Pelourinho de Aldeia Galega da Merceana
| IPA.00006243 |
Portugal, Lisboa, Alenquer, União das freguesias de Aldeia Galega da Merceana e Aldeia Gavinha |
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Arquitectura político-administrativa e judicial, manuelina. Pelourinho de bloco em cogulho, com soco recente, de dois degraus circulares, com coluna de fuste torso de dois registos alternando colunelos com faixas vegetalistas, interrompido por nó vegetalista e rematado por capitel de folhagens com heráldica autárquica. Remate em cogulhos de acanto, sendo o de topo em forma de pequena calote. Pelourinho ostensivamente decorado com elementos vegetalistas (romãs, folhas, flores, acantos) inspirados na flora local que, no fuste, se elevam a partir de cestos estilizados. |
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Número IPA Antigo: PT031101020003 |
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Registo visualizado 969 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Tipo bloco
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Descrição
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Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco de dois degraus circulares escalonados, sobre os quais assenta a base quadrangular, facetada e esculpida com meias esferas nos vértices superiores, de onde se eleva fuste torso composto por quatro colunelos adossados, lisos, com bases facetadas estrelares de anéis espiralados à esquerda, que intercalam com faixas inteiramente revestidas de decoração vegetalista que se elevam de enastrados. A decoração vegetalista que preenche as faixas torsas do fuste compõe-se de caules ondulantes com romãs, flores e folhas. Um nó vegetalista, ornado por enrolamentos de acanto, e delimitado por anéis divide o fuste em dois registos. o fuste há vestígios da existência de um ferro de sujeição. Capitel oitavado igualmente vegetalista com pedra de armas da vila na face N. (cinco quinas a ladear árvore arrancada). Remate inferiormente oitavado, sobre moldura lisa, composto por quatro cogulhos de acanto e terminando noutro cogulho esferóide. |
Acessos
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Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,081818, long.: -9,112100 |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 |
Enquadramento
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Urbano. Ergue-se no centro histórico da vila, isolado num largo calcetado e ligeiramente inclinado e circundado por edifícios de dois e três pisos. Entre as construções envolventes destacam-se a Igreja da Misericórdia (v. PT031101020045) e a Casa Medieval de Aldeia Galega da Merceana / Casa da Rainha (v. PT031101020060). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1305, 09 Janeiro - concessão de foral à vila de Montes de Alenquer (topónimo primitivo) pelo rei D. Dinis; 1513, 01 Outubro - foral novo concedido por D. Manuel, em sequência do qual, provavelmente, foi construído o pelourinho; 1712 - é da comarca de Alenquer, tem 100 vizinhos e 2 juízes ordinários, 3 vereadores, um escrivão da câmara, almotaçaria, procurador do concelho, juiz dos órfãos com o respectivo escrivão, 3 tabeliães e 2 almotacés; 1758, 04 Julho - nas Memórias Paroquiais é referido que pertence à Casa da Rainha, tendo a povoação 52 vizinhos; 1855 - extinção do concelho da Aldeia Galega da Merceana; 1936 - a Câmara Municipal solicitou obras de restauro no Pelourinho, para substituição de cantarias mutiladas e dos degraus. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário. |
Bibliografia
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AZEVEDO, Carlos de, FERRÃO Julieta, GUSMÃO, Adriano de, Monumentos e Edifícios Notáveis de Lisboa, Lisboa, 1963; CHAVES, Luís, Os Pelourinhos Portugueses, Lisboa, 1930; DGEMN, Pelourinhos de Lisboa, Boletim nº 123, Lisboa 1966; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. III, Lisboa, Officina Real Deslandesiana, 1712; JESUS, Isabel de e MORGADO, Florbela, Pelourinhos do Distrito de Lisboa (Programa Nacional de Bolsas de Investigação para Jovens Historiadores e Antropólogos, 3ª edição, 1996/97), Lisboa, 1997; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; OLIVEIRA, António de, GUAPO, António Rodrigues, MARTINS, José Eduardo, O Concelho de Alenquer. Subsídios para um Roteiro de Arte e Etnografia, vol.1, Alenquer, 1989; Pelourinho de Aldeia Galega da Merceana, in O Occidente, vol. 5, nº 141, Lisboa, 1882, p.260, 262 e 264; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70505 [consultado em 8 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 2, n.º 19, fol. 161-164) |
Intervenção Realizada
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PROPRIETÁRIO: séc. 20, final - construção de novo soco. |
Observações
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Autor e Data
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Paula Noé 1991 / Lina Marques 2001 |
Actualização
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