Palacete Villa Moraes
| IPA.00007324 |
Portugal, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Arca e Ponte de Lima |
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Palacete revivalista, integrada em ampla propriedade de recreio, de planta em L irregular, situada num ligeiro declive, composta por casa, numa das extremidades, rodeada por jardim à inglesa, onde se implantam uma gruta, estufas, um castelo-mirante, um lago, atravessado por pontes de madeira ou de cantaria, uma gaiola e vários canteiros com flora exuberante, envolvidos por caminhos sinuosos, bordejados por bancos de cantaria. A casa é de planta em L, formada por dois corpos de cronologias distintas, o primitivo rectangular simples, de inspiração neoclássica e com influência francesa. Possui fachadas com vãos rasgados de forma simétrica, com panos definidos por pilastras toscanas, tendo, no piso inferior, silharia fendida, imitando aparelho rusticado. A fachada principal tem o pano central saliente, com acesso por escadaria de cantaria com guarda balaustrada, formando um átrio de colunas toscanas, que sustentam varanda com guarda, também balaustrada. Sobre as fachadas, com vãos de perfis distintos, de volta perfeita no primeiro piso e rectilíneos no segudo, surge mezanino, rasgado por vãos em arco abatido, e trapeiras vazadas por óculos e decorados por acantos e concha, de inspiração barroca. Nos ângulos, acrotérios com esculturas alegóricas. Foi-lhe adossado um corpo no séc. 20, incaracterístico, com vãos rectilíneos, alguns protegidos por grades de inspiração Arte Nova. Interior com amplo vestíbulo, que liga a pequenas dependências laterais e a corredor central que é o elemento que faz a distriuição nos vários pisos. As salas do primeiro e segundo pisos apresentam decoração pintada, maioritariamente geométrica ou fitomórfica, disposta em apainelados, surgindo, contudo, no corredor do primeiro piso e no salão, pequenas cenas figurativas. |
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Número IPA Antigo: PT011607350087 |
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Registo visualizado 944 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa Palacete
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Descrição
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Ampla propriedade, formando um L irregular, construída em cotas diferenciadas, adaptando-se a um ligeiro declive do terreno, totalmente murada e composta por casa de habitação no lado NO., envolvida por jardim, de espessa vegetação, um lago central, atravessado por pontes de madeira ou de cantaria, uma gruta, a Casa do Castelo e um mirante no ângulo S., uma gaiola de madeira e, no ângulo NO., o court de ténis *1. CASA de planta em L irregular, composto pela junção de dois corpos ao primitivo, rectangular, de volumes articulados e disposição horizontalista, com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas, na cozinha, e de quatro no corpo principal e no corpo adossado à fachada lateral direita, o primeiro com quatro trapeiras e um poço de luz circular. Fachadas rebocadas, percorridas por embasamento de cantaria, com cunhais apilastrados, evoluindo em dois pisos, definidos por cornija, e rematadas em friso e cornija, ornada na base por denticulado. Fachada principal virada a N., de dois pisos, o inferior em silharia fendida, imitando o aparelho rústico, antecedida por escadaria de aparato, de quatro lanços, divergentes e convergentes,com guardas balaustradas. A fachada está dividida em três panos, dispostos simetricamente e divididos por duas ordens de pilastras, o central saliente e formando átrio composto por quatro colunas toscanas, que sustentam ampla varanda no segundo piso, com guarda balaustrada; para o átrio, abrem três portas em arco de volta perfeita, de moldura simples e, para a varanda, três portas de verga recta, rematadas por cornija. Em cada um dos panos laterais, surgem, no primeiro piso, duas janelas de varandim com guarda balaustrada e, no segundo, duas janelas de peitoril, rectilíneas e rematadas por cornija. Todos os vãos estão protegidos por duas folhas com caixilharias