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Edifício e estrutura Estrutura Comemorativo Memória de pelourinho
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco octogonal, com três degraus de arestas vivas, de onde evolui o fuste, seccionado em dois por anel convexo emoldurado, tendo a zona inferior prismática e a superior de secção circular, envolvida por espira torsa. No topo da colunas, surgem quatro ferros em ferro fundido, ornados por enrolamentos, antecipando o remate, em forma de bloco cúbico com cada uma das faces emolduradas e decoradas pela Cruz de Malta, as armas reais, a esfera armilar e um báculo, encimado por uma pirâmide quadrangular encimada por pequena esfera. |
Acessos
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Praça do Município. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,285203; long.: -7,645486 |
Protecção
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Incluído na Zona de Proteção da Casa da Varanda do Grão-Prior (v. PT041206020007) |
Enquadramento
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Urbano, isolado, situado num dos ângulos de uma pequena praça, fronteiro à Casa da Câmara, tendo no lado oposto, a Casa da Varanda do Grão-Prior. O largo encontra-se pavimentado a calçada de granito, tendo ao centro, pequeno triângulo em calçada de calcário, onde se ergue o pelourinho. A envolver o largo, surgem algumas casas abastadas, datáveis dos sécs. 17 ou 18. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comemorativa: memória de pelourinho |
Utilização Actual
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Comemorativa: memória de pelourinho |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1232 - doação do Crato à Ordem de São João do Hospital, por D. Sancho II; séc. 13, final - Mem Gonçalves, Prior da Ordem de São João de Jerusalém, deu foral à povoação; 1350 - o Crato torna-se a sede dos Cavaleiros de Malta; 1512, 15 Novembro - D. Manuel concede foral novo; a Câmara tinha voto em Cortes, com assento no décimo segundo banco; séc. 17 - o Prior do Crato tinha a jurisdição total, possuindo ouvidor, com jurisdição de corregedor; 1662 - as tropas de D. João de Áustria invadem o Crato, sendo possível que tenha ocorrido a destruição do pelourinho nesta data; 1758 - nas Memórias Paroquiais, assinadas por Diogo de Sousa Tavares, é referido que a vila tinha um ouvidor, um juiz de fora, 3 vereadores, um procurador escrivão, 3 tabeliães, um inquiridor, contador, distribuidor, um alcaide, um escrivão da correição e um meirinho, um juiz de órfãos com um escrivão, um almoxarife e juiz dos direitos reais; 1980 - reconstrução do pelourinho, por iniciativa da Câmara Municipal. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos, Lisboa, José Fernandes Júnior, 1938; KEIL, Luís, Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Portalegre, Lisboa, 1940; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997. |
Documentação Gráfica
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CMC |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias paroquiais (vol. 12, n.º 459, fl. 3201-3228); CMC |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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Autor e Data
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Rosário Gordalina 2002 / Paula Figueiredo 2009 |
Actualização
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