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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo espaldar
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Descrição
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Edifício de planta trapezoidal de volumetria simples e de dominante vertical. Fachada S., voltada ao Lg. de Alberto Pimentel, com embasamento, sendo revestida a azulejos industriais de padrão policromos a azul. É rasgada por fenestração regular com verga superior sensivelmente curva, encimadas por estreita cornija. Apresenta três panos, o central definido por pilastras e os laterais por cunhais apilastrados.O pano central possui quatro registos e os laterais três, sendo os registos definidos por friso de cantaria. Remate em cornija encimada por platibanda de granito vazada por balaustrada também de granito, apresentando-se, nos panos laterais, encimada por urnas nos extremos. O primeiro registo, no corpo central adossa-se fonte com espaldar em aparelho regular. O espaldar é delimitado por pilastras de pedra fendida e rematado por cornija. Ao centro destaca-se larga pilastra em pedra fendida, superiormente com almofada saliente, com a inscrição gravada "Fonte da Oliveira", e a baixo da almofada a data também gravada de "1941". Na zona inferior da pilastra, bica formada por golfinho dentro de concha. Apresenta outras duas bicas em forma de flores, nas zonas laterais do espaldar. Ao espaldar adossa-se tanque semicircular, com bordo saliente. Também no primeiro registo, panos laterais rasgados por altas portas. No segundo registo, janelas de peito, as do pano central protegidas por grade. No terceiro piso, janelas de sacada com guarda de ferro e no quarto registo, janelas semelhantes às dos panos laterais do segundo registo. |
Acessos
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Largo de Alberto Pimentel, Rua dos Mártires da Liberdade, n.º 3 e 5 e Rua General Silveira n.º 10 |
Protecção
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Categoria: IM - Interesse Municipal, Decreto n.º 45/93, DR, 1ª série-B, n.º 280, de 30 de novembro 1993 |
Enquadramento
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Urbano, adossado a outros edifícios, em zona de elevada densidade de construção, na proximidade do Auditório Nacional Carlos Alberto. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
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Residencial: edifício / Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: Municipal (fonte) |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 18 / 19 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido |
Cronologia
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1718 - Uma escritura pública concede os direitos das vertentes de água à casa que fora de Diogo dos Santos Mesquita e depois veio a pertencer ao Visconde de Balsemão; construção da fonte no lado E. da Rua das Oliveiras, sendo que possuia uma única bica; séc. 19 - construção do edifício; 1823 - o caudal do aqueduto de Paranhos é desviado; 1866 - a fonte é transferida para o local actual, por decisão camarária, pela necessidade de desafogar o trânsito na rua onde estava, passando a fonte a dispor de três bicas e continuando a receber água dos mananciais de Paranhos e Salgueiros *1; 1826 - o abastecimento de águas ao Hospital da Venerável Ordem Terceira do Carmo era assegurado pela Fonte das Oliveiras; 1941 - restauro da fonte das Oliveiras. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes. |
Materiais
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Fonte: granito na estrutura, bicas e elementos decorativos e cobre nas bicas; Edifício: granito na estrutura, embasamento, e molduras de portas e janelas, madeira nos pavimentos e estrutura da cobertura; telha nas coberturas em telha; molduras de portas e janelas em granito, azulejo no revestimeto. |
Bibliografia
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PACHECO, Hélder, O Porto, Lisboa, 1984; QUARESMA, Maria Clementina de Carvalho, Inventário Artístico de Portugal, Cidade do Porto, Vol. XIII, Lisboa, 1995; SILVA, Germano da, Fontes e Chafarizes do Porto, Porto, 2000; VELASQUES, Gabriel Pedro, Memórias d'água: fontes, fontanários e chafarizes, Matosinhos, 2001. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1879 / 1880 - Obras na fonte; CMP: 1941 - restauro da fonte. |
Observações
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A Fonte das Oliveiras é assim designada por ter sido inicialmente construída na Rua das Oliveiras. *1 - Da actual fonte, a água que vem de Paranhos e Salgueiros, continua por um aqueduto subterrâneo até à arca de Sá Noronha, partindo daqui para abastecer outras fontes. |
Autor e Data
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Isabel Sereno e Miguel Leão 1994 / Patrícia Costa 2005 |
Actualização
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