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Edifício e estrutura Estrutura Judicial Pelourinho Jurisdição monástica Tipo bola
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Descrição
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Estrutura em cantaria de granito, composta por soco quadrangular de quatro degraus, existindo em cada canto e até à altura dos dois primeiros, um marco cilíndrico. Sobre o primeiro degrau e em cada ângulo, um cubo liga a quina do segundo degrau aos marcos cilíndricos. Coluna de fuste cilíndrico com base formada por soco quadrado e anel rebordante, tendo abertos dois furos redondos, no mesmo alinhamento vertical. Neles teriam estado engastados os ferros de sujeição e surge a inscrição de "1640" *1. Capitel delimitado inferiormente por anel que serve de base ao corpo de área crescente, donde emergem quatro pendentes cantonais, salientes, que se dilatam até aos ângulos do listel quadrado e plano, de superfície destacada, que superiormente se adelgaça no troço cilíndrico que constitui o remate, sobrepujado por uma calote esférica oca, encimada por uma esfera achatada. |
Acessos
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EN 2, ao Km 190,2, para Sabugosa, em frente, a 1,1 Km, no Largo do Pelourinho. WGS84 (graus decimais) lat.: 40.572803; long.: -8.029738 |
Protecção
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Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933 |
Enquadramento
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Urbano, em superfície plana, destacado, isolado, insere-se em pequeno largo junto à via pública. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Judicial: pelourinho |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933 |
Época Construção
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Séc. 17 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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1133, 20 Março - foi coutada ao Mosteiro do Lorvão, juntamente com Treixedo e Midões; 1514, 28 Junho - concessão de foral novo por D. Manuel I; 1640 - em duas faces do capitel estão insculpidas as datas de 1640 e 1610, que terá a ver com a sua data de edificação; 1708 - a povoação, com 200 vizinhos, é da Coroa; tem juiz ordinário, vereadores, procurador do concelho, escrivão da câmara; 1732, 08 Agosto - nas Memórias Paroquiais, assinadas pelo pároco, Alexandre Ferreira Dinis, é referido que a povoação é do rei, com juiz ordinário, que exerce toda a justiça, um vereador e um procurador do concelho; 1836 - extinção do concelho; 1939 - intervenção no pelourinho. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural autónomo. |
Materiais
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Estrutura em cantaria de granito. |
Bibliografia
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CHAVES, Luís, Os Pelourinhos - Elementos para o seu Catálogo Geral, Lisboa, 1939; COSTA, António Carvalho da (Padre), Corografia Portugueza, vol. II, Lisboa, Valentim da Costa Deslandes, 1708; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, Mário Guedes, Revista da Beira Alta, vol. VII, nº. III, 1948; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinho do Distrito de Viseu, Viseu, 1998. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID; DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 42, n.º 383, fl. 179-183) |
Intervenção Realizada
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1939 - remoção do local primitivo; restauro da plataforma com a execução de novos degraus (aproveitando algumas das pedras do antigo), dos marcos cilíndricos e dos cubos. |
Observações
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*1 - teria sido o avô do responsável pela mudança de local e restauro do monumento (Manuel Bernardo de Sabugosa, que, ao mandar avivar as datas e como as da face oriental eram praticamente ilegíveis, julgou interpretar 1610 e assim o mandou esculpir. |
Autor e Data
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Madeira Portugal 1992 / João Carvalho 1997 |
Actualização
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