Castelo e Muralhas de Trancoso / Castelo e cerca urbana de Trancoso
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Portugal, Guarda, Trancoso, União das freguesias de Trancoso (São Pedro e Santa Maria) e Souto Maior |
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Castelo românico e muralha urbana gótica, de defesa passiva. Cidadela com traçado ovalado irregular, dotada de torres de planta rectangular e quadrangular adossadas pelo exterior e com merlões pentagonais. Torre de menagem moçárabe, com planta quadrangular, volume tronco-piramidal e porta em arco de ferradura, mostrando afinidades com Torre de Dona Urraca em Covarrubias, Burgos (BARROCA, 1991). Cerca urbana de traçado irregular, conjugando forma oval e quadrada. Integra torres de planta quadrada adossadas ao lado externo. Portas principais em arco quebrado e ladeadas por torreões de planta quadrada. Postigos em arco pleno. Cisterna acessível através da escada. Ruínas de Capela de Santa Bárbara numa das torres do castelo. Figura de cavaleiro gravada na Porta do Carvalho. |
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Número IPA Antigo: PT020913170002 |
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Registo visualizado 4176 vezes desde 27 Julho de 2011 |
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Edifício e estrutura Edifício Militar Castelo e cerca urbana
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Descrição
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Perímetro urbano muralhado com traçado irregular, tendencialmente oval a N. e quadrangular a S., integrando quatro portas e três postigos. Portas d'El Rei: orientadas a SO., ladeadas por dois torreões de planta quadrada, com embasamento biselado; compostas por duplo arco, o interior quebrado e o exterior abatido, exibem as armas reais e municipais no pano murário superior, por sua vez rematado por merlões pentagonais. Portas do Prado: viradas a NO. e idênticas às anteriores, incluem no vão interno duas portas em arco quebrado. Porta do Carvalho ou de João Tição: aberta a N., possui arco quebrado, notando-se no lado exterior figura em relevo representando cavaleiro com estandarte. Porta de São João: orientada a E., dela apenas subsiste o local e um dos panos muralhados laterais. Porta da Traição: aberta a N., apresenta arco quebrado. Postigo do Olhinho do Sol: semelhante à anterior. Postigo do Boeirinho: virado a NO., mostra exígua abertura em arco pleno. O circuito muralhado conserva ainda quatro torres adossadas ao lado externo e concentradas na zona NO. (Portas do Prado): têm planta quadrada ou rectangular, com embasamento escalonado, seteiras ao nível do adarve e merlões pentagonais (à excepção de uma delas). O Castelo apresenta traçado oval irregular, definido por muralhas dotadas de algumas bombardeiras e coroadas por merlões pentagonais. O acesso é feito através da porta em arco quebrado aberta a O.. Inclui seis torres de planta rectangular adossadas pelo exterior, providas de seteiras e merlões pentagonais. Exceptua-se a torre virada a E., de planta quadrada e integrando as ruínas da Capela de Santa Bárbara (capela-mor com duplo arco de volta inteira). Por último, a Torre de Menagem, interceptada pela muralha no flanco SE., tem planta quadrangular, formando um volume tronco-piramidal. O acesso é feito através de porta rasgada ao nível do adarve, exibindo arco em ferradura com as impostas decoradas por motivos geométricos. Desprovida de seteiras, mantém o remate com merlões pentagonais. O recinto inclui cisterna acessível através de escada com dois lanços de degraus. |
Acessos
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Avenida Engenheiro José Frederico Ulrich |
Protecção
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Categoria: MN - Monumento Nacional, Decreto nº 7 586, DG, 1ª série, nº 138 de 08 julho 1921 / ZEP, Portaria, DG, 2ª série, nº 285 de 10 dezembro 1955 *1 |
Enquadramento
