Forte de São João Baptista / Fortaleza da Foz do Douro
| IPA.00005543 |
Portugal, Porto, Porto, União das freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde |
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Arquitectura militar moderna. Fortaleza abaluartada de protecção à barra do rio Douro, cuja construção foi motivada pela necessidade de reformulação das defesas do litoral do Reino. A primeira fase corresponde ao desenho de Simão de Ruão, sendo influenciada pela tratadística italiana da segunda metade do século 26 (MOREIRA, 1994). Estrutura reformulada no contexto da Restauração através de projecto de Charles Lassart, sendo dotada de defesas avançadas, mostrando influência da engenharia francesa (BARROCA, 2001). Estrutura fortificada abaluartada organizada em torno de um complexo religioso, o qual incorporou uma curiosa convivência entre militar e civil que durou até meados do século 17, época de desactivação dos edifícios religiosos. |
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Número IPA Antigo: PT011312050032 |
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Registo visualizado 3555 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Militar Forte
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Descrição
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Estrutura em forma de quadrilátero alongado com três baluartes (sudoeste, noroeste e nordeste) e um meio baluarte a sudeste, encaixado no espaço onde se erguia o paço de D. Miguel da Silva. Ao contrário dos restantes, o baluarte nordeste apresenta ângulo flanqueado mais agudo, não correspondendo à mesma época construtiva dos anteriores. Os baluartes são maciços e não possuem casamatas, concentrando-se o poder de tiro na plataforma superior. No baluarte sudoeste ergue-se uma guarita, possuindo este um relógio solar seiscentista na junção do flanco com a cortina poente. Verifica-se ainda a existência da base de uma guarita no baluarte nordeste. A fortificação, de planta irregular, tem dois níveis de terraplenos que se podem vislumbrar na cortina a poente, o que implicou aqui dois níveis na estruturação do cordão, diferença derivada das obras de alteamento das cortinas e de construção do baluarte nordeste que ocorreram no século 17 (BARROCA, 2001). A fortaleza é rodeada por um fosso profundo, em parte do lado nascente e no lado norte, zona onde o fosso se estruturava através de escarpa, contra-escarpa e esplanada, entretanto cortada pelas obras viárias da cidade. Nesta estrutura abrem-se várias canhoneiras que se prolongam pelo lado nascente até à zona do portal setecentista. A cortina do lado norte é ainda perfurada por 3 vãos (um entaipado) abertos para o pátio de armas (zona que corresponde à nave da igreja renascentista de D. Miguel da Silva). O lado sul é rodeado por falsa-braga construída no final do século 18, onde também se abrem canhoneiras. O acesso ao interior de São João Baptista faz-se pelo portal, neoclássico, lateralmente ao qual se abria uma poterna, hoje entaipada. No interior, o recinto alberga ainda as ruínas da antiga igreja de S. João da Foz, do século. 16, bem como ruínas de um edifício abacial dos beneditinos de Santo Tirso e de uma construção conhecida por Palácio de D. Miguel da Silva, ambas também do século 16. No centro do recinto fortificado abre-se o pátio de armas, ao qual se acede por uma sequência de arcos no lado sul, sendo este coroado a nascente pela antiga capela-mor da igreja quinhentista (de planta hexagonal e cobertura abobadada), convertida em capela da fortaleza no século 17. A capela encontra-se ladeada por dois nichos em cota mais alta, estando o do lado direito praticamente destruído e o do lado esquerdo, ao qual se acede através de escada, convertido em passagem para os antigos aposentos militares. O acesso ao nível superior da cortina faz-se por rampa localizada no lado sul, em cujo terrapleno se rasgam interiormente quatro compartimentos. Os edifícios que se erguem sobre as cortinas e onde outrora se fixaram as acomodações do capitão da fortaleza, bem como os quartéis, são hoje ocupados por um auditório e gabinetes. |
