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Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Agrícola e florestal Quinta Palacete
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Descrição
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| De planta composta em L, o edifício apresenta volumetria escalonada, sendo a cobertura efectuada por telhados a 4 águas. Organizado em torno de um pátio rectangular, o núcleo principal da construção, compõe-se de 2 corpos desenvolvidos em 3 andares dispostos perpendicularmente reconhecendo-se, junto ao ângulo formado, uma escada, de 2 lanços rectos sucessivos articulados por pequeno patamar, conducente ao andar nobre. O alçado que poderemos considerar principal, a O., apresenta galeria constituída por arcos de volta redonda, através dos quais se acede à porta principal, de verga recta e emolduramento calcário simples. Os muros virados para o pátio ostentam lambril azulejar pombalino de padrão camélia, por vezes encimado por composições circulares tendo por centro argolas de ferro, e são animados pela abertura, a ritmo irregular, de janelas de peito rectangulares de emolduramento simples de cantaria. Acompanhado a escada, guarnecida por guarda de ferro forjado ritmada por plintos de calcário, observa-se igualmente lambril azulejar polícromo, simulando um apainelado. No interior - adequado ao longo do tempo às necessidades dos seus ocupantes - reconhecem-se alguns compartimentos ostentando lambris azulejares datáveis da 2ª metade do séc. 18. |
Acessos
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| Quinta do Lameiro, Sítio do Calhau, São Domingos de Benfica |
Protecção
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| Incluído na Zona Especial de Proteção conjunta do Palácio dos Marqueses de Fronteira (v. IPA.00005598 e IPA.00005599), Igreja de São Domingos de Benfica (v. IPA.00006478), Capela dos Castros (v. IPA.00002511) e Túmulo de João das Regras (v. IPA.00006478) |
Enquadramento
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| Urbano, destacado, isolado por pátio e jardim murado. |
Descrição Complementar
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| O jardim e a exploração agrícola desenvolvem-se para E. e para N. da casa. |
Utilização Inicial
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| Agrícola e florestal: quinta |
Utilização Actual
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| Agrícola e florestal: quinta |
Propriedade
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| Privada: pessoa singular |
Afectação
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| Sem afectação |
Época Construção
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| Séc. 17 / 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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| 1670 / 1680 - edificação do primitivo núcleo da casa da quinta, então pertença da família Sanches Baena; Séc. 18, 2ª metade - campanha de obras, no âmbito da qual se procede á aplicação de azulejos pombalinos no pátio e na escadaria principal; 1764 - a casa era habitada por D. Teresa Rita Catarina, que se fazia acompanhar de uma criada e de uma escrava; 1765 - a propriedade encontrava-se entregue aos caseiros; 1767 / 1770 - habitava a quinta a família italiana Danino; 1812 - surgem como residentes na propriedade Francisco Paula dos Reis, D. Maria Febrónia de Faria, D. Francisca Carlota e D. Luzia Rosa e 6 criados; 1838 - a propriedade vai a leilão sendo adquirida por Abraham Weelhouse, casado com Elisabeth Oo; séc. 19, 2ª metade - herda a quinta o filho de Abraham Wellhouse, George que empreende importantes experiências na propriedade com sementes importadas. |
Dados Técnicos
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| Paredes autoportantes |
Materiais
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| Alvenaria mista, cantaria de calcário, reboco pintado, ferro forjado, azulejos. |
Bibliografia
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| PROENÇA, Pe. Álvaro, Benfica Através dos Tempos, Lisboa, 1964; FERREIRA, Jorge M., São Domingos de Benfica. Roteiro, Lisboa, 1991; MESQUITA, Marieta Dá, História e Arquitectura, Lisboa, 1992 (Dissertação de Doutoramento apresentada á Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa, texto policopiado) |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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| IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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| c. 1993 - pinturas exteriores e limpeza de cantarias na casa principal e ampliação de um anexo (acrescento de um piso) (*1) |
Observações
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| *1 - informação obtida por observação. |
Autor e Data
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| Teresa Vale e Carlos Gomes 1996 |
Actualização
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