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Conjunto arquitetónico Edifício e estrutura Funerário Cemitério
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Descrição
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Portal em arco pleno com elementos estruturais moldurados. É ladeado por pilastras duplas também molduradas, sobrepostas e escalonadas. As impostas encontram-se assinaladas por friso saliente, repetido numa das pilastras laterais. Na superfície das cantoneiras observa-se almofadados em quarto de círculo. O portal é rematado pelo entablamento de filiação dórica, mostrando uma alternância de círculos concêntricos e triglífos com lacrimais pendentes sobre a arquitrave. O conjunto apresenta um coroamento dissemelhante: uma espécie de frontão com urna central. |
Acessos
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Cemitério |
Protecção
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Incluído na Zona Especial de Protecção da Igreja de Nossa Senhora da Fresta (v. PT020913180007) |
Enquadramento
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Periurbano. O portal constitui o acesso à capela mortuária, cujo corpo é exterior ao muro que delimita o recinto do cemitério. Antecede este espaço uma alameda arborizada com cedros centenários, emoldurando o portão em ferro forjado do cemitério. Domina centralmente este espaço a Igreja de Nossa Senhora da Fresta (v. PT020913180007), templo de raiz medieval dotado de fachada barroca. Destacam-se no cemitério um significativo número de jazigos românticos (neo-clássicos, neo-româmicos e neo-góticos) e cedros a organizar as várias quadras delimitadas por pequenas sebes de buxo. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Funerária: cemitério |
Utilização Actual
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Funerária: cemitério |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Séc. 17 (conjectural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITECTO: Frei António de Barcos (1539). |
Cronologia
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1539 - início das obras de adaptação das casas dos Condes de Marialva a Convento de Santa Clara, por Frei António de Buarcos; séc. 17 - o portal terá resultado de uma renovação arquitectónica das dependências conventuais; 1864 - início da progressiva ruína do convento; 1873 - acordão municipal cedendo à Junta da Paróquia de São Pedro algumas traves de castanho para a obra da Igreja de Nossa Senhora da Fresta e o portal da entrada principal do convento, a fim de ser colocado no cemitério; o frontão que remata a capela mortuária datará desta época; 1885 - termina a ruína do convento quando a câmara autoriza terraplanagem do recinto, retirando pedra até aos alicerces. |
Dados Técnicos
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Estrutura autoportante |
Materiais
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Granito, cantaria |
Bibliografia
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SOLEDADE, Frei Fernando da, Historia Serafica Chronologica da Ordem de S. Francisco na Provincia de Portugal, Lisboa, 1709, tomo IV; LEAL, Pinho, Portugal Antigo e Moderno, Lisboa, 1873; SIMIES, Augusto Filipe, Escriptos diversos, Coimbra, 1888; CAMPOS, Norberto de, Monografia de Trancoso, in Almanach e Annuario de Trancoso, 1915 e ss.; MOREIRA, David Bruno Soares, Terras de Trancoso, Porto, 1932; TEIXEIRA, Irene Avilez, Trancoso, Terra de Sonho e Maravilha, Trancoso, 1982; CORREIA, Joaquim Manuel Lopes, Trancoso ( Notas para uma Monografia ), Trancoso, 1989; Plano de Salvaguarda do Centro Histórico de Trancoso - Gabinete Técnico Local, Trancoso, 1991; FERREIRA, Maria do Céu Crespo, Sondagem Arqueológica no Largo da Avenida, (relatório policopiado), Trancoso, 1998; ALVES, Alexandre, Artistas e Artífices nas Dioceses de Lamego e Viseu, vol. I, Viseu, 2001, p. 142. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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Autor e Data
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Margarida Conceição 1999 |
Actualização
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