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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Igreja paroquial
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Descrição
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| Planta retangular composta de três naves, com capela-mor e dois absidíolos, com sacristia e arrumos adossados. Volumes articulados com coberturas em telhado de duas águas, em telha de cimento, na igreja, e coruchéu piramidal, pintado de branco nas torres. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, percorridas por embasamento, cunhais em cantaria e terminadas em cornija. Fachada principal harmónica, com torres sineiras laterais de três registos, separados por friso, abrindo-se no primeiro janela em arco apontado com moldura terminada em cornija, no segundo janela igual encimado por óculo e, no terceiro, por sineira em arco apontado sublinhado por cornija; sobre os cunhais surgem pináculos. O pano central termina em frontão triangular, coroado por cruz latina sobre acrotério, tendo relógio circular no tímpano; possui dois registos, separados por friso, rasgados por três eixos de vãos de arco apontado sublinhados por cornija, correspondendo no primeiro a portais e a amplos vãos. Fachadas laterais rasgadas por porta travessa e cinco janelas, todos de igual modinatura. INTERIOR com as paredes rebocadas e pintadas de branco, pavimento de soalho e tetos de madeira. Possui as naves separadas por arcos apontados sobre pilares quadrangulares, percorridos superiormente por cornija reta. Na nave central tem coro-alto em alvenaria rebocada pintada, sobre três arcos apontados, com guarda em madeira, o qual se prolonga para as naves laterais, possuindo inferior e superiormente arcos apontados, e vão retilíneo de ligação entre as naves. No lado do Evangelho, sobre o pavimento e no alinhamento do segundo arco da nave, dispõe-se órgão de armário, ainda a funcionar. Arco triunfal apontado com chave relevada sobre pilastras, ladeado por portal estreito encimado por nicho, ambos com arco apontado. Os absidíolos têm também arcos apontados. Capela-mor percorrida por cornija horizontal, tendo na parede testeira retábulo de talha, com nicho central em arco de volta perfeita, rematado em frontão triangular. |
Acessos
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| Lajes do Pico, Largo General Francisco Soares de Lacerda Machado (Largo da Igreja); Rua Padre Manuel José Lopes. WGS84 (graus décimais) lat.: 38,393933; long.: -28,251469 |
Protecção
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| Inexistente |
Enquadramento
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| Urbano, isolado, no centro do Núcleo urbano da vila das Lajes do Pico (v. PT072004020010), possuindo largo frontal. No mesmo largo, ergue-se o edifício dos Paços do Concelho das Lajes do Pico. |
Descrição Complementar
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| Órgão de armário com um manual e quatro registos de cada lado: mão esquerda: Dozena e Dezonovena; Quinzena; Flautado de 6 tapado; Flautado de 12 tapado; na direita: Dezanovena e 22ª; Oitava Real e 15ª; Flauta em 12; Flauta em 12 aberto; tem dois Pisantes para ligar e desligar o Cheio. |
Utilização Inicial
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| Religiosa: igreja paroquial |
Utilização Actual
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| Religiosa: igreja paroquial |
Propriedade
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| Privada: Igreja Católica (Diocese de Angra) |
Afectação
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| Sem afetação |
Época Construção
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| Séc. 16 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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| MESTRE: Rui Gonçalves (1990). ORGANEIROS: António Xavier Machado e Cerveira (1804); Manuel Dinarte Machado (1990); Manuel Serpa da Silva (1889). |
Cronologia
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| 1503, anterior - construção de um primitivo templo no largo General Francisco Soares de Lacerda Machado, popularmente referido apenas como Largo da Igreja; séc. 19 - construção da atual igreja devido à exiguidade do primitivo templo e ao aumento da população; 1804 - construção do órgão por António Xavier Machado e Cerveira (Nº 66 do organeiro); séc. 20, segunda metade - reconstrução da igreja; enquanto duraram as obras, o órgão esteve no coro da Igreja de São Francisco na mesma localidade, onde se realizava o culto; 1990 - reinauguração do órgão de armário. |
Dados Técnicos
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| Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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| Estrutura em alvenaria de pedra, rebocada e pintada; pilastras, frisos, cornijas, molduras dos vãos, pilares e outros elementos em cantaria; cobertura de telha de cimento. |
Bibliografia
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| http://www.inventario.iacultura.pt/pico, dezembro 2011; http://pt.artazores.com/pico, dezembro 2011; http://orgaos-a-cores.blogspot.com/2009/04/o-orgao-da-igreja-matriz-da-santissima.html, dezembro 2011. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| DGPC: SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| 1889 - substituição do teclado e dos foles originais do órgão por Manuel Serpa da Silva; 1990, 27 junho - conclusão do restauro do órgão por Manuel Dinarte Machado, com revestimento das teclas em osso de baleia, por Rui Gonçalves; anualmente procedem-se a alguns concertos no órgão, sendo hábito a existência de pelo menos um aquando da Semana dos Baleeiros. |
Observações
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| EM ESTUDO |
Autor e Data
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| Paula Noé 2012 |
Actualização
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