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Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de elevação, extração e distribuição Chafariz / Fonte Chafariz / Fonte Tipo espaldar
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Descrição
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Nos seus extremos apresenta duas pilastras estriadas como prolongamento dos cachorros de suporte da varanda que lhe serve de remate superior. Possui enquadrado nestas pilastras cinco espécies de almofadas de granito trabalhado, estando na primeira e segunda almofada a partir do pavimento localizadas as saídas da água. A saida junto ao pavimento é apenas um orifício no granito, enquanto a localizada mais acima possui uma bica em ferro. Na almofada superior, lápide com inscrição, pouco legível, com a data de 1629. No muro lateral poente uma alça em ferro. O pavimento do chafariz, em lajeado de granito e está rebaixado relativamente à Rua de Miragaia três degraus. No alinhamento da saída da água o pavimento é ligeiramente rebaixado em forma semicircular onde se ergue um pilarete em granito. |
Acessos
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Miragaia, Rua de Miragaia |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 28 536, DG, 1ª série, n.º 66, de 22 março 1938 |
Enquadramento
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Urbano, adossado ao piso térreo de um prédio, cuja varanda bastante saliente, serve de cobertura ao tanque. Encosta-se a O. ao muro de suporte do Largo da Alfândega e volta-se para o muro de suporte da Rua Nova da Alfândega. |
Descrição Complementar
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INSCRIÇÕES: "Loubado seja o Santíssimo Sacramento e a Puríssima Conceição da Virgem Nossa Senhora, concebida sem pecado original - 1629". |
Utilização Inicial
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Hidráulica: chafariz |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1629 - Construção da fonte; 1871 - com as obras da Rua Nova da Alfândega, a fonte ficou em plano inferior ao da rua, e quase escondida a um canto, para possibilitar um mais fácil acesso ao edifício da nova alfândega do Porto (v. PT011312080167). |
Dados Técnicos
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Estrutura autónoma. |
Materiais
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Chafariz em granito; pavimento em lajeado de granito; uma das saídas da água em tubo de ferro. |
Bibliografia
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Porto a Património Mundial. Porto: Câmara Municipal do Porto, 1993; QUARESMA, Maria Clementina de Carvalho - Inventário Artístico de Portugal. Cidade do Porto. Lisboa: 1995; SILVA, Germano da - Fontes e Chafarizes do Porto. Porto: 2000. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGEMN:DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Câmara Municipal do Porto: 1940 - Restauro da fonte. |
Observações
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Apesar de possuir lápide datada de 1629 a sua construção deve ser bastante anterior, porque no Arquivo Distrital do Porto, existe um documento do Cartório da Sé, Livro LXXIX das Sentenças, do ano de 1491, que, a páginas 151 e seguintes, se refere a um "contrato condicional de censo de 300 Reis para aniversários, imposto nas casas que, em Miragaia, estão sobre a fonte da colher". O nome desta fonte provém do imposto que se pagava nas suas proximidades, o da colher. A medida era a colher e pagava-se por todos os produtos a vender no Porto, o pão, farinha, nozes etc, que chegassem por terra ou pelo Rio. Os produtos chegados por terra pagavam o seu tributo à porta da Sé, ao Bispo ou ao Cabido; os chegados pelo Rio para serem vendidos na Feira junto aos Estaleiros de Miragaia, faziam o seu pagamento junto da fonte. Os comerciantes por cada alqueire de produto pagavam uma colher. |
Autor e Data
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Isabel Sereno 1994 |
Actualização
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Paula Noé 1997 |
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