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Edifício e estrutura Edifício Residencial unifamiliar Casa Casa abastada
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Descrição
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Planimetria longitudinal no sentido N. - S.; actualmente restam apenas, arruinado, o 1º registo e parte do 2º, sendo que o primeiro ocupava apenas cerca apenas cerca de metade do comprimento total e se dividia em 2 dependências rectangulares, irregulares com comunicação por uma porta e entrada a S. por largo portão rectangular. Muros portantes muito espessos de alvenaria de pedra e tijolo rebocada. Na face lateral O. abre-se porta rectangular. O 2º piso restam os arranques da cachorrada que suportava a arcaria de 5 vãos de volta perfeita já derrubada; na parte fundeira visumbra-se ainda as ruínas da antiga porta manuelina de uma porta quinhentista de verga recta e de uma janela de tijolo chanfrado de verga curva entaipada; na face lateral O. rasga-se sensivelmente no eixo da porta inferior, janela rectangular e caminhando para N. uma porta rectangular. |
Acessos
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Fachada S. pela Rua do Tejo e à fachada poente pelas Escadinhas de Tem-te-Bem |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 31/83, DR, 1.ª série, n.º 106 de 09 maio 1983 |
Enquadramento
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Urbano. Fachada S. abrindo para a R. da Cova, sobranceira ao rio; fachada O. dando para escadas de acesso viela que desemboca no antigo Lg. do Pelourinho; fachadas N. e E. geminadas com outras casas de habitação. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Residencial: casa |
Utilização Actual
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Em obras *1 |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Séc. 16 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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Desconhece-se ao certo a data da construção da casa que a tradição diz ter sido habitada por Luis de Camões aquando do seu desterro no Ribatejo entre 1548 - 1550. Pelo estudo das ruínas Raul Lino conclui tratar-se de uma construção de fins do séc. 15 - inicios 16. O edifício foi muito alterado nos séc. 18 - 19 nele tendo funcionado os serviços da Câmara e Vereação e sendo posteriormente utilizado, ao nível inferior, como calafate. Arruinado com o ciclone de 1941 que destruiu parte da arcaria do 2º piso, cujos vestígios, semientaipados eram vísiveis ainda 1950. Em 1964 o 1º piso foi soterrado e transformado em quintal. Em 1976 toda a arcaria estava já destruída e assim permaneceu em ruína até hoje adaptação a Casa-Museu Luís de Camões e de um Centro Internacional de Estudos Camanonianos projecto da autoria de Victor Consiglieri com a participação da ESBAL, da ARCC e da Câmara Municipal de Constância. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Estruturas: alvenaria de pedra e tijolo, cantaria rusticada, arcos de tijolo. Coberturas: inexistentes, primitivamente seria em telhado de 3 águas. Revestimentos: reboco a cal. |
Bibliografia
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BURGETE, Adriano, A Casa Camões em Constância, LIsboa, 1951; AZEVEDO, Manuela, Quem vai reconstruir a Casa de Camões in Diário de Noticias, 21 Novembro 1964; COSTA, Maria Clara Pereira da e SEGURADO, Jorge, Da Investigação Histórica sobre a Casa de Camões em Constância, Lisboa, 1977; Associação para a reconstrução da casa - Memória de Camões, Camoniana Victor Fontes, Lisboa, 1986; AAVV, Conhecer Constância, Constância, 1997. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN / DSID |
Intervenção Realizada
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Decorrem as obras de adaptação a Casa-Museu. |
Observações
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*1 - em execução o projecto para a instalação da Casa-Memória Camões encomendado pela Associação para a Reconstrução da Casa-Memória de Camões ao Departamento de Arquitectura da ESBAL; autores do projecto Arquitectos Pedro Fialho e Vitor Consiglieri. |
Autor e Data
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Rosário Gordalina 1991 |
Actualização
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