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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição de ordem militar Tipo pinha
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de três degraus, onde assenta a base da coluna, de forma octogonal, fuselada na parte superior e fuste igualmente octogonal, de superfície plana. Nos orifícios ainda visíveis, encaixavam-se os ferros de sujeição. Capitel de secção octogonal, com bordos salientes, decorado com meias esferas e rosetas. Remate composto por peça prismática, de secção octogonal, apresentando armas nacionais (lado S.), esfera armilar (lado E.), cruz de Malta (lado O.) e elemento não identificável (lado N.). É encimado por pirâmide truncada de base poligonal, decorada por meias esferas. |
Acessos
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Largo da Praça. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,882617, long.: -6,914256 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, destacado em superfície de pendente pouco acentuada. Isolado e descentrado num espaço delimitado por edifícios rústicos e descaracterizados, pela torre sineira de planta quadrada e pela antiga casa da câmara, ambas de raiz quinhentista (v. PT020505130063). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 16 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1229 - concessão de carta de foral por D. Sancho II; castelo reedificado talvez por ordem de D. Afonso III, integrando talvez estruturas pré-existentes *1; 1290 - reconstrução da cerca urbana por D. Dinis; 1310 - confirmação da carta de foral por D. Dinis, onde surge referida com Salvaterra da Beira; 1510 - concessão de carta de foral por D. Manuel; provável edificação do pelourinho; representação gráfica da povoação e castelo efectuada por Duarte d'Armas; pertencia à Comenda da Ordem de Cristo; 1578 - passa a ser denominada Salvaterra do Extremo; 1758, 12 Maio - nas Memórias Paroquiais, é referido que a povoação, com 114 vizinhos, é do rei; tem juízes ordinários, câmara, 2 vereadores, um procurador do concelho e escrivão, sujeitos ao Corregedor da Comarca, de Castelo Branco; 1762 - conquista pela exército espanhol, a praça de armas foi desenhada por militar espanhol anónimo (Arquivo Histórico Militar); 1855 - extinção do concelho; 1950 - intervenção no imóvel. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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ALMEIDA, João de, Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses, Lisboa, 1948; ALMEIDA, José António Ferreira de, dir., Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1980; AZEVEDO, Correia de, Terras com Foral ou Pelourinhos das Províncias do Minho, Trás-Os-Montes e Beiras, Porto 1967; BARGÃO, José Dias, Monografia de Salvaterra do Extremo, Lisboa, 1945; BEÇA, Humberto, Castelos de Portugal: os Castelos da Beira Histórica, Porto, 1922; CARDOSO, Nuno Catarino, Pelourinhos das Beiras, Lisboa 1936; DIAS, Jaime Lopes, Pelourinhos e Forcas do Distrito de Castelo Branco, V.N. de Famalicão, 1935; HORMIGO, José Joaquim M., Plantas de Povoações da Beira Baixa (séc. XVIII), Lisboa, 1980; MOREIRA, M. Fátima, Salvaterra do Extremo, Ecos do seu Castelo, in Comunicações das 1ªs Jornadas Regionais Sobre Monumentos Militares, Castelo Branco, 1983; PROENÇA, Raul; DIONÍSIO, Sant'Ana, Guia de Portugal, Beira II - Beira Baixa e Beira Alta, Lisboa, 1984; SALVADO, António, Elementos para um Inventário Artístico do Distrito de Castelo Branco, Castelo Branco 1976; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Castelo Branco, Viseu, 2000; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/74950 [consultado em 14 outubro 2016]. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 33, n.º 33, fl. 211-214) |
Intervenção Realizada
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Junta de Freguesia de Salvaterra do Extremo: 1950 - obras de consolidação; reconstrução da base. |
Observações
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*1 - subsistem alguns vestígios do castelo: actual torre sineira, vários lanços de muralhas e conservam-se vestígios da Forca no sítio da Devesa, junto à Capela de Santo António (v. PT020505130061). |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1993 |
Actualização
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