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Edifício e estrutura Estrutura Transportes Ponte / Viaduto Ponte pedonal / rodoviária Tipo arco
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Descrição
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Ponte de tabuleiro em cavalete acentuado, no sentido norte - sul, precedido de curva em ambas as margens, assente em dois arcos de volta perfeita, de tamanho desigual, o maior com 10,60 m e 7,70 m de altura e o menor com apenas 1,70 m e 3,30 m de altura, com aduelas regulares e almofadadas. A estrutura, em alvenaria de pedra seca irregular, tem a zona inferior e a curvatura dos arcos em silhares bem aparelhados, mas o enchimento do arco e das enjuntas é feito com pedra miúda disposta horizontalmente; entre os arcos possui talha-mar prismático, a montante, e talhante retangular a jusante. No intradorso dos arcos existem orifícios para encaixe do cimbre. O pavimento é formado por grandes lajes irregulares, protegido por guardas plenas, em lajes de cantaria. |
Acessos
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Castro Laboreiro, Assureira; caminho a partir da CM. 1160. WGS84 (graus decimais) lat.: 42,003166; long.: -8,164062 |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto nº 1/86, DR, 1.ª série, n.º 2 de 03 janeiro 1986 / Incluído no Parque Nacional da Peneda do Gerês |
Enquadramento
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Rural, isolado, implantação harmónica no Parque Natural da Peneda do Gerês. Ergue-se a cerca de 110 m a este do caminho municipal, sobre o rio Laboreiro, num ambiente bucólico, desenvolvendo-se no seu enfiamento e em ambas as margens calçada, ao que parece romana, de razoável extensão e em bom estado de conservação. Os arcos apoiam-se nos afloramentos graníticos existentes das margens. A cerca de 200 m e perto da estrada, ergue-se a Ponte de Assureira / Ponte de São Brás (v. IPA.00004140) e a Capela de São Brás. |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Transportes: ponte |
Utilização Actual
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Transportes: ponte |
Propriedade
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Pública: municipal |
Afectação
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Sem afetação |
Época Construção
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Séc. 01 / Época medieval (conjetural) |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Séc. 01 - Época provável da construção da ponte; Época medieval - reconstrução da ponte, conferendo-lhe o aspeto atual; 1758, 11 maio - referência à ponte da Assureira, em cantaria, pelo padre Inácio Ribeiro Marques nas Memórias Paroquiais da freguesia. |
Dados Técnicos
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Sistema estrutural de paredes portantes. |
Materiais
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Estrutura em granito em aparelho "incertum" e almofadado. |
Bibliografia
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ARAÚJO, José Rosa de - Caminhos velhos e Pontes de Viana e Ponte de Lima. Viana do Castelo: 1962; ALMEIDA, Carlos Alberto Ferreira de - Alto Minho. Lisboa: 1987; CAPELA, José Viriato - As freguesias do distrito de Viana do Castelo nas Memórias Paroquiais de 1758. Braga: Casa Museu de Monção; Universidade do Minho, 2005; FONTES, Luís - Ponte Nova ou da Cava da Velha (http://www.geira.pt/arqueo/html/sitio81.html), [consultado em 08 setembro 2015]; RIBEIRO, Aníbal Soares - Pontes Antigas Classificadas. Porto: Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território; Junta Autónoma das Estradas, 1998; RODRIGUES, Aníbal - Pontes Romanas e Românicas de Castro Laboreiro, Melgaço: Câmara Municipal de Melgaço, 1985; S.A. - "Seis Pontes Classificadas em Castro Laboreiro". O Diário. Lisboa: 4 maio 1987. |
Documentação Gráfica
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Documentação Fotográfica
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DGEMN:DSID, SIPA |
Documentação Administrativa
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Intervenção Realizada
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Observações
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A designação de Ponte Nova indica a existência de uma outra mais antiga construída no local ou nas suas imediações, podendo apontar para a Ponte de São Brás ou da Assureira. A Ponte Nova ligava a via romana que entra em Espanha pela Portela do Homem, passando por Estrimo (Espanha), Ameixoeira, Porto do Vaga e Assureira - Cova da Velha - Varziela - Castro Laboreiro. |
Autor e Data
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Paula Noé 1992 |
Actualização
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Paula Noé 1998 |
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