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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa
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Descrição
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Edifício de planta rectangular e de três pisos, com volume simples e cobertura em telhado de quatro águas. A fachada principal virada a nascente possui junto à esquina uma escadaria de pedra exterior coberta por um arco. A porta ao nível do r/c é de meio dintel. As duas aberturas ao nível do 1º piso possuem arcos de querena e as três do 2º piso têm padieiras rectas e lineares. As soleiras das aberturas do 2ª piso são individualizadas e salientes relativamente ao plano da fachada enquanto as do piso inferior estão incluídas num friso contínuo ao longo da parede. A fachada lateral exposta a S. apresenta apenas janelas ao nível do 1º piso e do r/c algumas portas de padieira em arco. As do último piso, assim Edifi como as da fachada principal são de padieira simples. |
Acessos
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Vila Real, São Dinis, Avenida Carvalho de Araújo, n.º 17 a 19. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,295100; long.: -7,746669 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 28/82, DR, 1.ª série, n.º 47 de 26 fevereiro 1982 |
Enquadramento
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Urbano, flanqueado. Edifício de Gav. da Av. Carvalho de Araújo e Trav. das Amoreiras. Localiza-se no centro da cidade de Vila Real, nas proximidades da Câmara Municipal e do Pelourinho. A unir este edifício ao edifício da Junta Distrital de Vila Real um arco abatido ao nível do 2º piso. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Residencial: casa |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 15 (conjectural) / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 15 - Provável construção da Casa; Séc. 20, 1º quartel - Abertura da Av. Carvalho Araújo; Anos 30 - Incêndio que destruiu todas as paredes interiores e algumas lareiras segundo informações locais; Anos 30, finais - Reconstrução do edifício pelo então proprietário Dr. Sebastião Claro da Fonseca, e que lhe conferiu o aspecto actual; 1941 - Morre Dr. Claro da Fonseca; Anos 40 - Incêndio devastador do 2º andar, sendo restaurado de acordo com a traça anterior. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Paredes exteriores em alvenaria de granito aparente pelo lado exterior; Cobertura em telha de barro; Caixilharias de madeira pintadas; Guarda da escadaria exterior em granito; Guarda das portas em madeira pintada do tipo "gelosias". |
Bibliografia
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ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1988; AZEVEDO, Correia de, Brasões e Casas Brasonadas do Douro, Lamego, 1974; Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, IPPAR, volume III, Lisboa, 1993; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74850 [consultado em 11 janeiro 2017]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGEMN:DSID; ( IPPAR ) 6.11.3/29-14(6) |
Documentação Administrativa
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(IPPAR) 6.11.3/29-14(6) |
Intervenção Realizada
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1930, década - Reconstrução do edifício pelo então proprietário Dr. Sebastião Claro da Fonseca, e que lhe conferiu o aspecto actual; 1940, década - incêndio devastador do 2º andar, sendo restaurado de acordo com a traça anterior. |
Observações
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*1 - DOF: Prédio contíguo ao Edifício da Junta Distrital. *2 - Existe a tradição de que esta terá sido a Casa dos pais de Diogo Cão e por isso ter aí nascido embora não haja qualquer prova documental. O imóvel pelos factos atrás referidos, nomeadamente alterações da volumetria, fenestração de caracterização diversa, dois incêndios que originaram sucessivas reconstruções e modificações, sugerem que estamos perante um imóvel profundamente desvirtuado relativamente à traça original quinhentista. Este imóvel ficava incluído pela Zona Especial de Protecção do Pelourinho de Vila Real (D.R., 2ª Série, nº 57 de 8.3.62). |
Autor e Data
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Isabel Sereno 1994 |
Actualização
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