Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Pinhel / Centro de Saúde de Pinhel

IPA.00007256
Portugal, Guarda, Pinhel, Pinhel
 
Arquitectura de saúde, tardo-modernista. Hospital com planta em forma de H e de volumetria horizontalizante, sobre embasamento de cantaria, com um só piso expresso nas fachadas de maior impacto urbano e dois pisos nas áreas vincadamente funcionais. Fachada principal de um andar e três panos diferenciados pelos vãos, as fenestrações e os materiais de revestimento. Fenestrações aparecem a intervalos regulares, possuindo o mesmo tipo de perfil, seguindo tipologia de inspiração modernista. Entradas definidas por alpendre, no caso da entrada das Urgências, e por reentrâncias, suportadas por grossos pilares, na fachada principal, e por seis colunas na virada a S..
Número IPA Antigo: PT020910170060
 
Registo visualizado 70 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Saúde  Hospital  Hospital de Confraria / Irmandade  Misericórdia

Descrição

Construção de planta em H e de volumetria horizontalizante, com corpos cobertos por telhados de três águas assente sobre cornija em betão rebocado e caiado. Fachada principal de um andar e três panos diferenciados pelos vãos, as fenestrações e os materiais de revestimento. No primeiro pano, rebocado e caiado, rasgam-se duas janelas emolduradas por ombreiras e lintel recto; o segundo pano, em cantaria de granito, é constituído pela entrada recuada, com degrau e pilar ao centro, rasgado por duas janelas rectangulares e uma porta, de cada um dos lados do referido pilar; o terceiro pano, rebocado e caiado, apresenta sete janelas de tipologia igual à das anteriores. Os três corpos da fachada lateral E., rebocados e caiados, têm um só piso animado pelo ritmo contínuo das fenestrações, sempre com a mesma tipologia, e pela expressão do desnível de cota do terreno através do aumento da altura do embasamento em cantaria de granito. O corpo NE. desta fachada, mais saliente, tem alpendre em betão avançado, correspondente à entrada na área das Urgências. A fachada S., em cota mais baixa, tem dois andares. O pano angular SE. ligeiramente mais avançado, tem o primeiro andar em cantaria de granito e o segundo marcado por duas janelas. No pano corrido rebocado e caiado, o andar superior abre-se em onze janelas em rectângulo ao alto e outra mais pequena. de perfil quadrado, e assenta sobre as seis colunas de fuste liso, sem capitel, do andar inferior. Neste registo, o alçado é recuado, apresentando nove vãos de fenestrações e portas. No corpo à face, no primeiro piso, rasga-se janelão rectangular de cinco vãos geminados, com parapeito de granito, sem ombreiras e sem lintel, uma janela rectangular emoldurada e uma porta larga. No ângulo SO., inscreve-se a chaminé rebocada com os ângulos marcados por rectângulos de granito. A fachada lateral O., rebocada e caiada, conserva a marcação dos dois pisos e as suas fenestrações quadradas, emolduradas por ombreiras lisas e lintéis rectos, abrem-se nos eixos. Interior divide-se em corredores estreitos que acedem a várias dependências. Coberturas planas em madeira, assentes sobre cornija do mesmo material. Vãos rectangulares permitem a comunicação entre as várias dependências, patenteando molduras de madeira, portas de duas folhas e bandeiras.

Acessos

Rua Albino Saraiva

Protecção

Inexistente

Enquadramento

Urbano. A fachada principal está virada a N., para a R. Albino Saraiva, com entrada pública, a lateral O. orientada para a R. Dr. António Seixas, a lateral S. para prédio rústico e grande superfície comercial e a E. tem acesso pela Av. Frederico Ulrich. Murado nos flancos N., O. e E., é protegido, do lado S., por cerca de arame. O edifício é rodeado por área livre, com canteiros junto dos muros e árvores nos terreiros envolventes, conservando ainda uma fonte e alguns candeeiros neo-deco, que integravam o mobiliário exterior. A NE. da fachada principal ergue-se o Palácio da Justiça (v. PT020910170053), obra do mesmo arquitecto.

Descrição Complementar

Na área envolvente está construído pequeno anexo de planta rectangular, de um só piso, coberto por telhado de duas águas, com fachadas marcadas pelo ritmo uniforme das fenestrações.

Utilização Inicial

Saúde: hospital de confraria / irmandade

Utilização Actual

Saúde: centro de saúde

Propriedade

Privada: Misericórdia

Afectação

Administração Regional do Centro

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

ARQUITECTO: José Duarte Madeira.

Cronologia

1957 - Conclusão da construção do hospital sub-regional de Pinhel, pela Comissão de Construções Hospitalares; 1959, 12 de Julho - inauguração; 1981 - celebração de contrato de aluguer entre a Santa Casa da Misericórdia de Pinhel a Administração Regional de Saúde do Centro.

Dados Técnicos

Paredes autoportantes.

Materiais

Betão rebocado e caiado; cantaria de granito; telha de canudo.

Bibliografia

Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos anos de 1957 e 1958, 2º Volume, Lisboa, 1959.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID; MS: DGIES; CMPinhel

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; MS: DGIES; CMPinhel; SCMPinhel

Intervenção Realizada

SCMP: 1954 / 1974 - obras de conservação; MS: 1974 / 2000 - obras de adaptação e conservação.

Observações

*1 - após a construção de um novo Centro de Saúde, propriedade pública do Ministério da Saúde, está projectada a adaptação e transformação do edifício a um lar de acamados da Santa Casa da Misericórdia de Pinhel.

Autor e Data

João Vilhena e Joana Vilhena 2000

Actualização

 
 
 
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