|
Edifício e estrutura Edifício Residencial senhorial Casa nobre Casa nobre
|
Descrição
|
Planta poligonal irregular, composta pelo corpo principal e dois anexos, de volumes articulados e escalonados com coberturas diferenciadas em telhados de duas águas e terraços. Fachadas rebocadas e pintadas de branco, com cunhais em cantaria e rematadas em frisos e cornijas do mesmo material. Fachada principal virada a NO., com o corpo principal a evoluir em dois pisos e marcado por alto soco em alvenaria aparente. Os vãos rasgam-se simetricamente, a partir de um eixo central, composto pelo portal em arco abatido, rematado por ática e cornija curva, integrando uma pedra de armas, ladeado por dois óculos circulares emoldurados a granito e duas janelas de peitoril com molduras recortadas, rematadas em cornija em cortina e possuindo avental. No piso superior, surgem cinco janelas de peitoril, a central semelhante às anteriores, sendo as laterais rematadas por cornija curva. O corpo do lado esquerdo, ligeiramente recuado, evolui em três pisos, o superior demarcado por friso interrompido por mísulas equidistantes, sendo rasgado por vãos em arcos abatidos, os inferiores constituindo uma porta e uma janela jacente, surgindo nos superiores duas janelas de peitoril, ambas com molduras simples e avantais. O corpo do lado oposto tem um único piso e rasgado por amplo portal retangular, ladeado por dois óculos circulares. Fachadas laterais adossadas a edifícios. INTERIOR com vestíbulo no piso inferior, que acede a uma escadaria de ligação ao piso superior. |
Acessos
|
Calçada da Vigia, n.º 5-7 |
Protecção
|
Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 95/78, DR, 1.ª série, n.º 210 de 12 setembro 1978 |
Enquadramento
|
Urbano, implantado a meia encosta, a que se adapta, adossado a edifícios residenciais e integrado na malha urbana. A fachada principal abre para uma rua estreita, pavimentada a calçada de granito. |
Descrição Complementar
|
|
Utilização Inicial
|
Residencial: casa nobre |
Utilização Actual
|
Residencial: casa |
Propriedade
|
Pública: municipal |
Afectação
|
Sem afetação |
Época Construção
|
Séc. 18 |
Arquitecto / Construtor / Autor
|
ARQUITETO: Manuel Álvares. PEDREIRO: António Mendes Coutinho. |
Cronologia
|
1757, 10 julho - construção da casa por Francisco José de Sampaio e Melo, conforme risco do mestre Manuel Álvares, sendo a obra arrematada pelo mestre pedreiro António Mendes Coutinho; 1996 - o edifício pertence a Maria Isabel da Silva Loureiro; 2014, 02 abril - abertura de concurso para obras de reabilitação do edifício municipal, publicado em DR, 2.ª série, n.º 65. |
Dados Técnicos
|
Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
|
Estrutura em alvenaria e cantaria de granito, parcialmente rebocada e pintada; modinaturas, cornijas, frisos e pedra de amras em cantaria de granito; portas de madeira; coberturas em telha cerâmica. |
Bibliografia
|
ALVES, Alexandre - Artistas e Artífices nas Dioceses de Lamego e Viseu. Viseu: Governo Civil de Viseu, 2001, vol. I, pp. 89 e 218-219. |
Documentação Gráfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
|
IHRU: DGEMN/DSID |
Intervenção Realizada
|
|
Observações
|
Não foi possível visitar o interior do imóvel, a não ser o pátio interior. |
Autor e Data
|
João Carvalho 1996 |
Actualização
|
|
|
|