Convento dos Capuchos / Convento de Santa Cruz da Serra de Sintra / Convento da Cortiça
| IPA.00006410 |
Portugal, Lisboa, Sintra, Colares |
|
Arquitectura religiosa, vernácula e maneirista. Convento de planta irregular, composta por diversos corpos, também irregulares, dispostos ao longo da encosta da serra. A Igreja, encontra-se integrada no edifício, com acesso através da portaria, de reduzidas dimensões, de nave única e capela-mor irregular, com retábulo de mármore com embrechados, de feição maneirista, comunicando com pequena galeria que corresponderia ao coro. Fachadas desprovidas de qualquer elemento decorativo, de acordo com as regras e votos de pobreza franciscanos, havendo apenas no interior o recurso a trabalhos de embrechados, azulejos e revestimentos de cortiça. Algumas dependências estão incorporadas nos penedos e em locais escavados nas rochas, aproveitando por vezes esses mesmos penedos na sua estrutura, ou para efectuar as coberturas, como é o caso da igreja. Edifício conventual, de escala minimalista, edificado em perfeita harmonia com o meio ambiente onde se implanta, aproveitando na sua estrutura os afloramentos rochosos, e a partir dos quais se desenvolve a sua planimetria. Face ao declive do terreno, a distribuição das várias dependências, de reduzidas dimensões, é feita de uma forma ascendente, simbolicamente representando a purificação do espirito, bem patente na sala do retiro, a mais elevada, à qual apenas acediam após passagem pela sala da penitência. A igreja está integrada no edifício, não apresentando marcação exterior. Segundo alguns autores, toda a composição do edifício é influênciada pelo número 8 que simboliza o número infinito por excelência, e que está patente nomeadamente no número de celas e de escadas e o número dois, nos diferentes caminhos ao longo da cerca, simbolizando a opção do bom e do mau caminho. O sistema de aduçamento de água potável, fazia-se a partir da Casa das Águas, por captação em nascente, distribuindo-se para as diversas dependências conventuais, como a cozinha e a botíca, através de canalização subterrânea e para a zona das latrinas, através de canal de cantaria. O sistema de evacuação das águas residuais, parcialmente subterrâneo, encaminhava-as para as hortas. Existe um frequente recurso ao uso da cortiça virgem, de aspecto semelhante a pedra rusticada, para revestimento de tectos e molduras de portas e janelas, à semelhança do que acontece no Chalé da Condessa de Edla (v. PT031111120040), que provalvelmente ter-se-á inspirado no convento dos Capuchos. A cortiça além de funcional, permitindo combater a humidade e o frio, é ao mesmo tempo decorativa. A igreja e a gruta de Frei Honório de Santa Maria possuem inscrições epigrafadas e datadas. |
|
Número IPA Antigo: PT031111050021 |
|
Registo visualizado 3271 vezes desde 27 Julho de 2011 |
|
|
|
Edifício e estrutura Edifício Religioso Convento / Mosteiro Convento masculino Ordem de São Francisco - Franciscanos Capuchos (Província da Arrábida)
|
Descrição
|
Planta irregular, composta por diversos corpos, também irregulares, dispostos em diversos planos, consoante o declive do terreno, estando alguns incorporados nos penedos e em locais escavados nas rochas. Igreja, integrada no edifício, de planta longitudinal, de nave única, com capela-mor, escavada na rocha. Volumetria escalonada, de dominante horizontal com coberturas diferenciadas em telhados de uma e duas águas. Fachadas bastante simples, desprovidas de elementos decorativos, rasgadas por vãos de verga recta, de pequenas dimensões, na maioria sem moldura, rematadas por beiral simples. Entrada principal efectuada a partir da portaria, virada ao Terreiro da Fonte, de construção alpendrada, em patamar superior, com acesso por dois degraus de cantaria. Pavimento lajeado com vestígios de dois túmulos e cobertura forrada a cortiça. Ao centro, espaldar recortado decorado com seixos e fragmentos cerâmicos, rasgado no frontal por nicho em arco abatido, interiormente decorado com fragmentos cerâmicos formando elemento concheado. Na