de madeira e vidro simples, encimadas por bandeira, ornada na base por pequena concha e acantos. No embasamento, surgem, de cada lado, duas janelas jacentes em arco abatido. Sobre a cornija, erguem-se, a marcar os panos, quatro plintos paralelepipédicos, encimados por figuras femininas alegóricas, sobre as quais é visível um mezanino, rasgado por seis janelas em arco abatido e, ao centro, duas chaminés, a enquadrar trapeira em empena curva, ornada por elementos fitomórficos e flanqueada por pilastras de fuste almofadado, que centram óculo ovalado. A fachada lateral esquerda, virada a E., segue o mesmo esquema compositivo da principal, com piso inferior em silharia fendida, de três panos divididos por pilastras toscanas, rematada por friso e cornija, com figuras femininas alegóricas nos ângulos e mezanino rasgado por três janelas, enquadradas por duas chaminés e trapeira semelhante à da fachada principal. O piso inferior é rasgado por porta central e quatro janelas de peitoril, todas em arco de volta perfeita, sustentadas por cornija, surgindo, no superior, três portas rectilíneas que abrem para sacada comum, em cantaria de granito, sustentada por consolas e com guarda de ferro forjado, ornado por elementos vegetalistas estilizados e vazados, possuindo mastro de bandeira; é ladeada por duas janelas de peitoril rectilíneas, assentes em cornija e rematadas por frontão triangular. Os caixilhos são semelhantes aos da fachada principal, destacando-se a porta, com acesso por escadaria de cantaria, em leque, protegida por duas folhas de madeira almofadadas e ornadas por falsos balaústres, elementos trilobados e concheados, encimadas por bandeira de ferro forjado, ornada por acantos clássicos e flores-de-lis, apresentando o anagrama "J.M.". A ladear as escadas, duas janelas jacentes em arco abatido. Em frente a esta, forma-se um pequeno recinto fechado, separado do jardim por muro de cantaria, com acesso por porta rectilínea de grades metálicas. Fachada lateral direita, virada a O., de três pisos, adaptando-se ao ligeiro desnível do terreno, o inferior com quatro janelas jacentes, com molduras de cantaria e protegidas por grades de ferro forjado com decoração vegetalista. Ao centro, um lanço de escadas com guardas semelhantes às grades, acede ao segundo piso, rasgado por porta de verga recta, ladeada por sete janelas de peitoril, surgindo, no piso superior, oito janelas de peitoril, todas com molduras simples de cantaria. Sobre o telhado, é visível o mezanino, parcialmente entaipado, rasgado por três janelas em arco abatido, tendo, ao centro trapeira. No lado direito, surge uma água-furtada, quadrangular, delimitada por pilastras toscanas, rasgada, na face O., por vão em arco abatido, tendo, em cada lado da cobertura, uma trapeira, semelhante às anteriores. A porta tem duas folhas de madeira e vidro, encimadas por bandeira, e as janelas caixilharias de madeira, em guilhotina. A fachada posterior possui corpo adossado perpendicularmente, seccionando-a em dois panos. No lado esquerdo, é rasgada, em cada piso, por uma janela de peitoril rectilínea, surgindo, no ângulo com o corpo perpendicular, um anexo feito em ferro e vidro, constituindo uma pequena marquise. O pano do lado direito é rasgado, em cada piso, por cinco vãos rectilíneos assentes em cornija e com molduras simples, correspondendo, no inferior, a três janelas de peitoril e duas portas, e, no superior, a cinco janelas de peitoril; estas são em caixilharias de madeira, com bandeira, ornada por concha e pequenos acantos. Sobre o remate, é visível o mezanino, rasgado por três janelas em arco abatido, a trapeira e um poço de luz, no lado direito. O corpo adossado, correspondendo à cozinha, é rectangular, evoluindo em dois pisos, o superior mais estreito e protegido por chapa de zinco, sendo o inferior flanqueado por cunhais em cantaria e rematado por friso, cornija e platibanda plena. Na face O., é rasgado por três janelas de peitoril rectilíneas, de moldura simples, surgindo, no piso superior, quatro janelas de peitoril, entre as quais surge uma chaminé. A face S., em empena, possui porta de