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Edifício e estrutura Edifício Religioso Templo Capela / Ermida
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Descrição
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Planta longitudinal, composta pela nave rectangular em que se inscreve a torre sineira, que inclui acesso ao coro, e volume anexo, pela capela-mor rectangular, pela sacristia e outras dependências paroquiais. Volumes escalonados com cobertura diferenciada de duas águas sobre o corpo da igreja e capela-mor, de três águas sobre anexos e torre. Fachada principal a O. com dois panos delimitados por pilastras e soco em massa; primeiro pano, correspondente à torre sineira, rasgado por duas frestas rectangulares encimadas por campanário; segundo pano rasgado por portal em cantaria de verga recta arquitravada, encimado por janela em cantaria de verga recta, rematada por frontão em massa com volutas e concheados; sobreposta, platibanda em arco contracurvado rematada por friso em massa. Fachada S. de dois volumes, rematados por soco pintado e beirado, rasgados por vãos de verga recta, sendo um no primeiro e seis no segundo. Fachada N. com esquema idêntico, à excepção do corpo da torre sineira, adossado ao volume dos anexos com dois vãos também de verga recta. Fachada E. de um pano, delimitado por soco e beirado, de dois pisos rasgado por nove vãos de verga recta, cinco deles no primeiro piso. INTERIOR: nave única com abóbada, com pintura da Nossa Senhora da Orada, sobre cornija, coro-alto assente em arco abatido sobre pilastras rematado por balaustrada; parede do lado do Evangelho com púlpito com trabalho em talha; parede do lado da Epistola rasgada por um vão central de verga recta; capela-mor separada por arco triunfal de volta perfeita, com abóbada, rasgada por quatro vãos entaipados, assente em cornija com retábulo em talha dourada; dois vãos de verga recta rasgam as paredes laterais. Pinturas murais sobre os milagres da Nossa Senhora da Orada. |
Acessos
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Vale da Orada |
Protecção
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Em estudo |
Enquadramento
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Rural, orla marinha, isolado. Situado num vale nas proximidades da praia da Baleeira, delimitado por cemitério, calcetado fechado por muro gradeado, onde se encontram dois ciprestes junto a duas lápides. |
Descrição Complementar
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INSCRIÇÕES: lápides no cemitério: mausoléu lado esquerdo: "Aquiz Jaz Francisco António da Silva Cabrita, Freire Conventual da Ordem de S. Bento D'Aviz, nasceo a 12 de Março de 1787. Foi deputado da nação na legislatura de 1842 e morreo a 29 de Maio de 1850. Seus ossos forao para aqui transladados por ordem de sua irmã D. Maria Nichaella de Brito. Foste rico sem soberba / poderoso sem vaidade / terno irmão óptimo tio / amigo com lealdade / amado eras e não temido / como d'honra o homem dezeja / tua morte muitos chorão / a terra leve te seja; As occultas protegias / o doente e o desvalido / nunca o afflicto a ti chegou / que não fosse favorecido / chipstres cedras lacrimosas no chão terrem sepul choraes raizes / suadades e goivos a o redor / pallidas crescerão". Mausoléu do lado direito: "Aqui Jaz Francisco Correa d' Athaide Cabrita filho de Francisco Correa e Silva Leote Tavares e de D. Maria Michaella de Brito nasceo em Albufeira no dia 17 de Setembro de 1832 e falleceo em Faro a 18 de Outubro de 1849 - Sua saudosa e inconsolável mãe / lhe mandou erigir este mausoleu / bem qual a tenra planta em flor cortada, de soeste. O caro filho a sepultura / e a mãe que te adorava em tristo pranto fica envolta nas vestes d'amargura / As magoas a aflição a dor pujente / terna constante maternal saudade / sócios (...) de ser. Serão contigo nas vastas regiões da eternidade". |
Utilização Inicial
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Religiosa: ermida |
Utilização Actual
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Religiosa: capela |
Propriedade
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Privada: Igreja Católica (Diocese do Algarve) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 16 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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Séc. 16 - construção da capela primitiva; séc. 18, 2ª metade - construção da actual ermida. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes |
Materiais
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Alvenaria rebocada e pintada, telha cerâmica tipo capa e canal, pavimento em mosaico hidráulico preto e branco formando xadrez; madeira envernizada em portas e janelas; cantaria em molduras de vãos na fachada principal, capeamento a pedra bujardada nos restantes vãos; serralharias em gradeamento das janelas. |
Bibliografia
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Orada de Albufeira in Nossa Senhora da Orada, seu culto na História de Portugal, Faro, 1956; ADELAIDE, Amado, Roteiros Histórico Monumentais da Cidade de Albufeira, Albufeira, 1998; LAMEIRA, Francisco Ildefonso C., Inventário Artístico do Algarve - A Talha e a Imaginária I - Concelho de Albufeira, vol.1, Faro, 1987. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Francisco Lameira 1998 |
Actualização
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