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Urbano e paisagem rural. Cerca muralhada implantada em zona planáltica, na encosta oriental da Serra da Lapa, a 858 metros de altitude, sobre a nascente da Ribeira de Trancoso e o Rio Távora, englobando núcleo urbano (v. PT020913170015). Não apresenta construções adossadas pelo lado exterior, sendo circundada por via perimetral. As portas principais encontram-se marcadas por cruzeiros e capelas (v. PT020913170008). Para o lado E., divisa-se o Castelo de Pinhel (v. PT020910170006), para S., os Castelos de Celorico da Beira (v. PT020903160001) e da Guarda (v. PT020907420003) e, para N., o Castelo de Moreira de Rei (v. PT020913120004). |
Descrição Complementar
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Utilização Inicial
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Militar: castelo e cerca urbana |
Utilização Actual
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Cultural e recreativa: monumento / Cultural e recreativa: marco histórico-cultural |
Propriedade
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Pública: estatal |
Afectação
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DRCCentro, Portaria n.º 829/2009, DR, 2.ª série, n.º 163 de 24 agosto 2009 |
Época Construção
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Séc. 10 / 12 / 13 / 14 / 15 / 16 |
Arquitecto / Construtor / Autor
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Desconhecido. |
Cronologia
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Hipotética existência de castro, depois romanizado; 960 - citado entre os castelos de D. Flâmula, tendo sido doado ao mosteiro de Guimarães; 997 - foi tomado por Almançor; séc. 11 - edificação da base e porta da torre, depois adaptada à função de menagem (BARROCA, 1991); 1059 - reconquista por Fernando I o Magno; 1131 - cercado e ocupado pelo rei almóada de Badajoz; 1140 - destruído pelos mouros; 1148 - bula confirmando o castelo na posse do arcebispo de Braga; 1155 - voltou a ser cercado pelos almóadas; 1160 - D. Afonso Henriques reconquistou definitivamente o castelo de Trancoso; 1173 / 1185 - provável (re)construção do castelo na sequência da atribuição do foral e doação aos Templários; séc. 13, 2ª metade - hipotético início da ampliação da cerca urbana, ainda no reinado de D. Afonso III (troço mais antigo entre as Portas do Carvalho e de São João CAMPOS, 1951); 1217 - D. Afonso Ii confirma o foral de Trancoso dado por D. Afonso Henriques; 1297, a partir de - provável renovação do castelo e incremento da construção da nova cerca; 1370 - população pede autorização para ser auxilida pelas populações vizinhas para a construção de torres, barbacã e fosso, caramanchões e galeria de defesa; 1377 - V. N. Foz Coa obrigada a pagar anaduva para obras de fortificação, provavelmente a renovação da alcáçova e conclusão da muralha; 1385 - cerco castelhano, destacando-se a acção do alcaide Gonçalo Vasques Coutinho no combate de São Marcos; 1391 - confirmação do foral e início da reparação das muralhas; 1422 - no Rol dos Besteiros, é referida a existência de 3834 habitantes; 1441 - o Regente D. Pedro encarrega o 1º conde de Marialva e alcaide-mor, Vasco Fernandes Coutinho, do corregimento do castelo, doando a colheita da Vila para custear as obras; 1496 - na Inquirição, é referida a existência de 812 habitantes; 1527 - no Numeramento, é referida a existência de 2042 habitantes; 1530 - criação do ducado a favor do Infante D. Fernando e reparação das fortificações; 1536 - construção da torre junto á Porta do Carvalho, onde existia nicho com imagem de Nossa Senhora da Graça e inscrição; 1556 - D. João de Mascarenhas é nomeado alcaide de Trancoso; 1704 - reparações pontuais nas muralhas e aquartelamento das tropas do Marquês de Minas; 1732 - memórias paroquiais referem vestígios de barbacã entre as Portas de São João e da Traição; a cerca possuía quinze torres; 1736 - autorização régia para um particular encostar casas à muralha; 1796 - construção de depósito de munições no castelo (GOMES, 1996); 1809 - chegada de Beresford, aquartelando tropas no Castelo, Casas da