Mosteiro de Alcobaça / Real Abadia de Santa Maria de Alcobaça
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Portugal, Leiria, Alcobaça, União das freguesias de Alcobaça e Vestiaria |
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Abadia cisterciense, de influência predominantemente borgonhesa, construída segundo o plano-tipo da casa-mãe dos monges fundadores: a articulação da igreja com os edifícios regulares medievais reproduz, invertida, a planta da abadia cisterciense de Claraval II, incluindo as grandes dimensões da igreja, com planta basilical em cruz latina de 3 naves e 12 tramos, mas com os anexos monacais a norte, devido ao sentido dos cursos de água. Trata-se da primeira edificação totalmente gótica erguida em Portugal. A proporção das naves, a composição dos pilares e das mísulas em que assentam os arcos torais quebrados e as nervuras cruzadas (primeiras em Portugal) da nave central, postas a certa altura do solo para permitir o encosto dos cadeirais que compartimentavam o espaço transversalmente é também característica das igrejas da Ordem, por necesidade de separação das diferentes comunidades (monges de coro, conversos, doentes, etc.). A elevação das naves laterais quase à altura da central, constitui elemento singular nos edifícios da Ordem, servindo as primeiras de contraforte à central e com função de corredores de circulação dos monges (espaço de serventia), protegidos pela cortina óptica formada pelos pilares, de grande secção e muito próximos, que impedem a visualização das colaterais. Os três tipos de mísulas permitem balizar as distintas campanhas de construção medieval e referenciam o local ocupado pelo coro dos frades, dos enfermos e dos conversos. O transepto aparenta 3 naves, mas na realidade tem 2 separadas por pilares, caso raro nesta Ordem e no Gótico, pois a E. surgem capelas que foram fechadas longitudinalmente por paredes lançadas a partir dos segundos pilares. Segundo Cocheril a cabeceira, dotada de deambulatório com capelas radiantes, segue a planta-tipo cisterciense de Claraval III. No frontispício subsiste o portal gótico de arquivoltas quebradas, sendo barroco o coroamento com predomínio de volutas. Portal da Sacristia manuelino, em arco conopial imitando plasticamente dois troncos podados com ramagens. O Claustro de D. Dinis mantém no 1º registo alguns vestígios da construção primitiva, sendo notórias várias campanhas de obras e restauros que lhe conferiram multiplicidade de formas e gramáticas decorativas. O formulário arquitectónico de Alcobaça reflectiu-se em Santa Clara-a-Velha de Coimbra e é um dos casos em que a arquitectura monástica influenciou pontualmente a arquitectura episcopal: o Claustro de D. Dinis, o mais importante da época, influenciou os das Sés de Coimbra, Lisboa e Évora. O partido adoptado no último registo da fachada O. (barroco) foi posteriormente repetido nas abadias cistercienses de Bouro, Salzedas e Seiça. O Refeitório segue a tipologia cisterciense, sendo perpendicular ao Claustro e não paralelo, como em São Bentol. A Sala dos Túmulos é considerada a 1ª experiência construtiva neogótica em Portugal. |
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Número IPA Antigo: PT031001010001 |
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Edifício e estrutura Edifício Religioso Convento / Mosteiro Mosteiro masculino (abadia) Ordem de Cister - Cistercienses
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Descrição
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Complexo monacal de planta irregular, composta por igreja de planta longitudinal em cruz latina com 3 naves, transepto de 2 naves e com 4 capelas rectangulares e cabeceira formada por ábside semi-circular, deambulatório e 9 capelas radiantes de planta trapezoidal irregular inscritas no hemicículo; a O., flanqueando a igreja, 2 longos corpos transversais rectangulares (o da dir. correspondente ao Colégio de Nossa Senhora da Conceição), justapostos perpendicularmente a outros igualmente rectangulares das dependências monacais, formando no seu conjunto quadriláteros a envolver 4 claustros: D. Dinis e