Marcos Miliários em Rubiães na Via de Braga a Tuy (série Capela)

IPA.00005696
Portugal, Viana do Castelo, Paredes de Coura, Rubiães
 
Marcos miliários romanos da IV via ou a 19 do itenerário de Antoniano que ligava Bracara Augusta, a cidade mais importante do "Conventus Bracaraugustanus", a Astorga. Apenas em cinco marcos se lê o número de milhas, o que é compreensível visco que, com o tempo, os marcos passaram a ser utilizados para enumerar os títulos honoríficos dos diversos imperadores, sua filiação e cargos públicos, explicando-se assim o aparecimento de vários miliários no mesmo local. O marco 2 distingue-se dos outros marcos de Magnêncio devido a uma certa parcimónia e elegância na inscrição; na 6ª linha utiliza-se ainda uma fórmula desusada "B.N.R.P.N.", que significa "nascido para o bem da República". O marco 3 devia estar imediatamente a seguir ao de Magnêncio, que marca 31 milhas, e o formulário da inscrição é exactamente igual ao dos três dedicados a Valentiano (o de Oleiros, o de Braga e o de Crastro), realçando-se em todos eles os títulos pomposos de vencedor e triunfador que cabiam aos dois imperadores. O marco 4 tem uma epígrafe notável pela demasiada concisão gráfica ou corte radical das siglas, não deixando ver logo o nome dos imperadores, apenas denunciado pelas palavras "PRINCEPS" da penúltima linha. O marco 5 foi um dos primeiros marcos consagrados a Maximino Dias a serem conhecidos na Península, mas não o único. O nome Maximino surge aqui com "XS", mas acontece noutros também. O nome Galerio da 1ª linha parece ter sofrido alguma modificação, tendo talvez sido martelado. No marco 7 o número de milhas está incompleto, levando J. Rosa Araújo a levantar a hipótese de marcar 38; a fórmula D.N. em dativo (ao Nosso Senhor) mostra que este, mais do que um marco miliário, constituía uma homenagem a Valentiniano I e os títulos inscritos exprimem o carácter quase divino do Imperador e, de alguma maneira, o culto que lhe tributavam. Segundo Luciano dos Santos, o título "Victor Ac Triumphator perpetus semper Augustvs" foi usado pela primeira vez nos miliários honoríficos de Valentianiano I (Marco 9 também). No marco 7 os caracteres gráficos são bem desenhados, fundamente cortados, intactos da mão do renovador. No marco 9, à excepção das siglas da 1ª linha, tem a inscrição com escrita por extenso com estilo de acordo com as do tempo. Apenas a anomalia HAC por A.C. da 3ª linha poderia ser estranho. Segundo Félix Alves Pereira este é o marco mais antigo da rede viária do "conventus Bracaraugustanus". O marco 12 apresenta uma inscrição única no género visto tratar-se de um miliário erguido por um devoto a celebrar o poder e a fama de Constantino Magno e de seus filhos. Para Flaviano o mais importante não era indicar a distância a que ficava Bracara Augusta, de que nem fala, mas render uma homenagem aos imperadores. Parece ser um dos últimos testemunhos do culto imperial tão arreigado na Península desde Augusto e a esta data em fraca decadência com a expansão do cristianismo. O imperador já não é considerado um Deus, mas são-lhe atribuídas as honras e homenagens próprias de um Senhor absoluto da vida e das pessoas dos seus súbditos. Por isso, lhe chamavam "Nosso Senhor". A modéstia do marco é tão grande que Luciano dos Santos pensa que Flaviano deve ter usado um marco mais antigo.
Número IPA Antigo: PT011605200001
 
