Pelourinho de São João do Monte

IPA.00004265
Portugal, Viseu, Tondela, União das freguesias de São João do Monte e Mosteirinho
 
Pelourinho seiscentista, de pinha piramidal, com soco quadrangular e fuste octogonal sobre base paralelepipédica.
Número IPA Antigo: PT021821190005
 
Registo visualizado 320 vezes desde 27 Julho de 2011
 
   
   

Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição monástica  Tipo pinha

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de três degraus *1, o mais baixo quase totalmente oculto pelo empedrado, com rebordo. Emerge do último degrau da plataforma, o soco ou pedestal, com moldura plana destacada inferior e superiormente. Sobre ele, o fuste de base quadrada, chanfrada nos ângulos e de secção oitavada. Como remate, peça em forma de pirâmide truncada, com a base para baixo repousando directamente sobre a coluna. Sobre ela eleva-se grimpa de ferro que atravessa o catavento metálico, em forma de galo.

Acessos

IP 3, para Molelos / Tondela / Caramulo; EN 230, ao Km 46,3, no Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.597995; long.: -8.235164

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, em superfície plana, destacado, isolado, em pequeno largo junto à via pública.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 17 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1131, 18 Julho - concessão da povoação, São João do Monte de Alcoba, ao Mestre Garino e aos seus frades; 1144 - a povoação pertence aos Cónegos de Santa Cruz de Coimbra; 1514, 06 Maio - concessão de foral novo por D. Manuel I; séc. 17 - provável construção do pelourinho; 1708 - a povoação, com 250 vizinhos; tem juiz ordinário, três vereadores, um procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o respectivo escrivão, inquiridor, contador, distribuidor, 2 tabeliães; 1758, 03 Junho - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco Fernando Gomes Leite, é referido que a povoação, com 224 vizinhos, é da comarca de Viseu e pertence ao Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra; tem juzi ordinário, que trata do cível, crime e órfãos, 2 vereadores, um procurador do concelho, todos eleitos trienalmente pela população e confirmados pelo corregedor da Comarca; tem pelourinho e mantém o título de vila; 1855 - extinção do concelho.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito; grimpa em ferro.

Bibliografia

CHAVES, Luís, Os Pelourinhos - Elementos para o seu Catálogo Geral, Lisboa, 1939; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portuguese - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, Mário Guedes, Revista da Beira Alta, vol. III, nºs. I e II, 1948; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998; http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73772 [consultado em 2 janeiro 2017].

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 24, n.º 190, fl. 1369-1376)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

*1 - a plataforma tem mais um degrau completamente soterrado e o remate encontra-se partido.

Autor e Data

Madeira Portugal 1992 / João Carvalho 1997

Actualização

 
 
 
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