parte posterior deste, na parede testeira, com acesso por duas escadas laterais convergentes em patamar, duas portas molduradas revestidas a cortiça, correspondentes a quartos de peregrinos. Entre estas, grande cruz de madeira, inscrito na caixa murária, moldurado por seixos e conchas, com vestigios de pintura representando um frade crucificado. Na parede, do lado direito, alto relevo com a representação da Virgem com o Menino e o fundador do convento, D. Álvaro de Castro, encimado por frontão triangular, com Cristo Pantocrator no tímpano. Lateralmente a este, porta de verga, encimada por cruz de seixos, e ladeada por dois pequenos vãos, de acesso à CAPELA DO SENHOR DOS PASSOS, integralmente revestida a azulejos monócromos azuis sobre fundo branco, com nicho em arco de volta perfeita, rasgado na parede testeira, painéis com as cenas da Flagelação de Cristo e Coroação de Espinhos, nas paredes laterais e na cobertura, em abóbada de berço, os símbolos da Paixão e estrelas. Na parede, do lado esquerdo, alto relevo partido com representação da Virgem e o Menino emoldurados por um dossel segurado por anjos, entre duas portas de verga recta. A do lado direito, correspondente à antiga entrada dos noviços, é encimada por cruz formada por conchas sobre caveira e dois ossos cruzados, representando a morte da vida terrena e início da vida espiritual, dando acesso ao Pátio do Tanque, através de um corredor com bustos de frades capuchos, com cobertura em telha vã. A do lado esquerdo, encimada por cruz de seixos, conchas e fragmentos cerâmicos, assente em lápide com inscrição epigrafada, dá acesso à IGREJA, cujo INTERIOR apresenta nave de reduzida dimensão, coberta por abóbada de berço e pavimento em laje de cantaria. Paredes com vestígios de reboco, deixando a rocha à vista. Sobre a porta, pequeno vão em capialço gradeado. No lado do Evangelho, lápide moldurada, com inscrição, encimada por pedra de armas dos Castros inscrita em cartela volutada. Capela-mor, marcada por vestígios de antiga teia balaustrada de madeira, sendo a cobertura efectuada pelos penedos que a envolvem. Na parede testeira, inscrito na rocha, retábulo-mor de mármore, de planta côncava, de três eixos, rematado por cornija recta. No eixo central, três painéis, o centro, onde estaria colocado o sacrário, emoldurado por pilastras e flancos rasgados por dois nichos. Os eixos laterais, obliquos, são igualmente rasgados por um nicho. Altar paralelepipédico, com embutidos de mármore policromos no frontal, formando desenhos de composição vegetalista. No lado do Evangelho, escada com degraus esculpidos na pedra de acesso ao coro, com cobertura em tecto de masseira, forrado a cortiça, iluminado por duas pequenas janelas e com dois bancos corridos forrados a cortiça, de onde os frades assistiam à missa e a partir da qual se comunica com o a zona conventual. No INTERIOR, dependências dispostas ao longo de diversos corredores, comunicantes entre si por escadas, face ao declive do terreno, com paredes rasgadas pelos penedos com vestígios de reboco, coberturas revestidas a cortiça, vãos e portas molduradas com o mesmo material e pavimentos lajeados. Destacam-se as celas dos frades *2, em número de oito, de reduzidas dimensões e com pequenas portas de acesso, que se dispõem ao longo de corredor, com pavimento de tijoleira; o refeitório, com laje de grandes dimensões adaptada a mesa *3, armário embutido na parede e pequeno vão que comunica com a cozinha, que possui forno e chaminé, banquetas de pedra e armários embutidos na caixa murária; a Casa das Águas, com acesso, através de corredor exterior, com nascente e depósito, a partir dos quais se faz a distribuição água para o convento, tanque de águas, latrinas e urinol; o quarto do noviço; a antiga Biblioteca com tecto forrado a cortiça; a zona das enfermarias com a botica; a sala da penitência, sem abertura de vãos; duas celas com cobertura em tecto de madeira em saia camisa; a sala do retiro, que está localizada no ponto mais elevado; e a Casa do Capítulo, cuja porta de acesso, ornamentada