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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição senhorial Sem remate
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de dois degraus circulares boleados, o primeiro ligeiramente enterrado no solo, e de focinhos salientes, onde assenta um pedestal com base de secção quadrada chanfrado verticalmente nos cantos e com esbarro horizontal em toda a superfície, terminando com duas molduras rectilíneas em crescendo. Sobre ele base quadrangular de menores dimensões que o seu remate a que se lhe sobrepõe peça circular de afeiçoamento curvilíneo, desenvolvendo-se então a coluna monolítica e cilíndrica terminando com duas golas circulares a que se lhe segue o capitel jónico. Sobre ela, superfície plana e rectilínea que recebe, como coroamento, uma cruz latina. |
Acessos
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Castro Daire, Bairro do Castelo. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,896339; long.: -7,935715 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, em outeiro, isolado, destacado, harmonizado, inserido em jardim em zona de interesse paisagístico. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Religiosa: cruzeiro |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1993 |
Época Construção
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Séc. 18 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1514, 14 Março - concessão de foral pelo rei D. Manuel I; 1570 - concessão do título de 1.º Conde de Castro Daire a D. António de Ataíde, Conde da Castanheira; séc. 17, 1.ª metade - morte da 7.ª Condessa de Castro Daire, D. Ana de Lima e Ataíde, sem deixar descendência, passando para o rei; séc. 18 - provável construção do pelourinho; 1708 - a povoação, com 200 vizinhos, é dos Condes da Castanheira; tem 2 juízes ordinários, 3 vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o seu escrivão, 2 tabeliães; 1758, 20 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António Carvalho Peixoto, é referido que a povoação é do rei, tendo juizes ordinários, um da vila e outro dos lugares, vereadores e 2 almotacés; séc. 19 - provável adaptação da estrutura a cruzeiro; 1992 - não existia a cruz no remate. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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CHAVES, Luis, Os Pelourinhos - Elementos para o seu Catálogo Geral, Lisboa, 1939; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 10, n.º 225, fl. 1499-1502) |
Intervenção Realizada
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1992 / 1993 - colocação da cruz no remate. |
Observações
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Autor e Data
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João de Carvalho 1997 |
Actualização
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