Pelourinho de Castro Daire

IPA.00004952
Portugal, Viseu, Castro Daire, Castro Daire
 
Pelourinho setecentista, sem remate, pelo que não pode ser alvo de classificação tipológica, ou cruzeiro com soco circular de dois degraus, onde assenta ampla base paralelepipédica e coluna de fuste liso e capitel jónico. está encimado por cruz latina.
Número IPA Antigo: PT021803040004
 
Registo visualizado 401 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição senhorial  Sem remate

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de dois degraus circulares boleados, o primeiro ligeiramente enterrado no solo, e de focinhos salientes, onde assenta um pedestal com base de secção quadrada chanfrado verticalmente nos cantos e com esbarro horizontal em toda a superfície, terminando com duas molduras rectilíneas em crescendo. Sobre ele base quadrangular de menores dimensões que o seu remate a que se lhe sobrepõe peça circular de afeiçoamento curvilíneo, desenvolvendo-se então a coluna monolítica e cilíndrica terminando com duas golas circulares a que se lhe segue o capitel jónico. Sobre ela, superfície plana e rectilínea que recebe, como coroamento, uma cruz latina.

Acessos

Castro Daire, Bairro do Castelo. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,896339; long.: -7,935715

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, em outeiro, isolado, destacado, harmonizado, inserido em jardim em zona de interesse paisagístico.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Religiosa: cruzeiro

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1993

Época Construção

Séc. 18 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1514, 14 Março - concessão de foral pelo rei D. Manuel I; 1570 - concessão do título de 1.º Conde de Castro Daire a D. António de Ataíde, Conde da Castanheira; séc. 17, 1.ª metade - morte da 7.ª Condessa de Castro Daire, D. Ana de Lima e Ataíde, sem deixar descendência, passando para o rei; séc. 18 - provável construção do pelourinho; 1708 - a povoação, com 200 vizinhos, é dos Condes da Castanheira; tem 2 juízes ordinários, 3 vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o seu escrivão, 2 tabeliães; 1758, 20 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco António Carvalho Peixoto, é referido que a povoação é do rei, tendo juizes ordinários, um da vila e outro dos lugares, vereadores e 2 almotacés; séc. 19 - provável adaptação da estrutura a cruzeiro; 1992 - não existia a cruz no remate.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

CHAVES, Luis, Os Pelourinhos - Elementos para o seu Catálogo Geral, Lisboa, 1939; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 10, n.º 225, fl. 1499-1502)

Intervenção Realizada

1992 / 1993 - colocação da cruz no remate.

Observações

Autor e Data

João de Carvalho 1997

Actualização

 
 
 
Termos e Condições de Utilização dos Conteúdos SIPA
 
 
Registo| Login