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Edifício e estrutura Edifício Transportes Apeadeiro / Estação Estação ferroviária
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Descrição
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Estação composta por um edifício de 3 corpos justapostos numa espécie de U que no vão central produz um amplo salão coberto por estrutura de ferro e telha que antecede a extensa área de vias férreas paralelas ao Rio Tejo e à Avenida Vinte e Quatro de Julho. Edifício: composto por corpos justapostos com funções diferenciadas. Corpo principal, que corresponde ao Vestíbulo das bilheteiras, rectangular com cobertura em terraço está orientado a NE. Fachada principal dividida em 3 panos sendo os laterais idênticos e de menores dimensões. pano central composto por 5 amplos no 1º piso, rematados por extensa pala rectangular suportada por 4 mísulas. Ao nível do 2º piso, amplo vão rematado por arco abatido. A decorar o arco, pequenos elementos geométricos de formas triangulares. Nos panos laterais, 1 vão por piso sendo demarcada a separação dos 2 por painel de mosaico rectangular. A ladear vãos, colunas de bronze estriadas que se estendem até ao baixo-relevo do mesmo material que remata o vão do 2º piso. A rematar a fachada, paltibanda com cornija em arco abatido. Adossado a este corpos encontram-se dois corpos semelhantes. Fachadas idênticas, compostas por 2 pisos de vãos rectangulares simples decorados no intervalo por paineis de mosaico geométricos. Corpo a N. rectangular com cobertura a 3 águas com fachada principal mais extensa para a via pública. Corpo E. em L tendo a fachada lateral orientação a S. (estes corpos correspondem aos serviços administrativos). Na justaposição com o corpo principal ambos os corpos laterais têm um corpo triangular com vértice curvo que se assemelha ao discurso decorativo das fachadas principais. A O., corpo extenso rectangular coberto. |
Acessos
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Cais do Sodré; Avenida Vinte e Quatro de Julho |
Protecção
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Categoria: MIP - Monumento de Interesse Público, Portaria n.º 658/2012, DR, 2.ª série, n.º 215 de 07 novembro 2012 (Estação Ferroviária) |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Junto à orla ribeirinha do rio Tejo e à marginal. Na proximidade Mercado da Ribeira (v. PT031106490550) e Serviço de Luta anti-tuberculosa (v. PT031106490551). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: estação ferroviária |
Utilização Actual
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Transportes: interface |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETO: Nuno Teotónio Pereira (1993, 1998, 2000); Porfírio Pardal Monteiro (1897-1957). ENGENHEIRO: Augusto Vieira da Silva. |
Cronologia
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1925 - elaboração do projecto para a empresa "Sociedade Estoril"; 1928, 18 agosto - inauguração da estação; 1993 - construção da Estação de Metro do Cais do Sodré, em ligação com a estação ferroviária, conforme projeto de Nuno Teotónio Pereira; 1995, 04 agosto - proposta de classificação pela URBE; 1998 - remodelação da estação conforme projeto do arquiteto Nuno Teotónio Pereira; 2000 - construção da Estação Fluvial conforme projeto do arquiteto Nuno Teotónio Pereira; 2004, 20 outubro - Despacho de abertura do processo de classificação pelo vice-presidente do IPPAR; 2007, 24 agosto - proposta de classificação como Imóvel de Interesse Público; 2011, 23 novembro - parecer do Conselho Nacional de Cultura a propor a classificação como Monumento de Interesse Público; 2012, 30 janeiro - projecto de decisão relativo à classificação como Monumento de Interesse Público e fixação da respectiva Zona Especial de Protecção do edifício, publicado em Anúncio 1216 /2012, DR, 2.ª série, n.º 15. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Alvenaria mista, betão armado, madeira, ferro, vidro, mosaico |
Bibliografia
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Guia Urbanístico e Arquitectónico de Lisboa, Lisboa, AAP, 1987; FERNANDES, José Manuel; JANEIRO, Mª de Lurdes, Arquitectura Modernista em Lisboa, 1925-1940, Lisboa, CML, 1991; FERNANDES, José Manuel, Arquitectura Modernista em Portugal, Lisboa, INAPA, 1995; Plano Director Municipal, Lisboa, CML, 1995; CALDAS, João Vieira, Pardal Monteiro - Arquitecto, Lisboa, AAP, 1997; PACHECO, Ana Assis, Porfírio Pardal Monteiro, 1897-1957, A obra do Arquitecto, UNL, 1998; TOSTÕES, Ana e GRANDE, Nuno - Nuno Teotónio Pereira. Nuno Portas. Aveleda: Verso da História, 2013. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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EM ESTUDO |
Autor e Data
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Luísa Castro-Caldas 2006 |
Actualização
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