Noviços, quadrangulares, D. Afonso VI e Biblioteca, rectangulares; Sacristia, Sala dos Túmulos, Refeitório, Dormitório e Sala dos Monges de planta rectangular; Capela do Relicário octogonal. Volumes articulados com frontispício da igreja de acentuada verticalidade, conjugado com as massas horizontais simétricas dos edifícios laterais e corpos anexos. Coberturas diferenciadas de telhados de 2 águas sobre a Igreja, Claustro de D. Dinis e corpos N. e S. e 4 águas nos corpos a O. e Dormitório, terraço sobre o Lavabo e domo sobre as torres sineiras. Fachada principal da IGREJA: orientada, com 3 registos, dividido em 3 panos por pilastras com capitéis compósitos. Ao centro, portal de 7 arquivoltas quebradas sobre colunelos com capitéis de folhagem; nos panos laterais 2 nichos com estátuas de S. Bento (dir.) e S. Bernardo (esq.) em posições simétricas; remata o 1º registo uma arquitrave com função de varanda, esculpida com grutescos e encimada por 4 estátuas das Virtudes Cardeais sobre peanhas; 2º registo recuado e rasgado ao centro por rosácea e lateralmente por 2 janelões em arco pleno de 2 arquivoltas sobre colunas, emoldurados por arco conopial finalizado em florão; remate em friso de enrolamentos vegetalistas entre cornijas com rosetas; no 3º registo nicho entre volutas com imagem de Nossa Senhora, rematado por frontão aberto de volutas com 2 anjos a ladear cruz, entre as torres sineiras abertas por arcos plenos e delimitadas por pilastras com capitéis compósitos sob cornija volumosa com decoração vegetalista e geométrica. Fachadas laterais: rasgadas por fenestração em arco quebrado ao nível do 2º registo e com diferentes modinaturas: a de N. lisa e a de S. com 10 contrafortes na nave e 3 no topo do transepto; coroamento em platibanda merloada sobre cachorros. Cabeceira: contrafortada por 8 arcobotantes e rematada por merlões. CORPOS LATERAIS: 5 panos de largura desigual intercalados, marcados por pilastras rematadas por pináculos piramidais; 2 registos com janelas rectangulares sob cornija, as do 2º de sacada com varandas de ferro; nos panos periféricos uma galilé com arcada plena e caixa murária rasgada por portas e janelas rectangulares. Do lado S.: fachada da Biblioteca com 4 registos e ático continuado enquadrada por 2 corpos de 2 registos e Sacristia ligada à cabeceira. Fachada N.: corpos alinhados, com muro em talude, contrafortado, seguindo-se pano do Refeitório rematado por frontão interrompido. INTERIOR: espaço fortemente dividido em 3 naves e 12 tramos por pilares cruciformes de grande secção encimados por capitéis de "crochet"; o apoio dos arcos torais, muito salientes, é feito em meias-colunas que terminam em mísulas com 3 perfís diferentes: os 4 pares a E. em campânula, os 6 pares seguintes em cunha e os 2 pares a O. escadeados; as 3 naves possuem alturas quase idênticas, sendo a central muito mais larga que as laterais, iluminadas por janelas a partir dos muros de cinta; cobertura em cruzaria de ogivas apoiada em meias-colunas que, na caixa-murária, descem até ao chão; transepto muito largo de nave dupla separada por pilares, no qual se localizam os túmulos de D. Pedro e D. Inês com os respectivos jacentes ladeados por anjos e as arcas profusamente decoradas com temática figurativa, hagiográfica, bíblica, heráldica, vegetalista e geométrica; na parede E. 4 capelas pseudo-absidais; a N. um óculo cego, 1 porta alta e 1 porta baixa; a S. Porta dos Mortos e rosácea sobre 2 janelas; os braços do transepto são abobadados com cruzaria de ogivas sobre mísulas embebidas nos pilares e o cruzeiro com ogivas que se apoiam em meias-colunas; capela-mor antecedida por arco triunfal quebrado, curta e rodeada por deambulatório a que se acede por 2 arcos quebrados; a parede de topo é vasada por arcada peraltada sobre grossas colunas com capitéis de colchete; cobertura em cruzaria de ogivas no 1º tramo e em concha no 2º, com nervuras salientes que se prolongam em colunelos inferiormente rematados em campânula; as capelas radiantes possuem berços quebrados; a iluminação faz-se com 2 ordens de lumes sobrepostos: 3 janelas e 7 frestas. Ao braço S. do transepto liga-se a SALA DOS