verga recta no primeiro piso e janela de perfil angular no superior. A face E. tem quatro janelas de peitoril no primeiro piso e três no segundo, todas rectilíneas. INTERIOR com amplo vestíbulo, consituindo um salão, que liga a duas dependências laterais e ao corredor, que percorre longitudinalmente o imóvel, com acesso directo pelas portas ragadas nas fachadas laterais, para onde abrem mais três dependências. O Salão ou Sala Dourada está virado ao jardim, com pavimento de madeira e paredes percorridas por lambril do mesmo material, formando apainelados, que se prolongam em pintura até ao tecto, seccionado por painéis de tamanhos diferentes e ornados por rosetões, surgindo na sanca, pequenas pinturas figurando trechos de Ponte de Lima; em cada um dos painéis das paredes, foram pintadas mísulas fingidas com vasos de flores. No fundo de um dos corredores, as instalações sanitárias. Ao lado do Salão, escadas de acesso ao vários pisos, com guarda de madeira torneada, de perfil sinuoso, sendo os patamares iluminados por janelas rectilíneas, protegidas por vidro fosco. Os pisos superiores e a cave têm distribuição por estreito corredor central, sendo em L no segundo piso, que acede a 10 dependências intercomunicantes e formando os quartos, alguns com decoração fitomórfica pintada nos tectos, surgindo, num dos topos, as instalações sanitárias; a cave tem sete dependências, uma de grandes dimensões, sendo as demais intercomunicantes. O sótão apresenta oito dependências, duas delas intercomunicantes. A GRUTA é de planta circular, possuindo base de madeira irregular, saliente, imitando troncos e raízes de árvores, sendo a zona superior em alvenaria de granito aparente, com as juntas pintadas de branco, com cobertura cónica assente em cornija e pequenos cachorros; é rasgada por duas janelas em arco apontado, protegida por caixilharia metálica e vidro fosco, que abrem para pequena varanda, protegida por guarda de madeira. A edificação surge junto ao lago, de estrutura sinuosa, pontuado por pequenas pontes de madeira ou de cantaria, com guardas balaustradas, e bordejado por caminhos de terra batida, protegidos por guardas de madeira, onde surgem bancos de cantaria e candeeiros em ferro. Junto ao muro da fachada posterior da Quinta, em betão e encimado por urnas, surge uma pequena ESTUFA rectangular, com estrutura de ferro pintado de verde e vidro, tendo, no lado esquerdo, a CASA do CASTELO de planta rectangular irregular, com os muros em cantaria, encimados por merlões piramidais, rasgada uniformemente por portas de verga recta e tendo duas torres quadrangulares, também rematadas por merlões e rasgadas por pequenos óculos circulares. Num dos ângulos, junto ao court de ténis, uma GAIOLA hexagonal, feita em madeira, rematada por cúpula e pináculo. No centro, foi construído parque infantil, onde aparecem baloiços e escorrega. A vegetação é frondosa e variada, integrando árvores exóticas, nomeadamente palmeiras, criando um jardim de aspecto expontâneo. Junto à fachada principal, subsistem indícios de um jardim mais formal, sendo visíveis alguns buxos que delimitavam os canteiros. |
Acessos
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Rua João Rodrigues de Morais, Rua Agostinho José Taveira, Rua General Norton de Matos, Avenida 5 de Outubro, Travessa dos Terceiros. VWGS84 (graus decimais) lat.: 41,765035; long.: -8,584774 |
Protecção
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Inexistente |
Enquadramento
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Urbano, isolado e integrado na malha urbana, rodeado por ampla propriedade murada e com acesso por quatro portões. É envolvido por vias públicas e por casas de habitação. Junto à fachada lateral esquerda, muro em alvenaria de granito, rebocado e encimado por grade metálica, centrado por portão rectangular, flanqueado por pilares, rematados por lanternas, com acesso por escadas e protegido por duas folhas de metal, ornado por rosetões e elementos vegetalistas estilizados. No lado direito, ligeiramente mais afastado, um segundo portal, semelhante a este. A face frontal apresenta um portão semelhante. |