com cortiça, se destaca pela decoração, com planta aproximadamente circular, ao longo de cuja parede corre um banco de cortiça, interrompido por nicho. Junto a esta, tem-se acesso, a partir do interior ao Pátio do Tanque, murado, onde se encontra fonte central octogonal, o chamado laboratório, que se adossa ao edifício conventual, e a CAPELA DE SANTO ANTÓNIO OU DO SENHOR DO HORTO, adossada lateral e posteriormente a edifício de planta quadrada com cobertura em telhado de quatro àguas. A Capela tem planta rectangular, de nave única, com cobertura em telhado de duas águas, e alpendre na fachada principal com cobertura a uma água. Fachada principal, voltada ao pátio, com acesso por escadaria recta de lanço único, com pintura mural representando no lado do Evangelho São Francisco e no lado da Epístola Santo António, com inscrição superior. No interior, pavimento em tijoleira e vestígios de pintura mural nas paredes que se estendem para a cobertura em abóbada de berço. Na parede testeira, falsa estrutura retabular, composta por nicho escavado no pano murário, moldurado em arco pleno, sobre altar paralelepipédico, com frontal revestido de azulejos monócromos azuis sobre fundo branco, com representação figurativa de dois anjos alados segurando cartela volutada com inscrição ao centro. Pela cerca do convento, espalham-se diversas construções, bancos e nichos. Na zona superior, forno de pão, a CAPELA DO SENHOR CRUCIFICADO OU DO ECCE HOMO, de planta rectangular e cobertura em telhado de duas águas. O interior, com cobertura em abóbada de berço e pavimento em soalho, é inteiramente revestido com pinturas murais, com friso de azulejos monócromos azuis sobre fundo branco, na zona inferior das paredes. Na parede testeira, nicho com imaginária. Na zona mais elevada, da cerca, encontra-se a gruta ou cova de Frei Honório de Santa Maria, com inscrição junto ao caminho, e na zona inferior, encontram-se as antigas hortas, com acesso interior pelo Pátio do Tanque e exterior através de portal, onde se encontram diversos tanques e canais de água, que conduziam as águas desde o edifício conventual e casa de fresco, interiormente revestida com azulejos de padrão. |
Acessos
|
EN 247 - 3, em direcção à Pena, desvio para o Convento dos Capuchos. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,784396, long.: -9,438173 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 37 077, DG, 1.ª série, n.º 228 de 29 setembro 1948 / Incluído na Área Protegida de Sintra - Cascais (v. PT031111050264) |
Enquadramento
|
Rural, isolado, na encosta da Serra de Sintra virada a NE., à cota 325, em local de densa vegetação, e acentuado declive, e na proximidade da Tapada de D. Fernando II. A cerca do convento, onde se desenvolve mata com carvalhos e arbustos de grande porte, encontra-se murada, em zona de significativos afloramentos rochosos,. Na estrada velha de Sintra para Colares, junto ao Palácio de Monserrate (v. PT031111110034) existe um primitivo caminho que conduzia ao convento, assinalado com um marco viário do séc. 17, com inscrição. O acesso é efectuado pelas hortas, através de portal, ou pelo chamado Terreiro das Cruzes, recinto murado, irregular, onde está exposto o Calvário. À esquerda deste, fica a entrada principal ou Pórtico das Fragas, com passagem por entre dois grandes penedos, um deles encimado por sineira de pedra, comunicando por escadaria com o Terreiro do Campanário, pequeno pátio irregular, com cruzeiro, que, por sua vez, comunica com o denominado Terreiro da Fonte, de maior dimensão, disposto longitudinalmente, e a partir do qual se acede ao edifício conventual. Este terreiro possui fonte *1 de espaldar com bica de cantaria, encimada por nicho de arco de volta perfeita, e com tanque oval de bordo liso. Apresenta vestígios de decoração com elementos concheados na parte superior e na base da fonte silhar de azulejos do séc. 17. Esta é ladeada por mesas e banco de pedra. |
Descrição Complementar
|
