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Edifício e estrutura Edifício Comunicações Marégrafo
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Descrição
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De planta circular, o edifício apresenta volumetria cilíndrica coberta por cúpula semiesférica. O acesso efectua-se através de vão aberto no lado O., em arco de volta inteira com emolduramento calcário. A N. e a E., são visíveis 2 janelas de peito em arco redondo. No interior, encontra-se o marégrafo, sistema mecânico com base em bóias, rodas dentadas e mecanismo de relógio. *1. |
Acessos
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Esplanada de D. Luís, em plataforma perpendicular ao Passeio da Rainha D. Maria Pia. WGS84 (graus decimais) lat.: 38,694122, long.: -9,418204 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 67/97, DR, 1.ª série-B, n.º 301 de 31 dezembro 1997 / Incluído na Área Protegida de Sintra - Cascais (v. PT031111050264) |
Enquadramento
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Urbano, destacado, isolado, em zona ribeirinha, instalado na extremidade de uma plataforma perpendicular à costa e à alameda contígua à cidadela de de Nossa Senhora da Luz, a SO. da enseada de Cascais |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Comunicações: marégrafo |
Utilização Actual
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Comunicações: marégrafo |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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A. Borrel (do sistema maregráfico) |
Cronologia
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1877 - início do sistema maregráfico; 1882 - instalação do marégrafo na parte E. da cidadela de Cascais, iniciando-se desde então os registos contínuos; 1900 - mudança para o local actual, a cerca de 30 m a O. da primeira implantação; 1937 - o temporal de Inverno estragou bastante uma das torres da Cidadela, onde estava instalado o marégrafo, aí colocado pelo Instituto Geográfico e Cadastral; 1996, 17 outubro - Despacho de homologação da classificação pelo Ministro da Cultura; 2004, outubro- nova campanha arqueológica; 2006 - ainda é usado para calibrar o actual aparelho acústico digital instalado na Marina de Cascais; 2009, 13 Maio - o edifício foi cedido ao Grupo Pestana por 63 anos; 2011, 24 maio - proposta de fixação de Zona Especial de Proteção Conjunta da Casa de Santa Maria, Palácio dos Condes de Castro Guimarães, do Forte de Santa Marta, da Cidadela de Cascais e respectivos imóveis e o Marégrafo; 10 outubro - parecer da Comissão Nacional de Cultura a propor que sejam fixadas Zonas Especiais de Proteção para cada um dos imóveis; 2013, 31 outubro - publicação do projeto de decisão de fixação da Zona Especial de Proteção conjunta da Cidadela de Cascais (v. IPA.00006052), da Fortaleza de Nossa Senhora da Luz (v. IPA.00006026), do Marégrafo de Cascais (v. IPA.00006055), do Palácio do Conde de Castro Guimarães (v. IPA.00006066), da Casa de Santa Maria (v. IPA.00022905), do Jardim da Casa de Santa Maria (v. IPA.00030557) e do Forte de Santa Marta (v. IPA.00006053), em Anúncio n.º 340/2013, DR, 2.ª série, n.º 211. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes, estrutura mista |
Materiais
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Alvenaria mista, cantaria de calcário, reboco pintado |
Bibliografia
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LOURENÇO, Manuel A. P., As Fortalezas da Costa Marítima de Cascais, Cascais, 1964; CALIXTO, Carlos Pereira, A Praça de Cascais e as Fortificações Suas Dependentes, in Revista Militar, 1978 |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSMN-0371/04; IGESPAR: IPPAR: pº 94/3 (16) |
Intervenção Realizada
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1996 - obras de beneficiação geral e pintura *2. |
Observações
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*1 - marca de nivelamento do Marégrafo constitui-se como base de referência de todo o sistema altimétrico português. A preservação justifica-se pelo facto do Marégrafo constituir memória de uma práctica tecnológica oitocentista. *2 - por observação directa. |
Autor e Data
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Teresa Vale e Carlos Gomes 1996 |
Actualização
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