Acessos
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Esplanada do Castelo |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 47 984, DG, 1ª série, n.º 233 de 06 outubro 1967 |
Enquadramento
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Urbano. Isolado, à excepção do lado sul, onde, junto às suas muralhas, se instalaram os campos de ténis do Lawn Tennis Club. Situado na Foz do Douro, junto ao jardim do Passeio Alegre a E. Enquadram-no, a certa distância, casas de habitação e o Hotel da Boavista a E., a praia e o mar a O. A fortificação foi originalmente erguida sobre um pontão rochoso em pleno areal, existindo, no espaço do atual jardim uma enseada utilizada por pescadores. A construção de eixos viários, farol e molhe, aquando da integração oitocentista da antiga póvoa piscatória de São João da Foz no perímetro urbano do Porto, foram causa do afastamento da estrutura em relação ao mar (OSÓRIO, 1994). |
Descrição Complementar
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Portal neoclássico da autoria de Reinaldo Oudinot, construído em 1796 (MOREIRA, 1994), com corredor de entrada acasamatado. O portal, de estrutura simétrica e em aparelho rusticado, é constituído por duas pilastras, sob entablamento liso, sendo coroado por frontão triangular com brasão ao centro. O acesso actual ao interior da fortaleza é antecedido por três arcos de volta perfeita, reminiscências da frontaria do palácio abacial de D. Miguel da Silva (MOREIRA, 1989). No interior, destaque para o relógio solar no baluarte a sudoeste com ano gravado de 1651, sendo considerado um dos mais antigos relógios datados desse tipo (MOREIRA, 1994). |
Utilização Inicial
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Militar: Forte |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: Estatal |
Afectação
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Afectação: |
Época Construção
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Séc. 16 / 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ENGENHEIROS MILITARES: Simão de Ruão (séc. 16); Charles Lassart (séc. 17); Reinaldo Oudinot (séc. 18,) |
Cronologia
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Séc. 9 - construção de uma pequena ermida de planta rectangular com 16 metros de comprimento total, cujos vestígios foram encontrados sob a estrutura da Fortaleza de São João Baptista (OSÓRIO, 1994); 1145 - doação da Ermida de São João da Foz por D. Afonso Henriques e D. Mafalda ao prior de Riba Paiva, mosteiro da Ordem Premonstratense (BARROCA, 2001 e OSÓRIO, 1994); 1176 - Doação da ermida ao Mosteiro beneditino de Santo Tirso, a qual foi confirmada por D. Mafalda, filha de D. Sancho II, no século seguinte (OSÓRIO, 1994); 1336 - Confirmação da jurisdição do Couto de São João da Foz pelo Mosteiro de Santo Tirso por D. Afonso V (OSÓRIO, 1994); 1525 - D. Miguel da Silva, antes embaixador de D. Manuel I em Roma (1515-1525) chega a Portugal por ordem de D. João III, fazendo-se acompanhar pelo seu arquitecto, Francesco da Cremona (MOREIRA, 1994); no reino desempenha funções, entre outras, de abade comendatário de Santo Tirso e de Bispo de Viseu, cargo para o qual é eleito em 1526 (BARROCA, 2001); 1527-46 - demolição da ermida medieval (entretanto convertida em igreja paroquial da vila piscatória de S. João da Foz) para construção, em estilo renascentista, do complexo concebido por D. Miguel da Silva com traça de Francesco da Cremona, composto por igreja e um outro edifício (correspondente