TÚMULOS com 3 naves de tramos cobertos com ogivas sustentadas por mísulas em ponta de lápis; na caixa murária 4 arcosólios de 3 arquivoltas plenas sobre colunas coríntias, contendo túmulos epigrafados. A S. da cabeceira ÁTRIO coberto com abóbada polinervada, que comunica com o Jardim das Murtas por porta de moldura recortada, com consolas, encimada por janela em arco rebaixado sob cornija e 2 portais laterais: o da CAPELA DO SENHOR DOS PASSOS, réplica do que lhe fica defonte, em arco conopial vegetalista e com decoração de grutescos nas ombreiras da SACRISTIA NOVA: iluminada por 3 janelas de vergas rectilínias e coberta por tecto de estuque, dá acesso à CAPELA DO RELICÁRIO: revestida de talha com nichos contendo relíquias e coberta por cúpula iluminada por lanternim. CLAUSTRO DE D. DINIS: 2 registos com 4 alas de tramos marcados por contrafortes de andares; no registo inferior arcada rebaixada contendo arcos em número e perfil variáveis: plenos, trilobados e quebrados, simples, duplos e triplos sobre colunas grupadas com capitéis vegetalistas, encimados por óculos; galerias abobadadas com cruzarias de ogivas apoiadas em mísulas; o registo superior abre para a quadra por arcos plenos duplos e triplos sobre colunas assentes no parapeito, inscritos em arcos em asa-de-cesto. A ala S. apresenta 1 edícula saliente, de planta rectangular, que albergava escada e a N. o corpo pentagonal do LAVABO, reforçado por contrafortes nos ângulos, com 2 registos vazados por arcos quebrados simples e duplos no 1º e frestas em arco pleno no 2º; remate em platibanda; no interior tanque de mármore oitavado e cobertura em cúpula nervada com escudo real no fecho. A galeria E. dá acesso ao edifício medieval dos monges, com 2 pisos abobadados onde predominam as cruzarias de ogivas. De S. para N. rasgam-se os arcos plenos dos portais da SACRISTIA MEDIEVAL, iluminada por uma fresta no muro E. e abobadada em berço, e da SALA DO CAPÍTULO, de 4 arquivoltas e ladeado por 2 pares de janelas geminadas que dá acesso ao interior de 3 naves abobadadas com nervuras assentes em 4 pilares fasciculados com capitéis de colchete e em mísulas embebidas na caixa murária, iluminada a E. por 3 janelas; segue-se o PARLATÓRIO, estreito e abobadado em aresta no tramo central e ogivas nos outros, sobre arcos plenos, e a SALA DOS MONGES de 3 naves e 6 tramos abobadados com nervuras de moldura rectangular assentes em 2 filas de 5 colunas sobre patamares; entre estas, uma escada ascende ao DORMITÓRIO dos monges, muito vasto, com 3 naves e 11 tramos, acrescidos de mais 2 no topo SE., que ocupa o andar superior e iluminado por 7 janelas em cada ilharga. Na ala N. portal do antigo CALEFACTÓRIO, de arco pleno assente em 2 colunas, liga à COZINHA, com grande chaminé central aberta, assente em 8 colunas metálicas, 2 lareiras e 2 tanques em mármore; inteiramente revestida de azulejo branco perfilado por friso geométrico em azul; no pavimento um canal com água corrente do rio Alcoa. Segue-se largo portal do REFEITÓRIO, perpendicular ao Claustro, de 3 naves com 5 tramos abobadados com ogivas sobre colunas com capitéis de duplo andar de colchetes e mísulas; iluminado por 2 registos de janelas e óculos, algumas entaipadas; a O. escada de acesso ao púlpito de leitura com 5 arcos aviajados assentes em colunelos. No topo O. da galeria porta da primitiva cozinha dando para o CLAUSTRO DE D. AFONSO VI, de 2 andares. No corpo que se estende até à fachada O. há uma sala rectangular precedida por galeria com 5 arcos; um pequeno claustro, idêntico ao anterior e 2 salas abobadadas em aresta: SALA DAS CONCLUSÕES, de muros muito espessos, iluminada por 4 janelas na parede O., e SALA DOS REIS, dividida em 3 naves por pares de colunas toscanas; as paredes são revestidas por silhares de azulejos figurativos, recortados, sobre a fundação do Mosteiro, encimados por mísulas que sustêm estátuas dos reis até D. José; no piso elevado várias salas da HOSPEDARIA. O CLAUSTRO DOS NOVIÇOS é atravessado por um largo canal (levada) com quadra delimitada a O. pelo edifício medieval dos monges, precedido por terraço com balaustrada, e pelas fachadas das instalações do abade geral e do NOVICIADO: com 3 registos, tendo os 2 inferiores grandes arcadas de volta perfeita que repousam em pilares de secção quadrada, a N. e E., e o 3º piso com um corredor para o qual se abrem as celas. ADEGA: espaço amplo e simples de 3 naves com 5 tramos, com porta e compartimento ao fundo. O CLAUSTRO DA BIBLIOTECA tem disposição idêntica ao dos Noviços, dando acesso à SALA DA BIBLIOTECA, de vastas dimensões, iluminada a S. por 3 fiadas de vãos, 1 óculo e 2 janelas enquadradas pela galeria que corre ao redor. |
