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Edifício e estrutura Estrutura Funerário Anta
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Descrição
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Anta com câmara de 7 esteios, de grandes dimensões, conservando inteiro o nº 4; enorme chapéu tombado para o interior da câmara; corredor de que restam dois *1 esteios da fiada S.; elementos de menores dimensões aplicados junto à base dos esteios parecendo reforçá-los estruturalmente; inúmeros fragmentos dos restantes elementos da anta rodeiam a estrutura remanescente, encostando-se a ela; alguns vãos entre os esteios estão tapados com pedra solta, indiciando uma utilização relativamente recente como armazém agrícola ou abrigo para animais |
Acessos
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Sair de Castelo de Vide pela EN 246 em direcção a Portalegre / Alpalhão. Cortar à direita para a EM que conduz a Póvoa e Meadas. Cortar no primeiro cruzamento à direita (1,5 km c.). Seguindo esta EM, e após a passagem de nível (Ramal de Cáceres), 250 m c. à frente encontramos uma Az. à esquerda que nos conduz ao Monte dos Coureleiros. Percorridos 425 m c., o monumento encontra-se do lado direito da Azinhaga a 5 m c. do muro. WGS84 (graus decimais) lat.: 39,451306; long.: -7,494249 |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto de 16-06-1910, DG, 1.ª série, n.º 136 de 23 junho 1910 / Incluído na Área Protegida da Serra de São Mamede (v. PT041214020015) |
Enquadramento
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Rural, isolado, em terreno de pastagens com sobreiros, junto ao muro de uma Az., perto de um monte. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Funerária: anta |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Privada: pessoa singular |
Afectação
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Sem afectação |
Época Construção
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Época megalítica |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Época megalítica - construção. |
Dados Técnicos
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Estrutura de lajes parcialmente enterradas e encostadas de topo. |
Materiais
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Granito. |
Bibliografia
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COSTA, Pereira da, Monumentos pré-históricos. Descripção de alguns dolmens ou antas de Portugal, Lisboa, 1868; LEISNER, G., V., Die Megalithgraber der Iberischen Halbinsel, Berlim, 1959; REPENICADO, António, Apontamento da notável vila de Castelo de Vide, 1969; RODRIGUES, M. C. Monteiro, Carta Arqueológica do Concelho de Castelo de Vide, Lisboa, 1975; Grupo de Arqueologia de Castelo de Vide, O megalitismo no concelho de Castelo de Vide in Actas das 1ªs Jornadas de Arqueologia do Nordeste Alentejano), 1985, Coimbra, 1987; COELHO, Possidónio Laranjo, Terras de Odiana, Marvão e Castelo de Vide, 1988; ANDERSON, James M. e LEA, M. Sheriden, Portugal, 1001 sights an archaeological an historical guide (University of Calgary, Alberta, Canadá), London, 1994. |
Documentação Gráfica
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IHRU:DGEMN/DSID, DGEMN/DREMS; CMCastelo de Vide |
Documentação Fotográfica
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IHRU:DGEMN/DSID, DGEMN/DREMS; CMCastelo de Vide |
Documentação Administrativa
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IHRU:DGEMN/DSID; CMCastelo de Vide |
Intervenção Realizada
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Secção de Arqueologia da Câmara de Castelo de Vide: 1986 - prospecção de superfície; 1990 - escavação; 1993 - revisão. |
Observações
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*1 - curiosamente, o esteio E. desta fiada não constava na planta que a Sessão de Arqueologia da Câmara de Castelo de Vide desenhou após a escavação de 1990. Também RODRIGUES (1975) afirma "Não é perceptível a existência de qualquer corredor". Surpreende o facto desta investigadora não ter detectado o outro esteio do corredor, a menos que estivesse enterrado na altura. Por informação da Secção de Arqueologia da C. M. de Castelo de Vide, soubemos então que o esteio E. do corredor foi implantado pelo Dr. Jorge Oliveira após a escavação por ele dirigida em 1990. |
Autor e Data
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Rosário Gordalina 1991 / Domingos Bucho 1998 |
Actualização
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