Pelourinho de Canas de Santa Maria / Pelourinho de Canas de Sabugosa

IPA.00004264
Portugal, Viseu, Tondela, Canas de Santa Maria
 
Pelourinho quinhentista, de pinha embolada, com soco de três degraus quadrangulares, onde assenta o fuste de secção quadrangular e ângulos chanfrados, quadrado superiormente, dando lugar a pináculo piramidal encimado por esfera. É semelhante ao Pelourinho de Magueijinha (v. PT011805120007).
Número IPA Antigo: PT021821030002
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Judicial  Pelourinho  Jurisdição eclesiástica  

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco de três degraus quadrangulares lisos, assentes num outro degrau, encoberto pelo empedramento da via pública, apoiados por sua vez em embasamento pouco proeminente. Coluna de secção quadrada, com ângulos chanfrados em toda a altura à excepção dos extremos. O fuste apoia-se no degrau superior pelas cabeceiras dos chanfros. Na parte superior onde os chanfros se desfazem, alarga-se em listel rebordante quadrado, de reduzida altura, constituindo a base da pirâmide igualmente quadrangular, cujo tronco cortado suporta o remate igualmente de contornos arredondados mas de talhe quadrangular. Pequeno marco de pedra destacado da plataforma.

Acessos

IP3, ao Km. 111, para EN 2, em Canas de Santa Maria, no Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,551669; long.: -8,033637

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, em superfície plana, destacado, isolado em pequeno largo junto à via pública.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Judicial: pelourinho

Utilização Actual

Cultural e recreativa: marco histórico-cultural

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 16 / 17 (conjectural)

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

Séc. 16 - constitui um couto do bispado de Viseu; já era vila; final - provável construção do pelourinho; 1610 - Canas de Sabugosa já era Concelho; 1708 - a povoação, com 230 vizinhos, pertence ao bispo de Viseu; tem juiz ordinário, vereadores, um procurador do concelho, escrivão da câmara, juiz dos órfãos com o seu escrivão e um tabelião; 1758, 20 Maio - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco, Manuel de Pinho Rebelo e Seia, é referido que a povoação, com 41 vizinhos, pertence ao rei; tem juiz ordinário, que exerce, simultaneamente, o cargo de vereador, procurador e almotacé..

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

CHAVES, Luis, Os Pelourinhos - Elementos para o seu Catálogo Geral, Lisboa, 1939; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza…, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA. E. B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - Tentâmen de Inventário Geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, Mário Guedes, Revista da Beira Alta, vol III, nº. III, 1944; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 8, n.º 87, fl. 613-614)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Madeira Portugal 1992 / João Carvalho 1997

Actualização

 
 
 
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