásia de Brito Sopico, detentora de Sanceriz, por ser religiosa e não ter herdeiros, dá-se a transferência da povoação para a coroa; 1758 - segundo as Memórias Paroquiais, a freguesia tinha 25 moradores lavradores, "sempre leais", que completam o número de 90 pessoas, sendo 40 do sexo masculino e 50 do feminino; tinha um juiz ordinário, com um vereador e procurador, que compunham a câmara sem estarem sujeitos a outra justiça, só à correcção do corregedor; |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante. |
Materiais
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Granito e xisto. |
Bibliografia
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CAPELA, José Viriato, BORRALHEIRO, Rogério, MATOS, Henrique, As Freguesias do Distrito de Bragança nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património, Braga, 2007; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos Portugueses, Gaia, 1930; MALAFAIA, E. B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses. Tentâmen de Inventário Geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; Pelourinhos, Lisboa, 1935; Pelourinhos do Distrito de Bragança, Bragança, 1982. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1987 - Conservação do pelourinho e reconstrução dos degraus. |
Observações
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*1 - Segundo Malafaia, o restauro que o pelourinho recebeu em 1930, alterou-o sensivelmente. *2 - O remate apareceu por terra no decurso de festa realizada em 24 / 8 / 1993. Os trabalhos de recuperação parecem simples. Contudo tem que ser uma recuperação rápida pois o remate a qualquer altura pode desaparecer levado à mão por somente duas pessoas. A brincadeira efectuada durante a festa não originou danos no remate o que se leva a concluir que este foi descido à mão e com algum cuidado. |
Autor e Data
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Ernesto Jana 1993 |
Actualização
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