Descrição Complementar
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O corredor do primeiro piso possui as paredes pintadas, formando lambril de apainelados de marmoreados fingidos, encimados por painéis quadranglares, com os ângulos salientes e ornados por botões, onde se inscrevem cartelas recortadas, com pinturas de género. O tecto forma apainelados, com cartelas ornadas por acantos e rosetões, sendo delimitados por moldura de óvulos e dardos. As portas são de madeira de castanho, almofadadas e decoradas com motivos vegetalistas, tendo, as que seccionam o corredor, vidro fosco, com decoração vegetalista, fina e sinuosa, também visível nas bandeiras. O vestíbulo, denominado Sala dos Retratos, apresenta lambril de madeira, encimado por apainelados pintados de beje, com molduras verdes e cinza, sendo visível, no tecto, muito adulterado, um friso fitomórfico. A saleta do lado direito apresenta lambril semelhante e paredes percorridas por friso de meandros, e o tecto pintado com florão central sobre beje, moldura cinza, com acantos nos ângulos, rodeado de friso de botões e de entrelaçados; as portas apresentam madeiras de vários tipos, formando almofadas de tons distntos. A saleta oposta forma apainelados simples, lambril inferior, e tem fogão em mármore, composto por moldura almofadada e guarda-fogo em metal. O tecto apresenta-se muito arruinado, corrido por painéis contracurvados com molduras de acantos, integrando troféus musicais. A caixa das escadas apresenta apainelados pintados e é percorrida por friso entrelaçado, iluminada por poço de luz circular, com a calote ornada por florões pintados de rosa, sobre fundo "grisaille". No segundo piso, as dependências possuem rodapés de madeira pintada de creme e portas rectilíneas, todas com bandeiras de vidro. Um dos quartos apresenta pintura em rosa e verde, formando apainelados com molduras de estuque e, ao centro, rosetão de estuque pintado de branco. As dependências do sótão têm paredes rebocadas e pintadas de branco, rodapés de madeira e tectos planos, rebocados e pintados; as portas são rectilíneas, com aros de madeira e protegidas por duas folhas almofadadas |
Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Devoluto |
Propriedade
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Privada: Misericórdia |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: António Tomás Ferreira Cardoso (1898). ENGENHEIRO: Rodrigues Nogueira (1898). MESTRE de OBRAS: António Pereira Correia (séc. 20). PEDREIRO: António Pereira Correia (séc. 20). PINTORES: António Carneiro (atr., séc. 20); Eduardo Reis (séc. 20). |
Cronologia
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1495 - a Quinta da Vacaria surge referida no testamento da Viscondessa de Vila Nova de Cerveira; 1864 - Câmara delibera a expropriação do Pomar, que pertencera ao Marquês de Ponte de Lima, mandando fazer o levantamento planimétrico do local a António Azevedo Magalhães; 1868, 26 Setembro - a antiga propriedade do Marquês encontrava-se na posse de Augusto de Morais, residente no Porto, conforme acórdão do Tribunal da Relação do Porto; 6 Maio - este vendeu um terreno de vinhedos e árvores, que integrava o Pomar; 1878, 19 Novembro - parte da Quinta da Vacaria foi vendida por António Augusto da Silva Costa, natural de Refóios e residente com a esposa, Amélia Augusta Guimarães Costa, no Rio de Janeiro, a D. Elisa de Melo, por 800$000; 1891, 19 Junho - o mesmo casal vendeu um quintal no terreno da Quinta do Pomar a João Francisco de Morais, por 100$000; 24 Setembro - o mesmo adquiriu a Quinta da Vacaria a sua mãe e irmãos, por 1:000$000; 1892 - João Francisco de Morais adquire o terreno da Escola Primária Conde Ferreira, por 500$000, dando, em troca, 3:500$000 para a construção de uma nova escola, para ambos os sexos; a propriedade surge nomeada como "Villa Moraes", integrando parte do denominado Pomar, que petencera ao Marquês de Ponte de Lima, parte da cerca do Mosteiro de Santo António *2 e a antiga Quinta da Vacaria; 19 Maio - pedido de autorização à Câmara para vedar a propriedade; data do projecto inicial, assinado