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Registo

 
Conjunto arquitetónico  Estrutura  Transportes  Marco  Marco miliário  

Descrição

Pertencem ao concelho 12 marcos miliários. Sustentam o alpendre da Capela de São Bartolomeu das Antas dois marcos miliários, um encostado à parede N., com 1,90 m. de altura e com as letras da inscrição, intacta, com 0,1 m (marco 1), e o outro com 1,6 m de altura e 1,9 m. de diâmetro, com a inscrição inteira e bem conservada dedicada ao Imperador Magnêncio, com as letras de 0,1 m (marco 2). Junto à capela dispõem-se quatro outros marcos: marco 3 com 1,83 m. de altura e 2,01 m. de diâmetro, dedicado ao Imperador Flávio Cláudio Juliano, o Apóstata, com inscrição quase delida, com as letras de 0,08 m. dispostas com grande regularidade. Marco 4 com 1,53 m. de altura e 2,23 m. de diâmetro, dedicado a Caio Júlio V. Maximo e Caio Júlio Vero Máximo, seu filho, tendo a inscrição bem conservada, apenas com pequenas rasuras na primeira linha, e as letras medindo 0,9 m. Marco 5 de granito com grandes incrustações de quartzo de grande rigidez, com um sulco aberto longitudinalmente para fortalecer a construção da parede onde se inseria; da inscrição conserva apenas alguns vestígios, tendo as letras 0,09 m. - 0,10 m. Marco 6 anepígrafo de granito. Para além destes, pertencem ainda à série Capela do concelho de Paredes de Coura vários marcos que se encontram em vários locais. No Museu Pio XII, em Braga, encontra-se exposto um marco com 1,12 m. de altura e 0,52 m. de diâmetro, cortado longitudinalmente e furado para ser adaptado a pia de porcos; a inscrição encontra-se incomplete, medindo as letras 0,24 m. de altura (marco 7). No adro da Igreja Paroquial de Rubiães existe um outro marco (marco 8), com 2,14 m. de altura e 0,63 m. de diâmetro, inteiro no comprimento mas escavado para servir de sarcófago antropomórfico; a inscrição, dedicada a Caracala, está bem conservada, mas tem do lado direito parte das linhas amputadas. No lugar do Castro, encontram-se em casas particulares dois marcos; um (marco 9) servindo de espeque a um parreiral, com 2 m. de altura e 1,6 m. de diâmetro, com inscrição dedicada a Velentiniano I em razoável estado, sem sinais de retoque, e medindo as letras 0,09 m; o marco 10, junto a um muro numa encruzilhada de pequenos caminhos, tem 1,48 m. de altura e 1,69 m. de diâmetro, com inscrição dedicada ao Imperador Augusto, bem conservada e não retocada, e com as letras medindo 0,01 m. de altura. Numa casa particular de Fonte de Olho, existe um outro marco (marco 11) servindo de suporte a uma ramada, com 1,3 m. de altura e 1,52 m. de diâmetro, com inscrição quase toda obliterada devido ao roçar dos carros; as letras medem 0,1 m. No lugar do Barreiro surge o ultimo marco da série (marco 12) com 1,97 m. de altura e 0,34 m. de diâmetro na base e 0,30 m. no topo, com a inscrição tendo algumas linhas danificadas, bem como algumas letras.

Acessos

Estrada de Rubiães - Antas de Rubiães (nº 1 - 6, 9 e 10); Estradadas Pedras Finas - Ponte de Lima - Valença (nº 8); Estradas de Covas (nº 12). VWGS84 (graus decimais) lat.: 41,899240; long.: -8,643027

Protecção

Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910

Enquadramento

Urbano / Rural. Os marcos 1 a 6 encontram-se na capela de São Bartolomeu de Antas (v. PT011605200010), dois sustentando o seu alpendre (1 e 2) e os outros dispostos no adro da mesma. O marco 7 encontra-se exposto no Museu Pio XII em Braga; o 8 está no adro da igreja paroquial de Rubiães (v. PT011605200002), os 9 e 10 encontram-se em casas particulares no lugar do Castro servindo de espeque a um parreiral e o 10 junto a um muro numa encruzilhada de pequenos caminhos; o marco 11 está numa casa particular de Fonte de Olho servindo de suporte a uma ramada e o 12 no lugar do Barreiro, todos eles em ambiente rural com terreno de cultivo e arvoredo.

Descrição Complementar

Inscrições dos marcos miliários com leitura modernizada: Marco 1 - "DOMINO NOSTRO VALENTINIANO VICTORI ACTRIUM PHATORI SEMPER AVGUST0 [...] XX". Marco 2 - "IMPERATOR NERVA CAESAR AUGUSTO PONTIFEX MAXIMUS TRIBUNICIA POTESTATE PATER PATRIAE CONSUL III A BRACARA MILIA PASSUM XXXVI". Marco 3 - "DOMINO NOSTRE MAGNO MAGNENTIO IMPERATORI AUGUSTO PIO FELICI BONO REI PUBLICAE NATO MILIA PASSUUM XXXI". Marco 4 - "AO NOSSO SENHOR O IMPERADOR CLAUDIO JULIANO VENCEDOR E TRIUNFADOR PERTÉTUO SEMPRE AUGUSTO MILHAS XXXII". Marco 5 - "IMPERATOR CAESAR GAIUS IULIUS VERSUS MAXIMINUS PIUS FELIX AUGUSTUS GERMANICUS MAXIIMUS DACICUS MAXIMUS SARMATICUS MAXIMUS PONTIFEX MAXIMUS TRIBUNICIA POTESTATE V, IMPERATOR VII, PATER PATRIAE, CONSUL, PROCONSUL ET CAIUS IULIUS, VERUS MAXIMUS NOBILISSIMUS CAESAR GERMANICUS MAXIMUS, DACICUS MAXIMUS SARMATICUS MAXIMUS, PRINCEPS IVENTUTIS FILIUS DOMINI NOSTRI". Marco 6 - "AO NOSSO SENHOR GALÉRIO VALÉRIO MAXIMINO IMPERATOR". Marco 8 (segundo Maria de Fátima da Silva Melo) - "IMPERATORI CAESARI, DIVI SEVERI FILIO DIVI MARCI ANTONINI NEPOTO DIVI ANTONINI PII PRONEPOTI DIVI HADRIANI ABNEPOTI DIVI TRAIANI DIVI NERVAE ADNEPOTI MARCO AURELIO ANTONINO PIO FELICI AUGUSTO PARTHICO MAXIMO BRITANICO MAXIMO GERMANICO MAXIMO PONTIFICI MAXIMO TRIBUNICIA PORESTATE CONSULI IIII, PATRI PATRIAE A BRACAR [...]". Marco 9 - "DOMINO NOSTRO VALENTINIANO VICTORIHAC TRIUMPHATORI PERPECTUO SEMPER AUGUSTO". Marco 10 - "IMPERATOR CAESAR DIVI FILIUS AUGUSTUS PONTIFEX MAXIMUS IMPERATOR XX CONSUL XIII TRIBUNITIA POTESTATE XXIV PATER PATRIAE A BRACARA XXX". Marco 11 - "MAG FILIO THEO NEPOS". Marco 12 - "DOMINO NOSTRO MAGNO MAGENTIO".