Acessos
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Praça 25 de Abril, Rua Frei Estêvão Martins, Rua Dom Pedro V |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 10-01-1907, DG n.º 14 de 17 janeiro 1907, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910 / ZEP, Portaria, DG, 2.ª série, n.º 190 de 16 agosto 1957 *1 / Património Mundial - UNESCO, 1989 |
Enquadramento
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Urbano. Em extenso vale, a par do casario da vila. Isolado, em destaque pela monumentalidade e equilíbrio das edificações que o compõe. Flanqueado por grandes praças a O. e N.*2 e por jardim e casario a S.. A O. adro elevado antecedido por monumental escadaria de três lanços, com tabuleiros laterais e pináculos piramidais nos ângulos. |
Descrição Complementar
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No Claustro de D. Dinis a ala S (da Leitura) tem os tramos definidos por arcos rebaixados que envolvem outros 2 plenos, mainelados e encimados por óculo; a ala E. (do Capítulo) tem arcadas triplas, a de N. (do Refeitório) possuí arcos duplos trilobados e arcos quebrados simples, e a de O. é marcada por arcos trilobados. No 2º registo os arcos maiores são em asa-de-cesto, alguns fortemente irregulares, a enquadrar arcos plenos duplos e triplos apoiados em mainéis não estruturais, providos de anel que quase toca o parapeito, decorado com cordão, onde assentam e com a parte inferior esculpida no varandim; a SO. um arco simples. A meio dos braços do transepto as arcas tumulares de D. Pedro e D. Inês, de idêndica composição geral; os jacentes, de grande qualidade, têm tratamento dinâmico próximo do naturalismo e volumetria muito acentuada; o de D. Inês é ladeada por 6 anjos que fazem menção de a erguer; a arca, sustentada por figuras híbridas, possuí encasamentos profusamente decorados, preenchidos nos flancos com cenas da vida da Virgem e de Cristo, na cabeceira o Calvário e na face dos pés o Juízo Final (de fonte iconográfica francesa); remate em friso heráldico com escudos reais e de Castros, intercalados por duplos arcos maineladas. No de D. Pedro a posição do jacente é mais estática e convencional, pousando os pés num lebreu; na arca, sustentada por leões, os encasamentos laterais são preenchidos com cenas familiares cortesãs e cenas da vida de S. Bartolomeu, envovidas por rendilhados geométricos e vegetalistas; na cabeceira uma rosácea dividida por 18 nichos concêntricos, historiados , figurando alegoricamente a Roda da Fortuna ou Roda da Vida com inscrição "ATÉ AO FIM DO MUNDO"; aos pés 2 edículas figurando a Extrema Unção e a Beatificação; remate em friso decorado com armas reais intercaladas por arcadas plenas maineladas. No braço S. do transepto, a capela consagrada à Morte de São Bernardo é de realçar pelo movimento das figuras, expressão do modelado e toque gracioso dos anjos que completam a cena. É ladeada à esq. pelo túmulo de D. Afonso II e à dir. pelo do rei D. Afonso III. À dir. da Sala dos Túmulos fica a Porta dos Mortos utilizada na Idade Média para os funerais dos irmãos mortos. Algumas das capelas radiantes conservam o dístico inicial da sua evocação e no pavimento da charola existem bocados do primitivo ladrilho de barro vidrado que pavimentava toda a igreja. A porta da Sacristia é tudo o que resta da construção primitiva, possuí intradorso em arco polilobado sobre pilastras de bases facetadas e preenchidas na frente com grutescos e lateralmente com esferas enfiadas em cordão, envolvidas por colunelos com bases que imitam raízes e superiormente prolongados em arco conopial, esculpidos como 2 troncos podados de que brotam ramos e enrolamentos de folhagem, unidos e atados no fecho e continuando-se em segmentos divergentes. A actual Sacristia possui tecto ricamente trabalhado em estuque pintado a azul, ouro e branco e pavimento de mármore formando desenhos geométricos; ao fundo Capela-relicário*3 inteiramente revestida de talha dourada, com nichos que abrigam bustos e estátuas-relicário; do mobiliário fazem parte arcazes de madeira preta com aplicações em bronze do estilo D. João V e dois armários em pau-santo, com incrustações em marfim e ébano. |
