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Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre Tipo planta retangular com pátio central
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Descrição
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Planta rectangular, composta por 4 alas em torno de um pátio também rectangular, de que resulta a articulação de 4 volumes paralelepipédicos com cobertura de 1 e 2 águas, articuladas nos ângulos. A fachada principal (NO.), constituída por 7 corpos contíguos, delimitados por pilastras toscanas, apresenta 2 ordens de 22 janelas sendo as do andar nobre de sacada, com guardas de ferro forjado e coroadas por cornija. No piso térreo, entre janelas de peito com gradeamento idêntico ao já mencionado, distingue-se o portal, com emolduramento de cantaria encimado por friso com tríglifos a que se sobrepõe um frontão triangular interrompido no vértice. Transposto o portal, acede-se a um pátio interior, de planta quadrada, onde se observam as 4 faces do edifício - as quais são constituídas por 2 pisos com 6 janelas idênticas às do alçado principal - e, ao centro, uma cisterna com a sua guarda de cantaria. No interior há a destacar a escadaria, que se desenvolve a partir do átrio situado ao fundo do pátio, e algumas salas com tectos apainelados. |
Acessos
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Rua de Santa Marta, n.º 56 a 56 - E; Rua do Conde Redondo, n.º 147. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,724266, long.: -9,145818 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 735/74, DG, 1.ª série, n.º 297 de 21 dezembro 1974 / ZEP, Portaria n.º 529/96, DR, 1.ª série-B, n.º 228 de 01 outubro 1996 *1 |
Enquadramento
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Urbano, destacado, adossado a S. pela igreja do antigo convento de Santa Marta (v. PT031106140062). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
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Educativa: universidade |
Propriedade
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Privada |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Séc. 17, 3º quartel - construção do palácio pelo 7º ou pelo 8º conde de Redondo; 1686 - morte do 8º conde de Redondo, sem descendência, implica a passagem da propriedade para a Coroa, funcionando como residência de D. Catarina, rainha viúva de Inglaterra; 1693 - atribuição do título de 9º conde de Redondo a D. Manuel Coutinho, que se torna proprietário do palácio; 1755 - o palácio practicamente não sofre danos com o terramoto; último quartel do séc. 18 - melhoramentos empreendidos pelo 12º conde, D. Fernando de Sousa Coutinho; 1878 - alienação de parte da propriedade agrícola adjacente ao palácio, para construção do bairro Camões; 1939 - incêndio parcial na ala S.; meados do séc. 20 - sendo proprietária a condessa de Arnoso, o palácio chegou a albergar instituições de assistência social, 2 escolas primárias e vários estabelecimentos comerciais, além de funcionar como habitação para famílias pobres; década de 80 - instalação da Universidade Autónoma de Lisboa |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Alvenaria mista, cantaria de calcário, reboco pintado, ferro forjado, madeira, estuque pintado |
Bibliografia
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ARAÚJO, Norberto de, Inventário de Lisboa, Fasc. 8, Lisboa, 1950; ALMEIDA, D. Fernando de, (coord. de), Monumentos e Edifícios Notáveis do Distrito de Lisboa, Lisboa - Tomo II, Lisboa, 1975 |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco; CML: Arquivo de Obras, pºsº Nºs 6.248 *1 e 15.832 *2 |
Intervenção Realizada
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1940 - na sequência do incêndio de 1939, obras de reparação em diversos compartimentos da ala sul |
Observações
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*1 - constitui uma Zona Especial de Proteção conjunta dos edifícios classificados da Avenida da Liberdade e área envolvente. |
Autor e Data
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Teresa Vale e Carlos Gomes 1994 |
Actualização
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Laura Figueirinhas 1998 |
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