Utilização Inicial

Transportes: marco miliário

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Privada: pessoa singular

Afectação

Sem afetação

Época Construção

Séc. 01 a.C. / 04

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 01 - construção da IV via romana ou 19 do itenerário de Antoniano que ligava Bracara Augustapelo pelo imperador Augusto; 11 d,C, 01 Julho / 12 d.C., 30 Julho, entre - data provável do marco 10, visto mencionar o 34º tribunado do Imperador Augusto; 97 dC. - data provável do marco 1, visto a inscrição referir o 3º Consulado do Imperador Nerva; 213 d.C. / 217 d.C., entre - data provável da feitura do marco 8, do tempo do Imperador Caracala, época do 4º consulado a que a inscrição se refere; 333 / 337, entre - data provável da feitura do marco 12; 350 / 353 d.C. - data provável da feitura do marco 2, período em que Magnêncio governou; 360 / 363 - data provável do marco 3, visto chamar Juliano de "Imperator"; 1592 - estava construída a capela de São Bartolomeu por ordem de Lopo de Antas, morgado do Paço de Antas, para ali ser sepultado; 1734, cerca - Argote refere a capela em ruínas e o marco 2; (ARGOTE, 1734); 1734, posterior a - reconstrução da capela com provável integração [ou reintegração] dos marcos miliários no alpendre (ARAÚJO, 1982); 1866 - referência a estarem "diante da porta da capela seis colunas de pedra inteiras, com letras..." (ALMEIDA, 1866); 1870 / 1880 - os marcos estavam "quase de todo embutidos" na parede S. do adro estando invertido um dos marcos que hoje se encontra a delimitar o lado N. do adro; 1881, 18 Outubro - Martins Sarmento com Dr. Narciso Alves verificou que na capela existiam cinco e não três miliários como até ali se supunha, mas apenas conseguiu ler a incrição do de Magnêncio; depois de algumas obras a seu pedido, pôde ler o de Nerva e o de Maximino e Máximo, este até ali de pernas para o ar e sobre o qual assentava um troço anepígrafo de um outro diferente; 1883 - descoberta e estudo do marco 1 por Martins Sarmento; Martins Sarmento descreve o marco 5 integrado no alpendre, enumerando-o com o nº 4, mas não consegue ler uma única letra; Sarmento refere ainda o marco 10 levantardo à beira do caminho no lugar do Crastro, e o marco 11 no lugar de Fonte de Olho, à margem do caminho; 1884, Julho - na sua segunda visita a Rubiães, Sarmento nada pôde averiguar no marco 1 por estar coberto por uma grossa camada de cal; publicação da leitura da inscrição do marco 2; 1894, cerca - descoberta do marco 8 quando se rebaixou o adro da igreja paroquial de Rubiães, servindo de sarcófago, tendo sido estudado primeiramente por Martins Capela; 1894, 30 Julho - descoberta do marco 9 por Martins Capela no Lugar do Crastro, numa casa particular, onde parece ter sido adaptado a parapeito de um celeiro, provocando-lhe um sulco escavado longitudinalmente; 1909 - o marco 8 servia de pilastra a uma escada de pedra do tabuleiro superior do adro; 1946, 01 Janeiro - o padre Domingos Barbosa da Cunha envia carta a Luciano dos Santos com a leitura da inscrição do marco 3; 1964 - descoberta do marco 7 por José Rosa Araújo e pelo padre Manuel Dias numa casa de lavoura em Romarigães, servindo de pia de porcos, para o qual havia sido cortado longitudinalmente, tendo eles convencido a proprietária a dé-lo ao Museu de Ponte de Lima; José Rosa Araújo viu o marco 8 na posição horizontal, com a legenda para cima junto do cemitério paroquial, servindo de bancada; 1966 - Luciano dos Santos encontra o marco 12 à entrada do pátio da casa de Maria Fernandes Seia no lugar do Barreiro, a escassos metros da capela de Nossa Senhora da Conceição, servindo de bancada; 01 novembro - data da entrada do marco 7 no museu Pio XII, do Seminário do Campo de Santiago, em Braga, devido às instâncias do abade de Romarigães, o padre António de Oliveira; 1973, anterior a - cinco marcos miliários estariam dispostos da seguinte forma: três sustentando o alpendre a O. e dois embebidos no muro que fecha o alpendre a S.; 1973, Agosto - obras no interior e exterior da capela tendo sido retirados os marcos miliários embebidos no muro S. do alpendre bem como o que sustentava o alpendre ao centro pelo lado O. e colocados dois no limite N. do adro, junto à via e um, tombado, junto à parede S. da capela; junto a muro a E. do adro um outro miliário danificado encontrava-se tombado (ARAÚJO, 1982); 1979 - referência do marco 10 pelo padre Narciso à entrada do portão do Sr. Gaspar Teixeira, servindo de suporte a uma ramada; o marco 12 ainda se encontrava no memso local; 2002, 28 Maio - deliberado em sessão extraordinária da Assembleia Municipal, a Câmara atribuir um subsídio no valor de 7.500$00 destinado a comparticipar nas obras a levar a cabo no recinto da capela; o pagamento do subsídio seria efectuado mediante a celebração de protocolo entre as partes.