à reformulação da antiga residência beneditina), ao qual se adicionou o palácio abacial adossado à traseira da capela-mor (BARROCA, 2001 e MOREIRA, 1994). O complexo foi ainda complementado por um templete, uma torre-capela dedicada a São Miguel-o-Anjo e um farol, construídos nas imediações (MOREIRA, 1994); 1567, Outubro - no seguimento dos ataques corsários franceses à ilha da Madeira no ano anterior, Simão de Ruão é enviado ao Porto por ordem do regente do reino, cardeal D. Henrique, para conceber projecto de fortificação e reunir o necessário à obra (MOREIRA, 1981 e 1986). Pensa-se que o projecto da fortificação de Simão de Ruão, estruturado em torno do mosteiro de D. Miguel da Silva, apresentaria quatro baluartes de desenho irregular (MOREIRA, 1986); 1568 - Simão de Ruão parte para a Índia ao serviço do vice-rei D. Luís de Ataíde (MOREIRA, 1994); 1570, 6 de Abril - D. Sebastião envia fidalgo João Gomes da Silva ao Porto como vedor régio das obras da fortificação da barra do Douro (BARROCA, 2001 e MOREIRA, 1981); 1570-78 - Ano provável do início dos trabalhos construtivos que se prolongaram por 8 anos (MOREIRA, 1981 e OSÓRIO, 1994), custeados pelo município do Porto (BARROCA, 2001). A fortaleza estaria limitada a uma estrutura abaluartada, em torno da igreja de D. Miguel da Silva, com plataforma elevada para disposição de artilharia pesada, fazendo-se acesso a esta através de rampa (MOREIRA, 1994); 1571, 5 de Março - Francisco Sá de Meneses, 1º e único Conde de Matosinhos, é nomeado capitão da fortaleza, após partida de João Gomes da Silva como embaixador para Paris (BARROCA, 2001); 1572 - Francisco Sá de Meneses manda fazer um auto das obras da fortificação (OSÓRIO, 1994); 1587, 29 de Agosto a 10 de Setembro - inquérito ordenado por Filipe I relativamente às obras da fortaleza que permite perceber os trabalhos realizados entre 1570 e 1578 (BARROCA, 2001); durante a permanência de João Gomes da Silva construíram-se os dois baluartes do lado sul, bem como a cortina que os une até à altura do cordão. Com Francisco Sá de Meneses procedeu-se ao lajeamento dos baluartes já construídos, ergueu-se um terceiro baluarte (noroeste) e construíram-se vários edifícios no interior da fortaleza - na estrutura superior, zona correspondente ao espaço do antigo paço abacial, os aposentos do capitão; no nível inferior, 4 compartimentos escavados na espessura do terrapleno e encostados à cortina sul para recolhimentos dos soldados e bombardeiros. Com D. Francisco Sá de Meneses é ainda concluída a cortina do lado sul e construída a cortina a poente com quatro bombardeiras de esquadria. Uma vez que no inquérito não existem referências ao quarto baluarte (nordeste), a fortaleza apresentaria, muito provavelmente, estrutura rectangular (com 63 metros de comprimento por 36 de largura) dotada de 3 baluartes (em 3 dos seus ângulos, sendo o quarto ocupado pelas estruturas monásticas) maciços, sem casamatas ou canhoneiras, concentrando-se o poder de fogo no piso superior (BARROCA, 2001).A fortaleza caracterizou-se ainda pela inexistência de obras de defesa avançada e pela manutenção do funcionamento das estruturas religiosas, o que forçou uma coabitação entre as esferas militar e civil; 1640 - guarnição composta por 30 soldados e 10 artilheiros (MOREIRA, 1994); 1642 - o engenheiro-mor Charles Lassart é enviado ao Porto por ordem régia para executar o levantamento das obras necessárias à defesa da barra do Douro, realizando projecto de ampliação e reforço da fortificação de São João Baptista, o qual se desconhece (MOREIRA, 1994), mas que incluiria, certamente, estruturas adaptadas a sistemas avançados de tiro (BARROCA, 2001). Ainda no mesmo ano, Lassart é destacado para o Alentejo, ficando as obras a cargo de Frei João Turriano (MOREIRA, 1994); 1643 - a igreja