INSCRIÇÕES: (marco viário) "CAMINHO PARA O CONVENTO DE SANTA CRUZ DA SERRA, VULGO CAPUCHOS"; "1650"; (lápide da porta da igreja) "LOVVADO / SEIA / O SANTISSIMO / SACRAMENTO"; (lápide da igreja) "D. ALVARO DE CASTRO DO CONS.º DE ESTADO, E VEDOR DA FAZ.ª DEL REY. D. SE / BASTIÃO FVNDOV ESTE CONVENTO POR MANDADO DO VISORY. D. IOAO / DE CASTRO SEV PAY ANNO 1560: O PADROADO HE DOS SVCESSORES DE SVA CASA. / O ALTAR DESTA IGRE.ª HE PRIVELIGIADO TODOS OS DIAS A QVAL QVER SACERDO / TE QVE NELLE CELEBRAR TODAS AS PESSOAS QVE CONTRITAS E CONFESSADAS / OV CÕ PROPOSITO DE SE CONFESSAR, VISITAREM ESTA IGR.ª NA FESTA DA INVE / AÕ. DA S. CRUZ DESDAS PRIMEIRAS VESPORAS ATE O SOL POSTO DO DIA E ROGA / REM A DEOS POLA PAZ ENTRE OS PRINCIPES CHRISTAÕS, EXTIRPAÇÃO DAS HERESIAS EXALTAÇÃO DA. S. MADRE IGR.ª E POLA ALMA DE. D. IOAÕ DE CASTRO GANHAÕ / INDVLG.ª PLEN.ª E REMISSÃO DE SEVS PECCADOS. ESTAS INDVLG.AS CÕCEDEO O PAPA PIO 4º ANNO DE 1564 A INSTÃCIA DO MESMO. D. ALVº DE CASTRO, SENDO EMBAIX.OR E ROMA"; (fresco da Capela de Santo António) "LOVVADO SEIA O SANTISSIMO SACRAMENTO"; (frontal do altar da Capela de Santo António) "PECCÃANOST / RAIPSE PERTVE / LIT SVPERLI / GNVM"; (gruta) "HIC. HONORIVS. / VITAM. FINIVIT. ET. IDEO. CVM DEO. / VITAM. REVIVIT / OBIIT ANNO / DE 1596". |
Utilização Inicial
|
Religiosa: convento masculino |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: estatal |
Afectação
|
Direcção-Geral das Florestas |
Época Construção
|
Séc. 16 / 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
PINTORES: André Reinoso (atr., séc. 17); Vicente Carducho (séc. 17). |
Cronologia
|
1560 - fundação de um convento, com oito frades capuchos vindos do Convento da Arrábida, com a invocação de Santa Cruz, por D. Álvaro de Castro, Conselheiro de Estado e Vedor da Fazenda de D. Sebastião, em cumprimento de um voto de seu pai, o Vice-Rei da Índia, D. João de Castro (1500 - 1548); 1564 - segundo inscrição de lápide da igreja, são concedidas indulgêncas pelo Papa Pio IV, a quem rezar pela paz entre os príncipes cristãos, pela Santa Madre Igreja e pela alma de D. João de Castro; 1578 - 1580 - edificação da Capela de Santo António e cerca do convento por iniciativa do Cardeal Rei D. Henrique; 1581, Outubro - visita ao convento de D. Filipe II; 1596 - morte de Frei Honório, que viveu 30 anos numa gruta na cerca do convento, conforme consta de inscrição; Séc. 17 - pintura de um painel com São Pascoal Bailão, por Vicente Carducho; c. 1610 - realização de pinturas murais no exterior da capela do Senhor Morto; 1650 - colocação do marco viário, assinalando o caminho para o convento; 1654, Outubro - D. João IV visita o convento e ordena que do Almoxarifado de Cascais fosse concedido aos capuchos seis dúzias de pescadas e de cações secos, assim como todo o peixe necessário para a festa de São Francisco; D. Luísa de Gusmão, faz a mercê de um moio de trigo e de uma arroba de cera lavrada todos os anos; 1684 - é sepultada na portaria D. Maria de Noronha, viúva de D. Álvaro de Castro, 3º padroeiro do convento; séc. 17, segunda metade - D. Pedro II redobra a dádiva que havia sido dado por D. Luísa de Gusmão; séc. 18 - revestimento azulejar; D. João V concede ao convento uma pipa de azeite por ano; 1728 - Frei António da Piedade descreve o convento como "entre matos densos, penedos altos, e silvestres árvores, que neste seu retiro produs a Serra mais copiosa"; 1787 - o convento era ainda habitado pela comunidade religiosa; 1830 / 1837 - segundo gravura de William Burnett, os degraus de acesso à Capela de Santo António eram ladeados por murete de curva côncava; 1834 - como consequência da extinção das ordens religiosas, o convento é adquirido pelo 2º conde de Penamacor, D. António de Saldanha Albuquerque e Castro Ribafria (1815 - 1864), descendente de D. João de Castro; 1873 - aquisição da propriedade por Sir Francis Cook, 1º visconde de Monserrate; 1889 - Burnswick descreve o convento como "situado no centro d'uma triste solidão, rodeado pela aridez, e açoutado pelos vendavaes (...), este pequeno mosteiro aberto na rocha e contendo umas doze cellas nas quaes (mal) se podiam mover os seus desgarçados