Utilização Inicial
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Religiosa: mosteiro masculino |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: monumento |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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DGPC, Decreto-Lei n.º 114/2012, DR, 1.ª série, n.º 102 de 25 maio 2012 |
Época Construção
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Séc. 12 / 14 / 16 / 18 / 19 / 20 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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ARQUITETOS: Baltazar de Castro (séc. 20); Domingo Domingues e mestre Diogo (Claustro de D. Dinis); Gonçalo Byrne (2002-2006); João Pedro Falcão de Campos (2002-2006); Mateus Fernandes (1508); João de Castilho (1510-1520); Nicolau Chanterene (1520); Rui Garcia (Enfermaria e Cerca); João Turriano (remodelação do frontispício da igreja). CARPINTEIRO: João Alemão (1533). ENTALHADOR: Manuel da Costa Silva (1737); FORNECEDORES: Firma (1959-1964); Firma Sano-Técnica (1959-1964). ORGANEIRO: Manuel Bento Gomes (séc. 18). PEDREIROS: Simão Dias (1523). PINTOR: Diogo Vaz (1538). |
Cronologia
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1153 - carta de doação dos coutos de Alcobaça de D. Afonso Henriques a Bernardo de Claraval e à Ordem de Cister para aí se fundar uma Abadia, aprovada pelo Capítulo Geral; uma comunidade de 12 monges de Claraval, posteriormente acrescida de outros vindos de S. João de Tarouca, ergueu um edifício provisório de madeira designado por Santa Maria-a-Velha ou Abadia Velha (actual igreja de Nossa Senhora da Conceição); 1178 - início da construção do Mosteiro, conhecendo várias campanhas de obras; 1184 e 1195 - ataques mouros que destruiram os edifícios já iniciados e levaram à dispersão dos monges e interrupção dos trabalhos de construção; 1223 - Instalação dos monges nas dependências recém-edificadas; 1224 - feitura do túmulo de D. Afonso II; 1240 - conclusão da construção; 1252 - Consagração da Igreja, ainda incompleta; séc. 13, 2.ª metade - a cabeceira e o transepto são refeitos; 1308 - 1311 - edificação do Claustro de D. Dinis, iniciando-se a S., junto ao transepto; 1475 - encerramento do Noviciado e substituição dos abades regulares por comendatários; 1508 - Mateus Fernandes é "mestre das obras de Alcobaça"; 1510 - carta de D. Manuel para Vasco de Pina, alcaide-mor de Alcobaça, sobre as obras que se deviam começar no Mosteiro logo que aí chegasse João de Castilho; 1519 - conserto dos órgãos por um carpinteiro; carta do rei para Vasco de Pina sobre as obras do Mosteiro: Sacristia e Livraria, cadeiras do Coro, corregimento da igreja, adegas e lagares; realização de um inventário dos ornamentos, ouro e prata, da Sacristia; 1520 - obra dos arcos de Claustro de D. Dinis, por Nicolau de Chanterene; Enfermaria e cerca; carta de Vasco de Pina ao rei sobre o estado de ruína dos lagares de madeira, que irá remendar, pedindo que João de Castilho avalie a feitura dos mesmos em pedra; compra de tabuado, cal e tijolos para as obras do Mosteiro; 1521 - Manuel Lopes é vedor e recebedor das obras do Convento de Alcobaça; compra de madeiras, ripas, tabuado; 1523 - o pedreiro Simão Dias acrescentou 12 palmos na Casa da Livraria; 1525 - incêndio na capela-mor; D. João III, em nome de seu irmão D. Afonso, Cardeal e Abade de Alcobaça, fez mercê a Fernando Nunes do ofício de "comprador das cousas miúdas" necessárias ao Mosteiro; Heitor Mendes é nomeado recebedor das obras do Mosteiro; 1527 - os moradores de Alcobaça fazem