Casa de Diogo Cão

IPA.00005834
Portugal, Vila Real, Vila Real, Vila Real
 
Arquitectura residencial, medieval. Edifício de planta rectangular muito remodelado e actualmente de 3 pisos. O edifício sofreu possivelmente em determinada época uma ampliação de um piso. As soleiras salientes seriam uma cornija, remate superior da fachada em tudo igual á da Junta Distrital. Por outro lado as padieiras das aberturas do piso superior são lineares.
Número IPA Antigo: PT011714230017
 
Registo visualizado 2386 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Edifício  Residencial unifamiliar  Casa    

Descrição

Edifício de planta rectangular e de três pisos, com volume simples e cobertura em telhado de quatro águas. A fachada principal virada a nascente possui junto à esquina uma escadaria de pedra exterior coberta por um arco. A porta ao nível do r/c é de meio dintel. As duas aberturas ao nível do 1º piso possuem arcos de querena e as três do 2º piso têm padieiras rectas e lineares. As soleiras das aberturas do 2ª piso são individualizadas e salientes relativamente ao plano da fachada enquanto as do piso inferior estão incluídas num friso contínuo ao longo da parede. A fachada lateral exposta a S. apresenta apenas janelas ao nível do 1º piso e do r/c algumas portas de padieira em arco. As do último piso, assim Edifi como as da fachada principal são de padieira simples.

Acessos

Vila Real, São Dinis, Avenida Carvalho de Araújo, n.º 17 a 19. WGS84 (graus decimais) lat.: 41,295100; long.: -7,746669

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 28/82, DR, 1.ª série, n.º 47 de 26 fevereiro 1982

Enquadramento

Urbano, flanqueado. Edifício de Gav. da Av. Carvalho de Araújo e Trav. das Amoreiras. Localiza-se no centro da cidade de Vila Real, nas proximidades da Câmara Municipal e do Pelourinho. A unir este edifício ao edifício da Junta Distrital de Vila Real um arco abatido ao nível do 2º piso.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Residencial: casa

Utilização Actual

Residencial: casa

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afectação

Época Construção

Séc. 15 (conjectural) / 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 15 - Provável construção da Casa; Séc. 20, 1º quartel - Abertura da Av. Carvalho Araújo; Anos 30 - Incêndio que destruiu todas as paredes interiores e algumas lareiras segundo informações locais; Anos 30, finais - Reconstrução do edifício pelo então proprietário Dr. Sebastião Claro da Fonseca, e que lhe conferiu o aspecto actual; 1941 - Morre Dr. Claro da Fonseca; Anos 40 - Incêndio devastador do 2º andar, sendo restaurado de acordo com a traça anterior.

Dados Técnicos

Sistema estrutural de paredes portantes.

Materiais

Paredes exteriores em alvenaria de granito aparente pelo lado exterior; Cobertura em telha de barro; Caixilharias de madeira pintadas; Guarda da escadaria exterior em granito; Guarda das portas em madeira pintada do tipo "gelosias".

Bibliografia

ALMEIDA, José António Ferreira de, Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1988; AZEVEDO, Correia de, Brasões e Casas Brasonadas do Douro, Lamego, 1974; Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, IPPAR, volume III, Lisboa, 1993; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74850 [consultado em 11 janeiro 2017].

Documentação Gráfica

Documentação Fotográfica

DGEMN:DSID; ( IPPAR ) 6.11.3/29-14(6)

Documentação Administrativa

(IPPAR) 6.11.3/29-14(6)

Intervenção Realizada

1930, década - Reconstrução do edifício pelo então proprietário Dr. Sebastião Claro da Fonseca, e que lhe conferiu o aspecto actual; 1940, década - incêndio devastador do 2º andar, sendo restaurado de acordo com a traça anterior.

Observações

*1 - DOF: Prédio contíguo ao Edifício da Junta Distrital. *2 - Existe a tradição de que esta terá sido a Casa dos pais de Diogo Cão e por isso ter aí nascido embora não haja qualquer prova documental. O imóvel pelos factos atrás referidos, nomeadamente alterações da volumetria, fenestração de caracterização diversa, dois incêndios que originaram sucessivas reconstruções e modificações, sugerem que estamos perante um imóvel profundamente desvirtuado relativamente à traça original quinhentista. Este imóvel ficava incluído pela Zona Especial de Protecção do Pelourinho de Vila Real (D.R., 2ª Série, nº 57 de 8.3.62).

Autor e Data

Isabel Sereno 1994

Actualização

 
 
 
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