|
Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa Palacete
|
Descrição
|
Fachada dividida em 3 corpos bem marcados; corpos laterais com dois andares com duas janelas cada. No primeiro andar, janelas-porta de verga recta com lintel marcado por gelosias de madeira; no inferior, um meio-andar - que funciona como pódio para a elevação da casa e colocação de umas cenográficas escadas de acesso à porta principal. As quatro janelas-porta do piso superior também têm gelosias de madeira; no piso inferior dois arcos, hoje fechados com grades |
Acessos
|
Praça Luís de Camões n.º 13 |
Protecção
|
|
Enquadramento
|
|
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Residencial: casa |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: centro de exposições |
Propriedade
|
Privada: fundação |
Afectação
|
|
Época Construção
|
Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
ARQUITECTO: Carlos Marreiros (anos 90). |
Cronologia
|
1793 - o secretário Lord George MacCartney ficou alojado nesta casa durante a sua estadia, na qual pretendia instalar a delegação da Companhia des Índias Orientais Britânicas; 1835 - casa ficou vaga e foi ocupada durante algum tempo pela família Dent; 1838 - casa foi dada como prenda a Maria Ana Josefa Cortela Pereira, a filha mais nova do proprietário, aquando do seu casamento com Lourenço Marques; séc. 19 - tinha um corpo central com frontão clássico demolido em 1880; fins séc. 19 - nela esteve instalado o Museu Luís de Camões; 1989 - imóvel foi adquirido ao Leal Senado; anos 90 - obras de recuperação a cargo do Arquitecto Carlos Marreiros para nela se instalarem os serviços da Fundação Oriente. |
Dados Técnicos
|
|
Materiais
|
|
Bibliografia
|
Casa Garden, Macau, Fundação Oriente, 1993; FERNANDES, José Manuel, "Macau, entre os séculos XIX e XX. Urbanismo e Infraestruturas de 1820 a 1920" in Revista de Cultura, nº 35/36, Macau, Abril/Setembro 1998, pp. 77-94; JORGE, Cecília, "Viver Macaense ou a Influência do Lar" in Macau, nº 3, Macau, Setembro 2000; PINTO, Carla Alferes, "A Casa Garden na Cidade de Nome de Deus de Macau" in Oriente, nº 1, Setembro-Dezembro 2001, pp. 18-22 |
Documentação Gráfica
|
|
Documentação Fotográfica
|
GM/DST |
Documentação Administrativa
|
|
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
A casa tinha um segundo andar coroado por frontão com o escudo português no centro e que foi derrubado já no séc. 20, provavelmente na mesma altura das obras realizadas para a instalação do Museu Luís de Camões. É igualmente desta altura que foi substituída a balaustrada que percorria os corpos laterais por um entablamento e dos telhados de quatro águas por uma cobertura plana, assim como a normalização das vergas das janelas dos corpos laterais de onde se retirou uma espécie de frontão cujos lados inferiores faziam uma curva com as pontas para fora.
EM ESTUDO |
Autor e Data
|
Sofia Diniz 2000 |
Actualização
|
|
|
|