pelo engenheiro Rodrigues Nogueira, de Lisboa, tomando como modelo o palacete que pertencia ao irmão do proprietário, em São Salvador da Baía, e revelando a obra que realizaria no Palácio Sotto Mayor (v. PT031106440225); 1898, 2 Abril - projecto final, executado pelo arquitecto António Tomás Ferreira Cardoso, do Porto; 1899, 18 Março - Câmara Municipal dá autorização para início das obras e depósito de materiais na via pública; a obra foi dirigida por um mestre lisboeta, enviado por Rodrigues Nogueira; 1907 - conclusão das obras, dirigidas por António Pereira Correia, de Arcozelo; as pinturas do interior são da autoria de Eduardo Reis, sendo os medalhões do corredor atribuíveis a António Carneiro; o mobiliário foi efectuado por António Nascimento, Filhos, do Porto, por 830$000; 1912 - compra de casas e quintais na zona envolvente da propriedade; séc. 20, anos 20 - obras no palacete, dirigidas por António Pereira Correia, com ampliação da cozinha, construindo-se uma zona de arrumos, uma lavandaria, ampliação da fachada virada ao lago; obras no parque com nova cerca, muros e portão; 1938 - 1941 - litígio entre os herdeiros de João Rodrigues de Morais, relativo ao recheio do palacete, que ficara para a filha, Noémia Belfort Cerqueira; nesta data, o recinto tinha o palacete, a Casa do Castelo, Casa do Alambique, Casa da tulha, adega com 6 lagares, escritório do feitor, estufas, jardim, parque com 11.800 m2, cortes de gado, garagens, arrumos, galinheiros e casa de chá; 1960 - venda da casa à Oficina de São José, que ficou com parte do recheio, vendido posteriormente *3; procederam-se a obras e remoção das serralharias dos muros; 1998, Fevereiro - acto de vandalismo, com arremesso de pedras e destruição de vidraças. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura em alvenaria e cantaria de granito, aparente ou rebocada; pilastras, cunhais, colunas, escadas, balaustradas, modinaturas, esculturas em cantaria de granito; coberturas, pavimentos, lambris, rodapés, caixilharias, portas de madeira; tectos em fasquiado; tecto com estuque decorativo; janelas e bandeiras com vidro simples ou fosco; grades, guardas e portões de ferro forjado; cobertura de telha. |
Bibliografia
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MORAIS, Adelino Tito de, Palacete Villa Moraes - Subsídios Históricos, Ponte de Lima, 1995; MORAIS, Tito, Ponte de Lima. Vandalismo chegou ao Palacete Moraes, Correio do Minho, 22 Fev. 1998. |
Documentação Gráfica
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Arquivo particular de Adelino Tito de Morais |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Conservatória Predial de Ponte de Lima (n.º 8404, 10403, 28536, 35615, 40911, 41776 e 41780); Arquivo Histórico Municipal de Ponte de Lima: Livros de Actas da Câmara (4 vols., 1891-1902); Arquivo Histórico do Tribunal da Comarca de Ponte de Lima: Inventário de partilha por morte de Francisco José Rodrigues de Morais (1859, mç. 197/3), Inventário de Partilhas requerido por D. Palmira Adelaide Baptista de Morais (1894, mç. 194/16), Inventário de partilha por morte de José Epífânio Rodrigues de Morais (1916, mç. 184/4), Inventário de maiores e partilhas dos filhos de João Rodrigues de Morais (1938 - 1941, mç. 6, 7 e 18) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - uma planta de 1963, mostra a implantação da Villa, tendo marcadas outras construções, actualmente desaparecidas, como a Casa da Governanta, a Casa do Castelo, os galinheiros, a Casa da tulha, arrecadações e garagens. *2 - consistia na zona envolvente do Noviciado, que fora expropriada em 1874. *3 - o Salão nobre ou Sala Dourada possuía mobiliário de influência Luís XV, com credência, 3 espelhos e 18 cadeiras, em madeira dourada; Sala de Jantar com mobília estilo Henrique II, em carvalho do N. e o Vestíbulo ou Salão dos Retratos tinha mobiliário indo-português e enorme bufete, contadores e colunas nos ângulos, uma delas sustentando a figura da República. |
Autor e Data
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Paulo Amaral 2004 |
Actualização
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