Dados Técnicos

Elemento monólito.

Materiais

Estrutura de granito.

Bibliografia

ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de, Alto Minho, Lisboa, 1987; ALMEIDA, José Avelino de, Dicionário abreviado de Corografia, Topografia e Arqueologia das Cidades, Vilas e Aldeias de Portugal, Valença, 1866; ARAÚJO, José Rosa de, Os Miliários da Estrada Romana de Braga a Tuy, O Distrito de Braga, 5, 1982, pp. 121 - 246; ARGOTE, Gerónimo Contador de, Memórias para a História Eclesiástica do Arcebispado de Braga, Lisboa, 1734; CAPELA, Martins, Miliários do Conventus Bracaraugustanus em Portugal, Porto, 1895; CUNHA, Narcizo C. Alves da, No Alto Minho. Paredes de Coura, 1909; MELO, Maria de Fátima da Silva, Arqueologia do concelho de Ponte de Lima, Faculdade de Letras, Lisboa, 1967; SANTOS, Luciano A. dos, Miliários Inéditos da Via Romana de Braga a Tuy, Sep. da Rev. Arquivo do Alto Minho, vol. 24, Viana do Castelo, 1979; SARMENTO, Francisco Martins, Inscrições Inéditas in Boletim da Real Associação dos Architectos Civis e Archeologos Portuguezes, tomo 4, nº 4 / 5, série 2, Lisboa 1883 / 1884, p. 58 - 59 / p. 69 - 70; SARMENTO, Martins, Os Marcos miliários de S. Bartolomeu das Antas, A Revista Moderna, 2, Porto, 1882.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

Intervenção Realizada

Observações

*1 - A IV via romana sai de Braga, dirigindo-se directamente para Prado, onde passa a ponte, segue para Ponte de Lima atravessando também a ponte, sobe a serra da Labruja, passa em Romarigães, Ponte dos Caniços, Fontoura e vai ao cais de Valença entrando em Espanha por Tuy. Servia para fins militares e também para o transporte seguro de estanho e outros metais, explorados por conta do Estado. A sua importância na administração do território é confirmada pela extraordinária concentração de miliários e a referência a um grande número de imperadores só neste concelho, desde Augusto, o seu construtor, até um dos filhos de Teodósio, revelando assim a necessidade constante de reparos pela sua grande utilização. *2 - Segundo informações, Aquilino Ribeiro durante as obras que procedeu na Casa Grande de Romarigães alinhou junto à estrada algumas pedras trabalhadas e grossas colunas, o que levou José Rosa Araújo a questionar se seriam marcos miliários pertencentes à via romana, a qual passava nas traseiras da propriedade, seguindo quase em linha recta para a ponte dos Caniços. Não existe, no entanto, nenhuma outra referência às mesmas coluna.

Autor e Data

Paula Noé 1992

Actualização

 
 
 
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