de D. Miguel da Silva permanece em funções até este ano, período em que a guarnição militar se recolhe, em definitivo, ao interior da fortificação já que, até então, coabitava com a comunidade piscatória da póvoa de São João Foz (BARROCA, 2001); 1646-53 -início das obras projectadas por Lassart, atrasadas devido a problemas de financiamento da Câmara do Porto (MOREIRA, 1994). A obra, que incluiu o alteamento de três baluartes (noroeste, sudoeste e sudeste) e da cortina, bem como a construção de falsa-braga de cota baixa com canhoneiras, que rodeava toda a estrutura, e de fosso seco (a norte e a nascente), obrigou à destruição de grande parte da igreja de S. João da Foz e outras dependências religiosas (OSÓRIO, 1994). Em relação à falsa-braga, desconhece-se, contudo, a configuração da estrutura construída neste período (MOURA, 2009). Já a construção de fosso seco efectuou-se pela estruturação de escarpa, contra-escarpa e esplanada, erguendo-se também um revelim voltado a leste e hoje desaparecido (BARROCA, 2001). A fortaleza sebástica converteu-se, assim, em recinto magistral com a nave da igreja transformada em pátio de armas, a capela-mor em capela da fortaleza (BARROCA, 2001), o nártex em prisão e cavalariças e a torre norte deu lugar a uma latrina (MOREIRA, 1994). Construção do quarto baluarte (nordeste) e colocação de guaritas em todos os baluartes (BARROCA, 2001), sendo ainda introduzido um relógio solar no baluarte a sudoeste (MOREIRA, 1994). No ano em que se iniciaram as obras, o tenente Francisco Ribeiro da Câmara é nomeado governador de São João Baptista (BARROCA, 2001), sendo entretanto a guarnição aumentada para 50 soldados e um corpo de oficiais residentes composto por tenente-governador, alferes, ajudante, capelão, médico-cirurgião, almoxarife e sargento (MOREIRA, 1994); 1648 - afastamento dos religiosos do interior do espaço fortificado, demolição da igreja e entrega de alfaias litúrgicas e outros bens aos religiosos de Santo Tirso por ordem de D João IV (OSÓRIO, 1994); 1681 - ocupa o forte uma guarnição mista de artilharia e infantaria; 1696 - ocupa o forte o Terço de Infantaria sustentado pela câmara do Porto; 1708 - D. João V converte o Terço de Infantaria em Regimento; 1756 - proibição de celebração de missas na capela da fortaleza (OSÓRIO, 1994); 1763 - desdobramento do Regimento com consequente criação do Regimento de Infantaria 6 e do Regimento de Infantaria 18; 1790 - nomeação do tenente-coronel de infantaria, com exercício de engenharia (VITERBO, 1988), Reinaldo Oudinot para dirigir os trabalhos de abertura da barra do Douro (BARROCA, 2001); 1790-1804 - Reinaldo Oudinot desenha vários projectos para reestruturação da Fortaleza de São João Baptista, não sendo nenhum realmente seguido face aos recursos económicos existentes (BARROCA, 2001); neste período reconstituiu os parapeitos dos baluartes voltados a mar, aprofundou o fosso e alterou a localização da entrada (a norte), transferindo-a para o lado nascente e cobrindo este antigo acesso com a falsa-braga então restaurada (BARROCA, 2001); redesenhou ainda a falsa-braga a sul, a qual adquiriu a forma que hoje se pode observar, e localizou o paiol a sudeste, no exterior do recinto magistral (BARROCA, 2001); 1796 - Oudinot projecta um portal neoclássico (que substitui a primitiva porta de armas) com ponte levadiça, corredor de entrada acasamatado e corpo da guarda construído sobre o revelim seiscentista, trabalho que ficou incompleto (MOREIRA, 1994); 1811 - anulação do privilégio de donatária da fortaleza aos marqueses de Abrantes, familiares do seu primeiro capitão, D. Francisco Sá de Meneses (MOREIRA, 1994 e OSÓRIO, 1994); 1846 - a guarnição foi reduzida a 7 homens (BARROCA, 2001); 1849 - inspecção do tenente-coronel engenheiro João Lourenço Domingues e do capitão