|
Edifício e estrutura Estrutura Hidráulica de condução Aqueduto
|
Descrição
|
Repartido em 3 troços, o aqueduto corre ao longo de 6 km., no sentido S. / N. os primeiros 3 km. por canalização subterrânea, da nascente na Usseira, até ao vale dos Arcos; 2,5 km. sobre arcaria levantada sobre o vale dos Arcos até à porta do Vale, na muralha de Óbidos; daqui, de novo por canalização subterrânea, sob a Rua Direita, até ao chafariz da Praça. A arcaria que vence o desnível do vale dos Arcos, unindo as colinas da Usseira e a de Óbidos, desenvolve-se em apenas um andar, reforçada de 10 em 10 arcos por pegões; os arcos adintelados são de arco redondo, à excepção dos que cruzam caminhos, que são levemente quebrados. |
Acessos
|
EN. 8, em frente de Óbidos. WGS84 (graus decimais) lat.: 39.355567, long.: -9.156511 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 44 675, DG, 1.ª série, n.º 258 de 09 novembro 1962 / Incluído da Zona Especial de Protecção do Castelo (v. PT03101204001) e Núcleo urbano da vila de Óbidos (v. PT03101204050) |
Enquadramento
|
Rural e urbano. Na imediações de Óbidos, do seu lado S., desde a nascente, na Usseira, até à porta da Vila, cruzando o vale dos Arcos. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Hidráulica: aqueduto |
Utilização Actual
|
Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
|
Pública: municipal |
Afectação
|
Sem afectação |
Época Construção
|
Séc. 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
Afonso Álvares (mestre da Água da Prata e do Aqueduto das Amoreiras ) ou Gonçalo de Torralva (mestre do forte de Peniche) (Câmara, 1987) ( conjectural). |
Cronologia
|
1573 - início da construção do aqueduto, custeado por D. Catarina, que a troco da obra recebe da Câmara os terrenos da Várzea; 1601 - obras de reparação; 1622 - restauros realizados no aqueduto e nas fontes (ou conclusão da obra) (Câmara, 1987); 1717 - obras de reparação; séc. 18, 2ª. metade - construção da mãe-de-água (1); 1840 - obras de reparação; 2002, Setembro - elaboração de alçados fotográficos do imóvel pela DGEMN. |
Dados Técnicos
|
Estrutura autoportante |
Materiais
|
Cantaria e alvenaria de pedra calcária; tijolo. |
Bibliografia
|
SEQUEIRA, Gustavo de Matos, Inventário Artístico de Portugal, vol. V, Lisboa, 1955; CÂMARA, Teresa Maria Bettencourt da, Óbidos. Arquitectura e Urbanismo (sécs. XVI e XVII), tese de mestrado, UNL, 1986; PEREIRA, José Fernandes, Óbidos, Lisboa, 1988. |
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID, Carta de Risco |
Documentação Administrativa
|
CMO |
Intervenção Realizada
|
1911 - obras de reparação; CMÓbidos, Serviço de Arqueologia: 2011 - no âmbito dos arranjos exteriores da zona envolvente ao Loteamento "Vinhas da Porta da Vila" e ao aqueduto da Usseira - 1ª fase, procede-se a trabalhos arqueológicos, compreendendo a remoção da vegetação, a limpeza geral do edificado para o levantamento fotográfico e gráfico das estruturas e sondagens de diagnóstico nas paredes e no solo do edificado. |
Observações
|
(1) O aqueduto alimentava ainda outros 2 chafarizes, o da Mãe de Água, junto à entrada da vila (destruído já no séc. 20 ) e o da Bica (v. PT03101205024), além de bebedouros. |
Autor e Data
|
Isabel Mendonça 1992 |
Actualização
|
Cecília Matias 2003 |
|
|