uma petição ao rei para lhes mandar fazer uma igreja maior na de Santa Maria a Velha; o Provedor do Mosteiro manda pagar a Pedro Vogado, oleiro do Mosteiro, duas fornadas de louça; rol das obras que se fizeram por ordem do mestre Baltasar; 1528 - conhecimentos de recibos dos recebedores das obras do Mosteiro; 1530 - Vasco de Pina faz uma relação da despesa e receita das obras do Mosteiro, dirigida ao rei; 1531 - instituição da Congregação Independente de Alcobaça, autónoma em relação a Cister, deixando de haver visitações desta e passando ao domínio da Coroa; 1533 - João Alemão é carpinteiro de marcenaria e morador no Mosteiro, responsável pela execução das celas do claustro de cima; 1534 - Manuel Lopes ficou a dever 58 bordos e 8 quintais de ferro quando era recebedor das obras do Mosteiro; 1537 - carta do Cardeal Infante, comendatário de Alcobaça, a Pedro de Videira, vedor do Mosteiro, sobre a obra do Dormitório; 1538 - mandado do Cardeal Infante para se pagar ao pintor Diogo Vaz a obra que fez para a Sacristia, para se guardarem as relíquias, e alvará do mesmo para se retirar do rendimento do Mosteiro dinheiro para as despesas das obras do dito; avaliação da obra da Enfermaria; 1548 - reforma do Mosteiro por Frei António de Lisboa, tendo visitado o mesmo acompanhado por Miguel de Arruda, mestre de obras reais, verificando que estava mal tratado e a necessitar de reparos; 1565 - a Igreja torna-se matriz; 1567 - a Santa Sé cria a congregação cisterciense portuguesa com Abade Geral de Alcobaça, tendo sido eleito o Cardeal D. Henrique; 1580 - com a perda da independência, Alcobaça passa para a Ordem espanhola; 1632 - acabamento da fachada N. do Dormitório; 1636 - conclusão do edifício do Noviciado; 1649 - obras de alteração no interior da ala N.; 1656 - 1667 - o Claustro de Afonso VI é erguido no local da cozinha medieval; 1664 - feitura de armários de pau-santo com embutidos da Sacristia; 1670 - construção da capela-relicário; 1690 - instituição da Capela de Nossa Senhora do Desterro, mandada construir por Frei João Paim; séc 17 - séc. 18 - desaparece a comunidade dos conversos; existência de órgãos, um no coro-alto e outro em baixo; 1702 - remodelação da frontaria da igreja; transferência da Livraria para o Dormitório medieval; Capela da galeria S. do Claustro de D. Dinis; 1725 - ampliação da zona E. do Mosteiro; provável construção da Cozinha; séc. 18, década de 30 - intervenção no órgão por Manuel Bento Gomes; 1737, 23 março - contrato com o mestre Manuel da Costa Silva para a execução dos cinco retábulos do transepto da igreja (FERREIRA, vol. II, p. 523); 1755 - Edificação da Livraria, Cartório e ala S. da fachada principal; 01 novembro - o terramoto arruina a Sacristia manuelina; séc. 18, 2.ª metade - Reedificação da Sacristia; construção da Sala dos Túmulos; Fr. Manuel da Natividade diz que o 2º registo do Claustro de D. Dinis teria caído num terramoto; 1771 - 1777 - execução da imagem ds Virgem com o Menino, padroeiro do Mosteiro; 1810 - os franceses saqueiam o Mosteiro, mutilando estátuas e túmulos; 1811 - um incêndio destruiu o órgão positivo do coro de baixo; 1833 - durante as guerras civís os monges aderiram à causa de D. Miguel suscitando um assalto dos liberais que durou 11 dias e provocou grandes destruições; os monges abandonam o Mosteiro; 1834 - extinção das ordens religiosas; séc. 20, meados - obras de conservação e restauro, dirigidas pelo arquiteto Baltazar de Castro; 1959-1964 - realização de obras de adaptação a serviços clínicos do pavimento inferior às Enfermarias do Asilo da Mendicidade de Lisboa; 1969, fevereiro - danos pelo sismo; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126; 2002 - desafectação dos Claustros do Cardeal e do Rachadouro, que se encontravam entregues ao Lar Residencial de Alcobaça; inauguração da ala S., de São Bernardo, após conclusão dos trabalhos de restauro; 2007, 29 março - o imóvel é afeto ao IGESPAR, pelo Decreto-lei nº 96/2007, DR, 1.ª série, n.º 63; 2012, 12 novembro - publicação do projeto de decisão de alterar a delimitação da Zona Especial de Proteção, em Anúncio n.º 13672/2012, DR, 2.