Mordomia, Convento dos Frades e casas particulares; 1810 - saque e incêndio da vila; 1812 - William Beresford, primeiro Conde de Trancoso, teve aqui quartel general; 1843 - interrupção da muralha junto à R. Chã (Portas Novas); 1850 - adaptação do paiol instalado nas ruínas da Capela de Santa Bárbara e de outro edifício existente no castelo para Teatro de Santa Bárbara, por iniciativa do Conde de Tavarede; séc. 19, 2ª metade - generaliza-se o adossar de construções particulares à muralha; 1861 - Câmara manda pavimentar ruas com pedra das muralhas; 1885 - demolição da torre junto à Porta do Carvalho; séc. 19, fins - mutilação dos arcos das Portas do Rei e do Prado; 1902 - demolição das Portas de S. João; 1914 - reconstrução do canto S. da torre de menagem (CORREIA, 1989); 1916 - proposta municipal para demolição do Boeirinho; 1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126; 2006, 26 Setembro - apresentação do projecto de reabilitação do castelo, da autoria do arquitecto Gonçalo Byrne, que prevê a demolição do antigo depósito de água no interior do castelo e feitura de um novo acesso ao edifício, com escada e rampas; criação de sanitários e de um posto de vendas e informação; o projecto prevê a instalação de um miradouro virtual na torre de menagem. |
Dados Técnicos
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Paredes autoportantes, abóbada de berço; abóbada de berço quebrado. |
Materiais
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Granito; cantaria; aparelho isódomo; revestimento inexistente. |
Bibliografia
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HENRIQUES, João Baptista, Corografia Lusitana e República Portuguesa, Lisboa, 1691 (BNL Ms. 38); COSTA, António Carvalho da, Corographia Portugueza, Lisboa, 1708; HERCULANO, Alexandre, Apontamentos de Viagem, (1853), Lisboa, 1986, pp. 136-137; SIMÕES, Augusto Filipe, Escriptos diversos, Coimbra, 1888; CAMPOS, Norberto de, Monografia de Trancoso, in Almanaque e Anuário de Trancoso, 1915 a 1917; BEÇA, Humberto, Castelos de Portugal, Castelos da Beira Histórica, Porto, 1922; MOREIRA, David Bruno Soares, Terras de Trancoso, Porto, 1932; ALMEIDA, João de, Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses, Lisboa, 1945; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1955, Lisboa, 1956; Ministério das Obras Públicas, Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1956, Lisboa, 1957; Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, Lisboa, s.d., vol. 32, pp. 461-481; PERES, Damião, A Gloriosa História dos Mais Belos Castelos de Portugal, Porto, 1969; TEIXEIRA, Irene Avilez, Trancoso, Terra de Sonho e Maravilha, Trancoso, 1982; CORREIA, Joaquim Manuel Lopes, Trancoso (Notas para uma Monografia), 2ª ed., Trancoso, 1989; BARROCA, Mário, Do Castelo da Reconquista ao Castelo Românico (Séc. IX a XII), in Portugália, Porto, nova série, vol. XI - XII, 1990 / 1991, pp. 89 - 135; Plano de Salvaguarda do Centro Histórico de Trancoso - Gabinete Técnico Local, Trancoso, 1991; FERREIRA, Maria do Céu Crespo, Subsídios para o Estudo do Habitat Fortificado em Portugal, in I Simpósio Peninsular sobre Fortificações Medievais (realizado em Trancoso), 1990 (no prelo); GONÇALVES, Luís Jorge Rodrigues, Os castelos da Beira interior na defesa de Portugal (séc. XII - XVI), [dissertação de mestrado], Lisboa, Faculdade de Letras de Lisboa, 1995; GOMES, Rita Costa, Castelos da Raia. Beira, Lisboa, 1997; FIGUEIREDO, Jorge de, Trancoso - 10 anos de cultura (1986-1996), Trancoso, 1997; PERESTRELO, Manuel Sabino G. e FERREIRA, Maria do Céu Crespo, Fortificações e caminhos medievais no Médio Côa, in Mil Anos de Fortificações na Península Ibérica e no Magreb (500 - 1500): Actas do Simpósio Internacional sobre Castelos, Lisboa, 2001, pp. 885-893; SARMENTO, Júlio, Trancoso abre as muralhas ao turismo, in Arquitecturas, 05 Fevereiro 2006; FERREIRA, Paula, Trancoso aguarda financiamento da Administração Central - projecto de valorização e consolidação do Castelo, in Nova Guarda - Principal, 27 Setembro 2006. |