Francisco Brandão de Melo, onde se identificam os quartéis de oficiais e soldados erguidos no corpo sul da cortina e estruturados em dois andares, a casa do governador nas traseiras da capela, a prisão na fachada ocidental da igreja de D. Miguel da Silva, o paiol instalado em construção abobadada junto à prisão e a cisterna à esquerda do portal de Oudinot (BARROCA, 2001); séc. 19, final - obras realizadas no interior da fortificação cobrem, com camada de argamassa e telha, a cúpula da igreja quinhentista (MOREIRA, 1994); 1934 - o Regimento de Infantaria 18 é dissolvido; 1941 - o forte é ocupado pelo posto do Serviço de Transmissões Militares (MOREIRA, 1994); 1961 - abandono do forte (MOREIRA, 1994); 1987, Fevereiro - primeira fase das obras de recuperação do monumento e realização de trabalhos arqueológicos, no interior da fortaleza, pelo Gabinete de Arqueologia Urbana da Câmara Municipal do Porto (OSÓRIO, 1994); 2008, 15 de Abril - proposta da DRCNorte para a fixação da ZEP conjunta da Foz Velha, Chafariz do Passeio Alegre, dois Obeliscos da Quinta da Prelada, Torre, Farol e Capela de São Miguel-o-Anjo, Forte de São João Baptista, Igreja de São João Baptista e Zona do Passeio Alegre e a consequente revogação da ZEP conjunta da Torrem Farol e Capela de São Miguel-o-Anjo; 2011, 12 de Setembro - proposta da DRCNorte. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes e estrutura mista. |
Materiais
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Forte: cantaria de granito; edifícios para alojamento da guarnição: cantaria de granito, coberturas em telha sobre vigamento de madeira; revestimentos em reboco caiado. |
Bibliografia
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BARROCA, Mário Jorge - As fortificações do litoral portuense. Lisboa: INAPA, 2001; CALLIXTO, Carlos - "As fortificações marítimas do tempo da Restauração" in Portugal no mundo: História das fortificações portuguesas no mundo (Dir. Rafael Moreira). Lisboa: Alfa, 1989, pp.207-220; LOPES, Flávio (coord.) - Património Arquitectónico e Arqueológico, Lisboa: IPPAR, 1993; MOREIRA, Rafael - A arquitectura militar do Renascimento em Portugal. Coimbra: Epatur, 1981; MOREIRA, Rafael - "A arquitectura militar" in História da Arte em Portugal, o Maneirismo. Lisboa: Alfa, 1986, pp.137-152; MOREIRA, Rafael - "A Obra de D. Miguel da Silva", Oceanos, 1989, n.º1, pp.108-110; MOREIRA, Rafael - "Um exemplo: São João da Foz, de igreja a fortaleza" in Arquitectura Militar na Expansão Portuguesa. Porto: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1994, pp.57-70; MOURA, Nuno Augusto Monteiro de Campos - A Foz do Douro: a evolução urbana, Porto: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Dissertação de Mestrado em Planeamento Urbano e Regional, 2009; OSÓRIO, Maria Isabel Noronha Pinto - "A intervenção arqueológica no castelo de São João da Foz: novos elementos para a reconstituição dos espaços" in Arquitectura Militar na Expansão Portuguesa, Porto: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 1994, pp.71-80; VITERBO, Sousa - Dicionário histórico e documental dos arquitectos, engenheiros e construtores portugueses. Lisboa: INCM, 1988. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID / SIPA |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
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Ministério da Defesa Nacional: 1985 / 1988 - obras de limpeza e consolidação do forte e escavações arqueológicas no seu interior, com o apoio técnico do IPPC e da Câmara Municipal do Porto. |
Observações
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S. João da Foz era Couto dos Beneditinos de Santo Tirso. |
Autor e Data
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Neuza Polido 2013 |
Actualização
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