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Edifício e estrutura Estrutura Comemorativo Memória de pelourinho
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Descrição
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Estrutura em cantaria de calcário, composta por soco hexagonal de três degraus, com aba, de onde se eleva a coluna com base, hexagonal de faces côncavas, inferiormente estrelada, dividida em altura por três molduras hexagonais escalonadas. Fuste espiralado com faixas côncavas alternadamente decoradas com rosetas e pequenas flores, dividido a meia altura por anel de molduras quadrangulares muito salientes que delimitam estreito tambor com meias esferas. Capitel preenchido com cogulhos de folhas de acanto onde assenta um ábaco quadragular acima do qual se cravam quatro ferros de sujeição em cruz, finalizando em boca de serpe. Remate cónico espiralado com decoração floral, emergindo de cogulhos de acanto, coroado com esfera vegetalista e grimpa de ferro com elementos esféricos. |
Acessos
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Largo Dr. Gregório de Almeida. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,797111, long.: -9,390233 |
Protecção
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Incluído na Área Protegida de Sintra - Cascais (v. PT031111050264) |
Enquadramento
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Urbano, isolado. Ergue-se no largo fronteiro à Capela e Hospital da Misericórdia (v. PT031111110071 e PT031111110091), tendo a N., num plano mais elevado, o Palácio Nacional de Sintra (v. PT031111110006). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comemorativa: memória de pelourinho |
Utilização Actual
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Comemorativa: memória de pelourinho |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ESCULTOR: José da Fonseca (1940). |
Cronologia
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1154, 09 Janeiro - D. Afonso Henriques concede foral à vila de Sintra; 1189 - D. Sancho I confirma o foral; séc. 14 - D. Fernando doa a povoação a D. Henrique Manuel de Vilhena, sendo cabeça de Condado; 1514, 29 Outubro - D. Manuel concede foral novo à vila, na sequência do qual se deve ter construído o primitivo pelourinho *1; 1712 - é da Comarca de Alenquer e tem 450 vizinhos; tem juiz de fora, vereadores, procurador do concelho, juiz dos órfãos com o respectivo escrivão; 1758, 18 Abril - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Francisco Antunes Monteiro, é referido que a povoação, com 104 vizinhos, é da Casa da Rainha; tem juiz de fora, nomeado pela Rainha; 1805 - pela última vez foram expostos alguns condenados; 1830 / 1837 - uma gravura de William Hicking Burnett mostra o Pelourinho original implantado na Praça Velha, junto ao Hospital da Misericórdia; 1850 - Uma planta do Paço de Sintra da autoria do capitão de engenheiros José António de Abreu, confirma esta localização; 1854, 10 Maio - em sessão da Câmara o vereador José Joaquim Roquette solicitou licença para o ferrador Lino José dos Reis fechar o terreno junto à porta de serventia da Sacristia e Coro da Misericórdia, onde tinha a sua loja, e apear o Pelourinho "para decência e asseio público", assim o ferrador destruiu o monumento, empregando a cantaria nos alicerces e muros da sua casa, então em construção; 1940 - a Câmara Municipal deliberou a construção de um novo Pelourinho, esculpido por José da Fonseca. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de calcário; ferros de sujeição de ferro. |
Bibliografia
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AZEVEDO, José Alfredo da Costa, Obras de José Alfredo da Costa Azevedo, Apontamentos Vários, vol. IV, Sintra, 1998; CHAVES, Luis, Os Pelourinhos, Lisboa, 1939; DGEMN, Boletim nº123, Lisboa, 1966; MALAFAIA, E. B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses, Tentâmen de Inventário Geral, Lisboa, 1997; MENA JÚNIOR, António César, O Pelourinho de Cintra. Notícia Histórica, Sep. do Boletim Real da Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portugueses, Lisboa, 1905. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 11, n.º 331, fl. 2281-2286) |
Intervenção Realizada
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Nada a assinalar. |
Observações
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*1 - segundo a tradição oral e a gravura de William Burnett, o pelourinho original era bastante alto, de coluna envolta por estrias torsas, com nó a meio provido de argola de ferro, com remate cónico muito aguçado sobre florão estilizado, de onde se elevava um ferro com quatro palmos de altura. |
Autor e Data
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Paula Noé 1990 / Joaquim Gonçalves e Lina Oliveira 2003 |
Actualização
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