Conjunto megalítico da Abogalheira
| IPA.00004836 |
Portugal, Porto, Baião, União das freguesias de Campelo e Ovil |
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Conjunto constituído por três monumentos megalíticos com câmara poligonal simples insertas em tumuli de terra e revestimento de couraça pétrea de dimensões médias e pequena, fazendo parte da Necrópole megalítica da Serra da Aboboreira. Este conjunto ou núcleo contrasta com outros estudados na Aboboreira, como os que se situam próximos em Outeiro de Gregos e em Outeiro de Ante, pela fraca diversificação interna, tipológica e cronológica. No entanto, apesar da homogeneidade interna, a mamoa 1 oferece algum contraste com as restantes duas pela sua posição sobranceira na chã e sobretudo pelo anel de blocos de granito que rodeia a área central representando como que uma sobrecarga simbólica a sublinhar a importância da pessoa ou pessoas inumadas naquele túmulo, e consequentemente do grupo social a ele ligado (JORGE e SILVA 1991 / 168 - 169). | |
Número IPA Antigo: PT011301340022 |
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Registo visualizado 432 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Conjunto arquitetónico Estrutura Funerário Anta / Mamoa
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Descrição
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O conjunto megalítico da Abogalheira é constituído por 3 mamoas. A mamoa 1, situa-se à cota de 940 m, tem de diâmetro 9,5 m (eixo maior) e 9 m (eixo menor), e é constituída por terra, com couraça de revestimento e anel lítico em torno da câmara. A câmara parece poligonal, talvez aberta, com 4 esteios, encontrando-se 3 in situ. Não tem corredor. Encontra-se em razoável estado de conservação. A mamoa 2, situa-se à cota de 940 m, tem de diâmetro c. de 10 m, e é baixa, constituída por terra, com couraça de revestimento. A câmara conserva apenas 1 esteio in situ e não tem corredor. Encontra-se bastante destruída. A mamoa 3 situa-se à cota de 940 m. Apresenta-se bastante destruída, conservando apenas dois esteios da câmara. A mamoa tem c. de 10 m de diâmetro. A mamoa 2 situa-se a ra (Amarante) enquanto a nº 3 situa-se a c. de 50 m para O. da nº 2. |
Acessos
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EN 101 (Amarante - Régua), pouco depois de Reboreda, estradão para Travanca do Monte, caminho para a capela da Sra. da Guia, estradão principal da Serra da Aboboreira, caminho que partindo deste, na chã de Outeiro de Gregos, leva ao lugar de Abogalheira |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 29/90, DR, 1.ª Série, n.º 163, de 17 Julho 1990 |
Enquadramento
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Rural. Pequena chã coberta de vegetação rasteira, designada o Lameiro do Espinheiro, próxima e a N. do ponto de encontro dos concelhos de Amarante, Marco de Canavezes e Baião. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Funerária: anta / mamoa |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Afectação
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Época Construção
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Época megalítica |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Cronologia
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4000 a.C. - 3000 a.C. - construção dos monumentos. |
Dados Técnicos
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Materiais
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Granito; terra. |
Bibliografia
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CUNHA, A. M. C. Leite da, e SILVA, E. J. da, Escavação da mamoa 1 da Abogalheira (Serra da Aboboreira - Concelho de Amarante), Trabalhos do Grupo de Investigação Arqueológica do Norte, nº 1, Porto, 1982; JORGE, Vitor Oliveira, Megalitismo do Norte de Portugal: o distrito do Porto - os monumentos e a sua problemática no contexto Europeu, (dissertação de Doutoramento), Porto, 1982, p. 541 e 614 - 618; SILVA, E. J. da, e CUNHA, A. M. C. LEITE da, O núcleo megalítico da Abogalheira, Arqueologia, nº 17, p. 40 - 44, Porto, 1988; JORGE, Vitor Oliveira, e SILVA, E. J. da, A escavação da mamoa 3 da Abogalheira (Serra da Aboboreira - Amarante), Trabalhos de Arqueologia e Etnologia, vol. XXXI, fasc. 1 - 4, p. 163 - 178, Porto, 1991; Património Arquitectónico e Arqueológico Classificado, Inventário, Lisboa, 1993, vol. II, Distrito do Porto, p. 6. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN / DSID |
Intervenção Realizada
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1979 / 1980 - Intervenção arqueológica na mamoa 1 da responsabilidade de Eduardo Jorge Lopes da Silva e Ana Leite da Cunha da FLUP; 1981 - intervenção arqueológica na mamoa 2 da responsabilidade de Eduardo Jorge Lopes da Silva da Universidade Portucalense; 1991 - intervenção arqueológica na mamoa 3 da responsabilidade de Vitor Oliveira Jorge e Eduardo Jorge da Silva da FLUP e da Universidade Portucalense. |
Observações
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Autor e Data
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Isabel Sereno / Paulo Dordio 1994 |
Actualização
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