Pelourinho de Vilar Seco

IPA.00004249
Portugal, Viseu, Nelas, Vilar Seco
 
Memória de pelourinho novecentista, de gaiola octogonal, com soco octogonal de três degraus, fuste octogonal e remate em gaiola de proporções atarracadas, encimado por elemento heráldico. O monumento protótipo parece ter sido o Pelourinho de Chãs de Tavares (v. PT021806030003).
Número IPA Antigo: PT021809060005
 
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Registo

 
Edifício e estrutura  Estrutura  Comemorativo  Memória de pelourinho    

Descrição

Estrutura em cantaria de granito, composta por soco octogonal de três degraus escalonados, rectilíneos, estando o primeiro semi-enterrado no pavimento, onde assenta fuste prismático, sem base, de oito faces lisas. Remate em gaiola aberta de oito colunelos baixos, assentes em taça octogonal, côncava, moldurada inferior e superiormente. Cobertura em cúpula poligonal coroada por moldura circular e duas esferas escalonadas, sobrepostas em pináculo.

Acessos

Largo Dr. Fortunato de Almeida. WGS84 (graus decimais) lat.: 40,560267; long.: -7,865267

Protecção

Categoria: IIP - Imóvel de Interesse Público, Decreto n.º 23 122, DG, 1.ª série, n.º 231 de 11 outubro 1933

Enquadramento

Urbano, ao centro de amplo largo formado pela confluência de três estradas, com ligeira inclinação para S. Em destaque, isolado, com algumas construções circundantes, degradadas.

Descrição Complementar

Utilização Inicial

Comemorativa: memória de pelourinho

Utilização Actual

Comemorativa: memória de pelourinho

Propriedade

Pública: estatal

Afectação

Autarquia local, Artº 3º, Dec. nº 23 122, 11 Outubro 1933

Época Construção

Séc. 20

Arquitecto / Construtor / Autor

Desconhecido.

Cronologia

1514 - foral novo concedido a Senhorim, de que Vilar Seco era sede concelhia, proporcionando a construção do pelourinho manuelino original, com casa da Câmara, pelourinho, roda dos expostos e cadeia; 1765 - uma Correição refere-se ao Pelourinho como local de afixação de editais; 1758, 07 Outubro - nas Memórias Paroquiais, assinada pelo pároco Luís de Abrantes Monteiro, é referido que a povoação, com 106 vizinhos, é do rei; tem juízes ordinários, câmara e pelourinho, sendo cabeça de concelho; 1852 - suprimido o Concelho de Senhorim e criado o de Nelas, ao qual Vilar Seco ficou sujeito, motivo provável da posterior destruição do monumento; 1863, 3 Dezembro - a Câmara de Nelas paga uma empreitada de obras no edifício da cadeia, transferida, alguns anos mais tarde, para Nelas, para a casa de D. Ana Pais de Brito, sendo construído um novo edifício no final do séc. 19; 1949 - a reconstrução foi levada a efeito por iniciativa de Eurico Loureiro Amaral, Presidente da C. M. de Nelas, baseada na única peça que restava do pelourinho original (a base da gaiola, em muito mau estado) e num desenho conjectural de Henrique A. Loureiro.

Dados Técnicos

Sistema estrutural autónomo.

Materiais

Estrutura em cantaria de granito.

Bibliografia

LOUREIRO, José Pinto, Concelho de Nelas - subsídios para a história da Beira, 3.ª ed., Nelas, Câmara Municipal de Nelas, 1988; MALAFAIA, E.B. de Ataíde, Pelourinhos Portugueses - tentâmen de inventário geral, Lisboa, Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1997; REAL, Mário Guedes, Pelourinhos da Beira Alta, Vilar Seco, Rev. Beira Alta, Vol. XV, Viseu, 1956, pp. 327-339; SOUSA, Júlio Rocha e, Pelourinhos do Distrito de Viseu, Viseu, 1998.

Documentação Gráfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Fotográfica

IHRU: DGEMN/DSID

Documentação Administrativa

DGARQ/TT: Memórias Paroquiais (vol. 43, n.º 505, fl. 555-556)

Intervenção Realizada

Nada a assinalar.

Observações

Autor e Data

Madeira Portugal 1991 / Lina Marques 1996

Actualização

 
 
 
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