ª série, n.º 218; 2015, 03 julho - publicação do anúncio de concessão do Claustro do Rachadouro para instalação de um estabelecimento hoteleiro, em Anúncio de procedimento n.º 4038/2015, DR, 2.ª série, n.º 128; 2016, 10 junho - assinatura do contrato de concessão de uma área do mosteiro ao grupo Visabeira para a construção de um hotel de cinco estrelas, cofnorme projeto do arquiteto Souto Moura; 2019, 05 fevereiro - publicação da abertura do concurso para as obras de requalificação da portaria e da loja, em Anúncio de procedimento n.º 977/2019, DR n.º 24/19, 2.ª série; 2022 - abertura da unidade hoteleira de luxo com 91 quartos, Montebelo Mosteiro de Alcobaça Historic Hotel. |
Dados Técnicos
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Estruturas autónomas e mistas. |
Materiais
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Alvenaria mista rebocada; cantarias de calcário; mármore; estuque; azulejo; ferro; talha dourada; vidro; telha. |
Bibliografia
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21 Projectos do século 21 - reflexos da arquitectura portuguesa na década actual, sl., Participação Portuguesa na Expo Zaragoza 2008, 2008; ALMEIDA, José António Ferreira de (dir.), Tesouros Artísticos de Portugal, Lisboa, 1976; ALVES, Alexandre, Artistas e Artífices nas Dioceses de Lamego e Viseu, vol. II, Viseu, 2001; COCHERIL, Dom Maur, Notes sur l' Architecture et le Décor dans les Abbayes Cisterciennes du Portugal, Paris, 1972; IDEM, Rotier des Abbayes Cisterciennes du Portugal, Paris, 1978; FERREIRA, Sílvia Maria Cabrita Nogueira Amaral da Silva, A Talha Barroca de Lisboa (1670-1720). Os Artistas e as Obras, Lisboa, Dissertação de Doutoramento em História da Arte apresentada à Faculdade de Letras de Lisboa, 2009, 3 vols.; GIL, Júlio, As Mais Belas Igrejas de Portugal, vol. II, Lisboa, 1989; GUSMÃO, Artur de, A Real Abadia de Alcobaça, Lisboa, 1948; IPPAR, Arte Sacra nos Antigos Coutos de Alcobaça, Alcobaça, 1995; KORRODI, A., Monumentos de Portugal, nº 4, Porto 1929; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1956, Lisboa, 1957; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos anos de 1957 e 1958, 1º Volume, Lisboa, 1959; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério nos Anos de 1959, 1º Volume, Lisboa, 1960; NATIVIDADE, Manuel Vieira, Mosteiros e Coutos de Alcobaça, Alcobaça, 1960; RASQUILHO, Rui, Roteiro Histórico-Turismo da Região de Alcobaça, Alcobaça, 1980; VALENÇA, Manuel, A Arte Organística em Portugal, vol. II, Braga, 1990; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/70185 [consultado em 5 agosto 2016]. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/ DRMLisboa, DGEMN/DREMCentro/DE, DGEMN/DREL/DIE, DGEMN/DREL/DEM, DGEMN/DREL/DRC; IPPAR |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DRMLisboa, DGEMN/DREMCentro; IPPAR |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGEMN/DRMLisboa, DGEMN/DSARH, DGEMN/CAM-0241/02, 0011/02, 0011/08; IPPAR; DGLAB/TT: Corpo Cronológico (Parte I, maço 24, docs. 65 e 101; maço 25, doc. 26; maço 27, doc. 14; maço 29, doc. 60; maço 32, docs. 80 e 86; maço 45, doc. 32; maço 52, docs. 39 e 59; maço 58, doc. 102; maço 60, doc. 80; maço 61, doc. 38; maço 62, doc. 106; Parte II, maço 83, doc. 36; maço 91, doc. 127; maço 92, doc. 55 e 132; maço 93, docs. 8, 113 e 114; maço 94, doc. 17; maço 128, doc. 50 e 51; maço 139, doc. 147; maço 144, doc. 98; maço 145, doc. 137; maço 153, doc. 21; Cartas Missivas, Maço 4, doc. 100), Conventos Diversos, Mosteiro de Alcobaça (maço 37, doc. 906(22); maço 35, doc. 851(19); maço 52, doc. 16) |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1928 - assentamento de colunas no pórtico, impermeabilização do terraço da fachada da Igreja, restauro da fachada do Dormitório; remoção do cine-teatro instalado no Refeitório; 1929 - reparação e assentamento da porta do Refeitório; 1930 - apeamento das esculturas e cantarias da capela-mor; desmantelamento do órgão; 1931 - desobstrução das capelas radiantes, apeamento dos lanternins e reconstrução das abóbadas; retirada a decoração do arco triunfal; 1933 - apeamento de 4 altares laterais; reconstrução