habitantes"; séc. 20, 1ª metade - aquisição pelo Estado; séc. 20, anos 20 - ainda existia no nicho da portaria uma imagem de Santa Maria Madalena, recolhida posteriormente no Palácio da Pena (v. PT03111112007); 1990 - são roubadas as imagens de Santo António e São Francisco, existentes no retábulo da igreja e dois castiçais; 1998 / 2000 - o imóvel encerrou ao público, por razões de segurança, dado o seu avançado estado de degradação; 1998, Agosto - o imóvel foi assaltado tendo sido furtadas algumas imagens e peças escultóricas; 1999 - foi criada a Associação dos Amigos do Convento dos Capuchos; 2001, 1 Junho - reabertura ao público, sendo a entidade responsável o Parque de Sintra - Monte da Lua *4. |
Dados Técnicos
|
Paredes autoportantes |
Materiais
|
Alvenaria mista, reboco pintado, cantaria de calcário, granito e mármore, cortiça, madeira, azulejos, telha cerâmica, fragmentos cerâmicos, seixos e conchas. |
Bibliografia
|
Novo Guia do Viajante em Lisboa e Seus Arredores, Lisboa, 1863; JUROMENHA, Visconde de, Cintra Pinturesca, Lisboa, 1905 (1ª edição 1848); JORDAM, Francisco de Almeida, Relação do Castelo e Serra de Cintra e do que há a Ver em Toda Ella, Lisboa, 1874; AZEVEDO, Carlos de, FERRÃO, Julieta, GUSMÃO, Adriano de, Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Vol. II, Lisboa, 1963; PEREIRA, Félix Alves, Sintra do Pretérito, 2ª ed., Sintra, 1975; ALMEIDA, José António Ferreira de, (dir. de), Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; AZEVEDO, José Alfredo da Costa, Obras de José Alfredo da Costa Azevedo, Velharias de Sintra, Vol. I, Sintra, 1980; SERRÃO, Vítor, Património Artístico Ignorado: os Dois Frescos do Pintor André Reinoso no Convento dos Capuchos (Sintra), in Aedificorum, Ano I, Jun. 1988; SERRÃO, Vítor, Sintra, Lisboa, 1989; LOPES, Flávio, (coord. de), Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado. Distrito de Lisboa, Lisboa, 1993; Câmara Municipal de Sintra, Sintra Património Mundial, Sintra, 1996; AZEVEDO, José Alfredo da Costa, Obras de José Alfredo da Costa Azevedo, Recantos e espaços, Vol. II, Sintra, 1997; SERRÃO, Vítor, História da Arte em Portugal - o Barroco, Barcarena, Editorial Presença, 2003. |
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRML |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRML |
Documentação Administrativa
|
IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRML |
Intervenção Realizada
|
DGEMN: 1952 - construção do telhado da capela, celeiro e das latrinas dos monges; 1953 - obras de conservação e reparação dos telhados da casa do guarda; 1954 - reparação das canalizações; 1955 - reparação das canalizações e casa do guarda; 1958 - reparações de coberturas; 1961 - reconstrução do telhado do celeiro; 1963 - reparações de coberturas e interiores; 1967 - substituição de dois portões em madeira forrada a cortiça, reparações de coberturas, reparação e substituição de canalizações e limpeza de minas; 1970 - obras de conservação das coberturas, colocamento de forros nos tectos e substituição de portões; 1971 - obras de conservação; Instituto Florestal: 1983 / 1985 - obras de conservação das coberturas; 1994 - limpeza e manutenção do edifício e mata; Direcção-Geral das Florestas: 2000 / 2001 - obras gerais de conservação e restauro do edifício. |
Observações
|
*1 - segundo a tradição, era junto a esta fonte que o rei D. Sebastião comia, quando visitava o convento; *2 - segundo descreve Frei António da Piedade, em 1728, as celas eram tão pequeninas que alguns frades escavaram na rocha o sítio para acomodarem os pés; *3 - a laje foi mandada arrancar na serra pelo Cardeal Rei D. Henrique; *4 - O Monte da Lua, empresa pública, com outros accionistas e o IPPAR, Direcção Geral de Florestas e Instituto de Conservação da Natureza, têm a seu cargo a recuperação, desenvolvimento e gestão dos parques de Monserrate, da Pena, do Convento dos Capuchos e do Castelo dos Mouros. |
Autor e Data
|
Paula Noé 1991 / Teresa Vale e Carlos Gomes 1995 / Joaquim Gonçalves e Patrícia Costa 2003 |
Actualização
|
|
|
|
|
|
| |