Documentação Gráfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Fotográfica
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IHRU: DGEMN/DSID |
Documentação Administrativa
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IHRU: DGEMN/DSID, DGEMN/DSARH |
Intervenção Realizada
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DGEMN: 1939 - reconstrução e consolidação de paredes em alvenaria, construção de ameias, cintagem de betão armado, refechamento de juntas, escavação e remoção de terras; 1940 - reconstrução e consolidação de paredes em alvenaria, cintagem de betão armado, construção e assentamento de ameias; escavação e remoção de terras; 1941 / 1944 - consolidação e reconstrução de muralha em cantaria; cintagem de betão armado; construção e assentamento de ameias; 1945 - execução da armação do telhado e respectiva cobertura, pavimentos e escadas de madeira, assentamento de portas em madeira, escavação de terras para regularização de pisos; 1946 - construção de muralhas em cantaria, construção da armação do telhado e respectiva cobertura na Torre de Menagem; escavação de terras para regularização de pisos; 1954 - obras de restauro e consolidação de panos de muralha no Castelo e em diversos locais; limpeza de panos de muralha, incluindo tomada de juntas e regularização de paredes, construção de passadiços lajeados sobre o pano de muralha junto á R. Castro Lopes, arranjo geral do terreno do Castelo e limpeza da Cisterna, reparação geral da cobertura e remate das paredes da capela adossada ás muralhas do Castelo; 1955 - montagem do Cruzeiro apeado, junto á porta do Castelo; regularização do terreno no interior do castelo; apeamento e reconstrução parcelar de panos de muralha, tomada de juntas, construção de passadiços lajeados sobre a muralha e reconstrução dos parapeitos; 1956 - obras de consolidação e restauro das Portas de D. Dinis: apeamento de silhares nas muralhas e torres da porta, na face exterior da muralha voltada e R. Corredoura e nas escadas da muralha, cintagem de betão armado; 1957 - apeamento de panos de muralha e sua reconstrução a E. das Portas do Rei; limpeza e regularização do terreno junto às muralhas; 1959 - apeamento de dois prédios adossados à muralha; apeamento e reconstrução de panos de muralhas, junto à R. Castro Lopes; limpeza e tomada de juntas; 1961 - apeamento e reconstrução de panos de muralha junto á R. Castro Lopes; limpeza e tomada de juntas; 1963 - consolidação de passadiços e dos remates junto às muralhas na zona reconstruída; apeamento e reconstrução de panos de muralha junto ás Portas de D. Dinis; limpeza de panos de muralha; demolição de casas adossadas à muralha; 1964 - demolição de casa adossada à muralha; apeamento e reconstrução de troço de muralha a S.; 1965 / 1966 - reconstrução de pano de muralha; refechamento de juntas e limpeza dos paramentos; 1968 - obras de consolidação na torre de menagem e torre NE.: apeamento e reconstrução de panos de muralha em cantaria; 1969 - obras de consolidação na torre de menagem: apeamento e reconstrução de panos de muralha, nivelamento e regularização de pisos, limpeza e tomada de juntas; 1970 - obras de recuperação: execução do forro em madeira e respectiva cobertura na torre SO.; execução de escada metálica para a torre SO.; ligação à rede eléctrica, de água e de esgotos; colocação de porta na entrada do Castelo; 1987 - demolição e construção de novas instalações sanitárias; Câmara Municipal de Trancoso / IPPAR: 1995 / 1996 / 1997 / 1998 - obras de valorização da envolvente das muralhas, com projecto do arquitecto António Menéres; 2002 - recuperação e reconstrução de troços de muralha. |
Observações
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*1 - Zona Especial de Proteção conjunta do Castelo e Muralhas de Trancoso (v. IPA.00004056) e Capela de Santa Luzia (v. IPA.00001519). |
Autor e Data
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Margarida Conceição 1992 / 1998 |
Actualização
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