do pavimento em cantaria; 1937 / 1938 / 1939 - demolição dos compartimentos setecentistas que dividiam o Dormitório; consolidação e reparação do Claustro de D. Dinis e Sala do Capítulo; 1938 - reconstrução da cobertura da ala N. do Claustro do Cardeal para instalação do Asilo de Mendicidade de Lisboa; 1940 - reconstituição da escada do Dormitório; 1941 - reconstrução da cobertura da Sala dos Reis; consolidação de paredes e cobertura do Claustro superior; 1947 - apeamento da cobertura e demolição do tecto de estuque na capela do Relicário; 1948 - assentamento de lajeado de cantaria no Átrio; reconstrução do telhado da Sacristia nova e reboco da fachada S.; 1949 - reconstrução em gesso moldado do tecto da Sacristia; 1951 - reparação do arco, colocação de florões de pedra de ançã e reparação de talha dourada no Relicário; 1953 - construção de passeio defronte do Mosteiro; 1954 - reconstrução do telhado das galerias N. e O. do Claustro de D. Dinis; 1955 - reconstrução do telhado das galerias E. e S. do mesmo; escavações junto à fachada S. da igreja, demolições e construção do muro de suporte; iluminação exterior da fachada O.; 1956 - restauro na fachada S. e obras no frontispício da igreja; 1958 - colocação de contrafortes na fachada S. da igreja e capela de São Bernardo; 1959 - restauro da fachada principal da ala S.; trabalhos de iluminação exterior, pelos Serviços dos Monumentos Nacionais, em colaboração com a Câmara Municipal; 1959-1964 - fornecimento de mobiliário metálico funcional e aparelhos elétricos; a empreitada foi adjudicada às firmas Sano-Técnica e Dário Correia; 1966 - impermeabilização do terraço e obras diversas na mesma capela; 1968 - electrificação do Refeitório; substituição de coberturas no Refeitório e Claustro de D. Afonso VI; 1969 - drenagem de terrenos na fachada S.; 1970 - restauro da cúpula da Capela do Relicário; 1970 / 1971 - substituição das caixilharias de madeira de toda a igreja por outras de chumbo, tipo vitral; construção e assentamento de vitrais nas janelas das naves e rosácea do topo S. do transepto; beneficiações diversas na Capela dos Túmulos; 1972 - ventilacão da capela de São Bernardo; restauro de estrutura e cobertura da capela de Nª Sª do Desterro; 1975 - reconstrução dos rebocos das abóbadas; 1982 - beneficiação da capela de São Bernardo; 1980 / 1981 / 1982 - obras de valorização e beneficiação, adaptação a museu; 1984 / 1985 - obras de conservação; 1986 - consolidação da escada de acesso ao relógio de sol e obras de recuperação das coberturas; 1987 / 1988 - instalação eléctrica; IPPAR: 1998 - escavações arqueológicas (intervenção em curso); 1996 / 1997 / 1998 / 1999 / 2000 - reparação da cobertura da Igreja; consolidação estrutural da ala N., claustro da Prisão e Palácio Abacial; recuperação das coberturas; beneficiação e restauro da ala S.; tratamento da envolvente a poente da Levada do Convento; aquisição de terrenos; 2001 - intervenção arquitectónica e estrutural na ala S. (celeiro): recuperação das paredes exteriores e cobertura; rede de águas e drenagens, instalação eléctrica e de telefone; conservação de azulejaria e estatuária; 2002 / 2003 / 2004 / 2005 / 2006 - requalificação da zona envolvente do Mosteiro, conforme projeto dos arquitetos Gonçalo Byrne e João Pedro Falcão de Campos.; DGPC: 2016, novembro - restauro dos sinos; 2019 - obras de requalificação da portaria e da loja do mosteiro. PARÓQUIA: 2019 - restauro do Crucificado da capela-mor. |
Observações
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*1 - a Proteção inclui especificamente os túmulos de D. Pedro e D. Inês de Castro; Zona Especial de Proteção conjunta com a Capela de Nossa Senhora do Desterro (v. PT031001010002). *2 Que ocupam o espaço do antigo Rossio da Abadia. *3 Designada por : "O Espelho do Céu". |
Autor e Data
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Luís Teixeira 1992 / Lina Marques 2002 |
Actualização
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Margarida Elias (Centro de Investigação em Arquitectura, Urbanismo e Design (CIAUD-FA/UTL)) 2013 |
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