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Edifício e estrutura Estrutura Funerário Anta
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Descrição
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Anta da Aboboreira ou Anta de Chã de Parada faz parte de um conjunto de monumentos megalíticos constituído por mais três monumentos. A mamoa 1 (Anta da Aboboreira), tem um tumuli de terra de grande dimensão, diâmetro de c. 25 m, e revestimento de couraça pétrea. A câmara apresenta planta poligonal alargada (ou sub-elíptica), com quatro esteios de cada lado imbricados uns nos outros, escorando-se numa larga laje de cabeceira. A laje de cobertura é de grandes dimensões, sub-elíptica. O corredor é curto, com c. de 3,70 m de comprimento, planta sub-rectangular voltado a E. Mostra pinturas a vermelho nos esteios e na laje de cabeceira no interior da câmara figurando esteliformes, círculos e um tema sub-rectangular de base trapezoidal e apêndice lateral curvo. Encontra-se em bom estado de conservação. A mamoa 2, localizada para E. da nº 1, e a cerca de 50 m para N. do estradão principal da Serra, encontra-se completamente destruída. A mamoa 3 assenta sobre uma pequena elevação natural e foi parcialmente cortada pelo referido estradão. Tem c. de 18 m de diâmetro e é constituída por terra parecendo possuir uma couraça de revestimento. Na câmara tem restos de pinturas na laje de cabeceira. Encontra-se em estado medíocre de conservação. A mamoa 4, localizada a c. de 50 m para S. da nº 3, encontra-se bastante destruída. |
Acessos
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Loivos do Monte, EN 101 (Amarante - Régua), pouco depois de Reboreda, estradão para Travanca do Monte, caminho para a capela da Sra. da Guia, estradão principal da Serra da Aboboreira, lug. de Chã de Parada |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG n.º 136 de 23 junho 1910 |
Enquadramento
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Rural. Localiza-se a c. 870 m de altitude na Chã de Parada, uma zona aplanada situada a E. do morro em que se implanta o marco geodésico de Meninas (970 m), ponto culminante da Serra. Está coberta por um denso giestal. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Funerária: anta |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Época megalítica |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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4000 a.C. - construção dos outros monumentos de Chã de Parada; 3000 a.C. - construção da mamoa. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Granito; terra |
Bibliografia
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JORGE, Vitor Oliveira, Megalitismo do Norte de Portugal: o distrito do Porto - os monumentos e a sua problemática no contexto Europeu, (dissertação de Doutoramento), Porto, 1982, p. 549, 571 - 572, nº 30, 31, 32 e 33, 581, 583 - 586; SILVA, F. A. P. da, Escavação da mamoa 3 de Chã de Parada, Serra da Aboboreira, Concelho de Baião, 1982-1983, Arqueologia, nº 11, p. 39 - 51, Porto, 1985; JORGE, Vitor Oliviera, e MOREIRA, M., A escavação da mamoa 4 de Chã de Parada (Baião 1987), Arqueologia, nº 16, p. 40 - 50, Porto, 1987; JORGE, Vitor Oliveira, e BETTENCOURT, A. M. S., Sondagens arqueológicas na mamoa 1 de Chã de Parada (Baião 1987), Arqueologia, nº 17, p. 73 - 118, Porto, 1988; SOUSA, O., As pinturas rupestres de mamoa 3 de Chã de Parada - Baião, Arqueologia, nº 17, p. 119 - 120, Porto, 1988; JORGE, Vitor Oliveira, Novas escavações na mamoa 1 de Chã de Parada - Baião, Serra da Aboboreira, 1990, Trabalhos de Antropologia e Etnologia, vol. XXXII, fasc. 1 - 4, p. 173 - 200, Porto, 1992; Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, Inventário, Lisboa, 1993, vol. II, Distrito do Porto, p. 16. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN / DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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1982 / 1983 - Intervenção arqueológica na mamoa 3 da responsabilidade de Fernando A. Silva; 1987 - intervenção arqueológica na mamoa 4 da responsabilidade de Vitor Oliveira Jorge e de Maria Margarida Moreira da FLUP; 1987 - intervenção arqueológica na mamoa 1 da responsabilidade de Vitor Oliveira Jorge e de Ana Bettencourt da FLUP. |
Observações
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É também designado por Dólmen da Fonte do Mel, Casa da Moura de S. João de Ovil, Casa dos Mouros, Cova do Ladrão |
Autor e Data
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Isabel Sereno / Paulo Dordio 1994 |
Actualização
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